Chile elegerá Assembleia Constituinte

O povo chileno vai às urnas no segundo domingo de abril para eleger os deputados que terão o mandato para redigir uma nova Constituição e enterrar a herança herdada da ditadura militar (1973-1990). Isto é uma conquista do movimento iniciado em 2019, “estallido”, como dizem os chilenos, que tomaram as ruas para pôr abaixo a política de Pinochet, mantida nos 30 anos após a queda do ditador.

Originalmente foi uma manobra do governo Piñera para conter as mobilizações – a Convenção Constitucional, está prevista no Acordo de Paz, assinado após a greve geral de 12 de novembro de 2019 -, mas o tiro saiu pela culatra. No plebiscito de 25 de outubro de 2020, a esmagadora maioria votou por uma nova Constituição a ser feita por uma Convenção com 100% de deputados eleitos para este fim (e não 50% dos atuais e 50% de eleitos).

Em sua luta o povo chileno expressou um grande rechaço aos partidos tradicionais identificando-os com a preservação da política da ditadura. Candidaturas independentes, e principalmente as identificadas com a mobilização desde o ”estallido”, ainda que tenham que superar vários obstáculos que lhe são impostos, têm grande receptividade junto à população.

Fonte: O Trabalho

Pai do prefeito JHC é quem manda na gestão financeira de Maceió

O site 082 noticia denunciou que o assessor de João Caldas assumiu a diretoria do Fundo de Saúde da capital. Segue a matéria:

Apesar de não ter aparecido em eventos públicos durante a campanha de JHC para prefeito de Maceió, o pai dele, João Caldas, não está fora da gestão do filho. Abocanhou de primeira a diretoria financeira do Fundo de Saúde da Secretaria de Saúde de Maceió, colocando lá Vanderlei Vieira, um fiel assessor desde o seu mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Alagoas.

Vanderlei também acompanhou João Caldas em seu mandato na Câmara Federal, onde o parlamentar acabou, em 2018, condenado pela Justiça Federal na Máfia das Sanguessugas, um escândalo nacional envolvendo a compra de ambulâncias e recursos de emendas parlamentares, em esquema de propina supostamente paga a deputados.

A operação da Polícia Federal foi deflagrada em 2006. Segundo as investigações, o grupo liderado pelos empresários Luiz Antônio Vedoin e Darci Vedoin, donos da Planam, pagava propina a parlamentares em troca de emendas destinadas à compra de ambulâncias e materiais hospitalares.

Ainda de acordo com a denúncia, um grupo de parlamentares viabilizava a aprovação das emendas e intercedia nas prefeituras para direcionar as licitações para as empresas da família Vedoin vencerem as disputas. Os pagamentos eram feitos muitas vezes por meio de intermediários para dificultar a identificação dos envolvidos.

Condenado por suposta participação em crime de ordem pública, na área da saúde, o ex-deputado João Caldas, o pai do prefeito de Maceió, está no controle das finanças da Secretaria Municipal de Saúde, por meio de um apadrinhado de sua extrema confiança. Vanderlei cuida ainda das rádios dos Caldas em Maceió e interior do estado.

João Caldas foi deputado federal por dois mandatos, de 1999 a 2006.

Fonte: 082noticia

Mais uma fábrica vai fechar no Brasil, dessa vez é a Sony que irá embora

Filial da multinacional japonesa em Manaus produz câmeras, máquinas fotográficas e aparelhos de TV

A Sony Brasil, filial da multinacional japonesa, comunicou hoje o fechamento de sua fábrica em Manaus no final deste mês. Com isso será interrompida a produção de eletrônicos como aparelhos de TV, câmeras, máquinas fotográficas e equipamentos de áudio. A distribuição e vendas desses produtos serão interrompidas no meio do ano.

Os demais negócios do Grupo Sony, como o videogame PlayStation, que é importado, seguirão no mercado brasileiro com sua rede de assistência técnica.

A filial da multinacional japonesa já havia comunicado o fechamento da fábrica em setembro passado. Na época, informou também a demissão dos seus 220 funcionários. A fábrica operou durante 36 anos. Mas a empresa chegou ao Brasil em 1972.

Assim que a Sony anunciou o fechamento de sua fábrica na capital do Amazonas, o governo de Jair Bolsonaro teria tentado reverter a decisão. Incumbido da tarefa, o Ministério das Comunicações não conseguiu concretizar o plano.

De acordo com a revista Época, o relato havia sido feito no Twitter por um assessor de imprensa, mas o post acabou apagado pouco depois que tem entre seus clientes a multinacional que, então, prontamente encaminhou a demanda ao setor responsável.

Com o anúncio, a Sony é a segunda empresa a fechar as portas no Brasil. Em 11 de janeiro, a montadora Ford anunciou sua saída do Brasil. Em 2019 a empresa havia fechado a fábrica de São Bernardo, no ABC paulista, mas mantinha as unidades de Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE).

No total, as fábricas somam 5 mil trabalhadores.

Fonte: Rede Brasil Atual

Empregados da Ebserh reivindicam integridade de seus salários

Em dia nacional de luta, 01/03, trabalhadores protestaram contra ameaça de corte de 27% da remuneração. Empregados públicos que atuam na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19 dizem estar desvalorizados, há dois anos sem reajuste

Em um momento em que os números da pandemia de Covid-19 crescem em quase todos os estados brasileiros, colocando a população e, principalmente, os trabalhadores da saúde e de serviços essenciais em risco, o Governo Federal desvaloriza os empregados que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Em dia nacional de luta, trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) protestaram pela integridade de seus salários.

Há dois anos sem reajustes, os empregados públicos estão sob ameaça de perderem 27% de seus salários, caso a proposta do Governo de corte no benefício de insalubridade seja executada. Reajustes não estão previstos, nem pela taxa de inflação. Nesta segunda-feira, 1º, trabalhadores e trabalhadoras de todo o País se mobilizaram nas redes e, em alguns casos, nas ruas, respeitando os protocolos sanitários.

Empregados em risco de vida

Debaixo de muita chuva, os empregados do complexo hospitalar da Universidade Federal do Ceará (UFC), com apoio de sindicatos locais aliados, manifestaram-se pela valorização de seus trabalhos e colegas. Foram expostas faixas com os dizeres “Quem cuida merece cuidado” e balões simbólicos do luto foram soltos. Falas de mobilização foram feitas, destacando a responsabilidade da empresa com seus trabalhadores.

Andrea Quintela, membro da Comissão Nacional do Acordo Coletivo de Trabalho e empregada da Ebserh-CE, diz estar preocupada com a ameaça de corte salarial. “Num momento tão delicado como este, de pandemia, estamos arriscando nossas vidas pela população, mas o governo quer reduzir R$ 1 mil do nosso salário”, compartilha. “O Governo está ignorando os profissionais de saúde, os heróis e heroínas deste momento. Está ignorando a pandemia”, complementa.

ACT na Justiça

Neste 1º de março, completa-se um ano de atraso da assinatura do ACT 2020-2021, que hoje tramita do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Hoje, as partes deveriam assinar o ACT 2021-2022. Segundo os empregados da Ebserh, o atraso é culpa da empresa, que ignora o diálogo com os trabalhadores. Segundo Quintela, o benefício de insalubridade é inegociável e os empregados seguirão em mobilização, conscientizando a categoria de necessidade de luta para preservação de seus direitos conquistados.

Fonte: Condsef

Flávio Bolsonaro compra mansão de 6 milhões de reais em Brasília

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) comprou uma mansão de quase 6 milhões de reais no bairro nobre do Lago Sul, em Brasília (DF). Segundo o registro do negócio em cartório, o imóvel tem 2,4 mil m² e foi adquirido em 29 de janeiro deste ano.

Os compradores são Flávio e sua esposa, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, segundo informação revelada pelo site O Antagonista e pelo jornal O Globo. A responsável por vender a mansão é a RVA Construções e Incorporações.

Conforme a certidão do imóvel, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro optou por um financiamento para pagar 3,1 milhões de reais, em 360 prestações mensais. O salário de um senador no Brasil é de 33.763 reais.

O Zero Um, protagonista do caso da rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, é acusado pelo Ministério Público do estado dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e de liderar uma organização criminosa.

Esse processo foi retirado da 27ª Vara Criminal após a defesa do parlamentar obter uma vitória no Tribunal de Justiça do Rio, que concedeu foro privilegiado ao ex-deputado estadual e enviou para a segunda instância a apuração. A decisão foi tomada dias após o MP prender o operador do esquema, Fabrício Queiroz, policial militar aposentado, ex-assessor na Alerj e amigo de Jair Bolsonaro.

No último dia 23, a maioria da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça votou para acolher um dos pedidos da defesa de Flávio e anular a quebra do sigilo bancário do parlamentar no âmbito da rachadinha.

Fonte: Carta Capital

O Peso do Legislativo

Roberto Simiqueli é economista, Mestre em Ciência Política e Doutor em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas.

Num longínquo Fevereiro de 1788, alguns dos luminares da política norte-americana discutiam o tema da separação dos poderes a partir da publicação da edição de número 51 dos artigos d’O Federalista. Essa publicação, em particular, é notória pela apresentação de um conceito de suma importância para as democracias contemporâneas – o estabelecimento de alguma medida de equilíbrio entre os poderes a partir do exercício de pesos e contrapesos (checks and balances) entre as vontades das autoridades investidas no executivo, legislativo e judiciário. Ecoando os sentimentos filosóficos da época, Madison, Hamilton e Jefferson visualizavam esse dispositivo como uma forma de coibir as ambições, brios e ímpetos dos homens públicos; a complexa interação entre uma gama de interesses potencialmente antagônicos, no seio do aparelho estatal, atuaria em dissuasão a pretensões tirânicas dos indivíduos ou facções que poderiam tomar de assalto a jovem democracia norte-americana.

Mais de dois séculos após a publicação desse argumento n’O Federalista, sua lembrança soa quase anedótica. Há os absurdos do imperialismo estadunidense (como a recente ofensiva militar na Síria, agora empreendida pelos democratas – supostamente progressistas até algumas semanas atrás), o  legado prático e discursivo de Donald Trump e o espetáculo autoritário da invasão do capitólio. Mas esses acontecimentos são facilmente eclipsados pela conjuntura política brasileira – afinal, nada poderia estar mais distante da proposta de pesos e contrapesos do que a farsesca eleição de Artur Lira e Rodrigo Pacheco à presidência da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente.

Um observador desavisado poderia enquadrar os episódios dessa temporada da política brasileira como uma reprise do que temos assistido desde “O Grande Acordo, com o Supremo, com Tudo”, mas há alguns detalhes que não podem ser evitados, a risco de continuarmos a nos debater em vão contra a arrancada do autoritarismo tupiniquim. As recentes eleições à Presidência da Câmara e do Senado são representativas da consolidação do bolsonarismo como força política institucionalizada, de uma sinistra convergência desse matiz autoritário com o fisiológico centrão e (o que deveria causar ainda mais alerta) do esgotamento de estratégias convencionais de enfrentamento à selvageria bolsonarista.

Até a ratificação da vitória de Bolsonaro no parlamento, a necropolítica do capitão caminhava sobre a corda bamba. A absoluta inépcia na administração da crise social, econômica e sanitária ocasionada pela pandemia global de Covid-19 impunha pesado impacto sobre a aprovação do presidente, ao passo que o nada surpreendente despreparo de Paulo Guedes provocava manifestações contritas de banqueiros e empresários arrependidos. Motivados, provavelmente, pela rejeição aos principais referenciais da esquerda brasileira, Maia e os decanos do STF faziam vista grossa aos abusos bolsonaristas, seja no consistente engavetamento de pedidos de impeachment, seja na manifestação cordata por notas de repúdio face a ameaças abertas à democracia. Por suas próprias ambições, os poderes que deveriam disciplinar a atuação escatológica do executivo se abstiveram de exercer sua função enquanto pesos e contrapesos.

Lira e Pacheco, por outro lado, representam uma notável inflexão, já que não se trata mais da leniência na manutenção do equilíbrio institucional entre os poderes, mas de seu abandono tout court. E veja, não é como se as alternativas se propusessem a algo diverso disso: quando arguido pela bancada do Roda Viva de 25.01.2021 sobre seu compromisso na formação de uma frente de oposição à candidatura de Lira, Baleia Rossi respondia que havia concordado em ler (sim, ler) todos os pedidos de impeachment que fossem encaminhados à Presidência da Câmara, caso eleito. Com isso, obteve o apoio de importantes partidos de esquerda (apesar do DEM de Maia ter se reunido em torno da figura de Lira às vésperas da votação).

Lira, em particular, sinaliza para um aparente diálogo com os governadores e a sociedade civil nos últimos dias. Em tweets recentes, o parlamentar evidencia sua preocupação com o recrudescimento da pandemia. Logicamente, em resposta ao agravamento das estatísticas referentes a contágio e óbitos, agenda uma nova rodada de reuniões. Para tratar da escalada dos casos? De novas medidas de isolamento social? Da criação de frentes de trabalho para contenção das novas cepas e variantes do vírus? Não – Lira se encontrou com a Febraban em 26.02 para discutir o imperativo das reformas, e convocou os governadores e a Comissão Mista de Orçamento “para ouvir como o orçamento pode ajudar na superação da pandemia”. A primeira pauta do recentemente eleito presidente da câmara é condicionar a resposta à crise à submissão dos instrumentos de política fiscal ao mercado financeiro.

Essa movimentação evidencia o resgate do discurso neoliberal de defesa da austeridade fiscal presente nas posições e destaques da direita durante a votação da PEC do Orçamento de Guerra (PEC 10/2020), em Maio de 2020, e na dantesca defesa recente (Agosto de 2020) do teto de gastos (PEC 55/2016), ponta de lança da ofensiva ortodoxa sobre as finanças públicas. Em repetidas ocasiões, parlamentares vinculados à base (declarada ou envergonhada) governista e economistas escolados nas tradições proféticas de Chicago (que lhes permitem, reza a lenda, discernir os anseios do mercado em meio ao ensurdecedor silêncio de 250.000 vidas tiradas pela Covid) se apegaram a uma nova analogia primária na explicação de sua carga sobre a Constituição Cidadã e os servidores públicos – além do teto, era preciso reformar o piso de gastos, desonerando o Orçamento do Governo Federal de seus gastos obrigatórios (que correspondem a 95% das despesas da união). As invenções criativas, nesse caso, vão de reduções pontuais de 30% em jornada e remuneração dos servidores (um destaque à PEC 10/20 proposto pelo Novo, posteriormente retirado, e que implicaria em penalizar em especial profissionais da saúde, da educação e da segurança) aos tétricos novos regimes para contratação de servidores públicos federais previstos na Reforma Administrativa em trâmite na CCJ. Se aprovada em sua versão atual, a Reforma abrirá espaço para contratações temporárias e demissões entre os novos ingressantes no serviço público – algo que fere não só a instituição dessa categoria, no Brasil, como o princípio dos pesos e contrapesos que discutíamos alguns parágrafos atrás.

No arranjo de forças consolidado após a eleição de Lira e Pacheco, o poder legislativo descarta toda e qualquer veleidade de equilíbrio dos excessos do bolsonarismo. Em uma peculiar inversão, empresta o “peso” que deveria exercer em sentido contrário aos desmandos do capitão à legitimação de mais essa afronta à democracia. Nessa conjuntura, ou nos pautamos pela construção de contrapesos populares aos abusos da austeridade fiscal ou assinamos o obituário das aspirações sociais da Constituição de 1988. Com o apoio da Câmara e do Senado, Bolsonaro assassinaria, assim, o legado não de uma, mas de duas constituições.

Bolsonaro aumenta o preço da gasolina pela quinta vez em 2021. E daí?

Petrobrás anunciou novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de botijão vendidos nas refinarias. Gasolina ficará 4,8% mais cara e o diesel 5%. Botijão de gás terá alta de 5,2%

A Petrobras anunciou hoje (1º) um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de botijão vendidos nas refinarias. A partir de amanhã (2), a gasolina ficará 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro.

O óleo diesel terá um aumento de 5%: R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir de amanhã.

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).

Segundo a Petrobras, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio.

“Importante ressaltar também que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, destaca nota divulgada pela empresa.

Brasil 247

Instituto Ipec: 61% não confiam em Bolsonaro e 58% desaprovam o modo como ele governa

Foi o que apontou a Pesquisa Ipec divulgada neste domingo (28). Os dados também mostraram que, para 72% dos brasileiros, o auxílio emergencial “deveria ser pago até a situação econômica voltar ao normal”

Pesquisa Ipec divulgada neste domingo (28) apontou que 58% dos entrevistados desaprovam a maneira como Jair Bolsonaro governa o Brasil, contra 38% que aprovam e 5% não souberam responder. Os dados foram publicados pela coluna de Lauro Jardim.

O Ipec é o instituto recém-criado para suceder o extinto Ibope Inteligência.

De acordo com o levantamento, 61% disseram não confiar em Bolsonaro; 36% afirmaram confiar e 3% não sabem.

Os dados mostraram que, para 72% dos brasileiros, o auxílio emergencial “deveria ser pago até a situação econômica voltar ao normal”.

A pesquisa é inédita e foi feita entre os dias 19 e 23 de fevereiro com 2.002 pessoas de todos os estados do País.

Investimento no Brasil é o menor em 53 anos, com risco de piorar tudo

De João José Oliveira no UOL.

Se o Brasil não começar rapidamente a aumentar o volume de investimentos, o país terá uma década perdida, com baixo ou nenhum crescimento econômico, fraca geração de empregos e desenvolvimento limitado. Investimento é todo o gasto que aumenta a produção de um país. O nível atual é o pior em 53 anos. Segundo economistas, o país precisa voltar a atrair dinheiro do setor privado, local e estrangeiro, já que o governo está muito endividado e sem espaço no Orçamento para gastar em novos projetos.

O desafio, apontam os economistas ouvidos pelo UOL, é convencer empresários e investidores brasileiros e estrangeiros que o país é seguro para investimentos. Será necessário que o governo federal e o Congresso toquem as reformas (como a tributária e a administrativa) e definam regras para setores como o de ferrovias e o de gás. Além disso, o crescimento da dívida precisa ser contido.

(…)

Investimento é tudo que aumenta a capacidade de produção de um país. Uma loja que abre um novo corredor de gôndolas, uma indústria que compra uma máquina para produzir mais, uma fazenda que amplia a área de cultivo, uma nova estrada que permite a circulação de mais veículos.

Com investimento, os negócios crescem, abrem-se mais empregos, que por sua vez injetam renda na sociedade que, assim, consome mais.

(…)

Fonte e foto: DCM

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