Ataques aéreos de Israel matam 14 palestinos em Gaza, outros 10 são mortos buscando comida

Ataques aéreos israelenses mataram 14 pessoas na Faixa de Gaza, e outros 10 palestinos foram mortos separadamente enquanto buscavam comida no enclave em conflito, informaram autoridades hospitalares em Gaza à Associated Press neste sábado, 5.

Os ataques de Israel atingiram tendas na área de Muwasi, no extremo sul da costa mediterrânea de Gaza, matando sete pessoas, incluindo um médico palestino e seus três filhos, de acordo com o Hospital Nasser em Khan Younis.

Outros quatro foram mortos na cidade de Bani Suheila, no sul de Gaza, e três pessoas foram mortas em três ataques diferentes em Khan Younis. O exército israelense não forneceu comentários imediatos sobre os ataques.

Separadamente, oito palestinos foram mortos na cidade de Rafah, no sul do território, perto de um ponto de distribuição de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), apoiada por Israel, informou o hospital. Um palestino também foi morto perto de outro ponto do GHF em Rafah. Não ficou claro a que distância os palestinos estavam dos locais.

Dois trabalhadores humanitários americanos da GHF também ficaram feridos em ataque. A organização alegou ter sido realizado pelo Hamas, sem fornecer evidências.

O mais recente derramamento de sangue ocorre em um momento em que os esforços de cessar-fogo liderados pelos EUA, com o objetivo de interromper uma guerra de quase 21 meses, parecem estar ganhando força.

Hamas deu uma resposta “positiva” na noite de sexta-feira, 4, à mais recente proposta dos EUA para um período de 60 dias de trégua, mas afirmou que novas negociações são necessárias para sua implementação.

O grupo busca garantias de que a trégua inicial levaria ao fim total da guerra e à retirada das tropas israelenses de Gaza. O presidente Donald Trump tem pressionado por um acordo e deve receber o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca na próxima semana para discutir um acordo./AP

Fonte: MSN

É ARTIFICIAL MAS É REAL

Flávio Show – Funcionário dos Correios

Maceió, 06 de Julho/ 2025

Essa Reflexão vai contar com a ajuda da IA (Inteligência Artificial)

IA Maria era homem?
Essa semana o Brasil comemorou sua Independência, na verdade a Bahia comemorou, pois no dia 02 de Julho 1823 a guerra contra aqueles que resistiam ao Grito do Ipiranga e não queriam largar o “osso” chegava ao fim. Portugal apostava todas as fichas em Madeira de Melo(milico portugues)para que as mamatas portuguesas continuassem e mesmo com reforços da tropa, a vontade do povo prevaleceu, depois de muita luta, claro!
Madeira foi derrotado por Medeiros que era o nome fake de Maria Quitéria, símbolo da luta contra a Metrópole portuguesa, Maria lutou disfarçada usando roupas masculinas, a baiana guerreou em prol daquilo que acreditava.
Se tivesse redes sociais naquela época, Maria seria conhecida como a verdadeira patriota, algo que só foi reconhecido muitos anos depois da sua morte.
IA o que é um patriota?

Por falar em patriota, a semana iniciou-se com falsos patriotas na Avenida Paulista falando as mesmas baboseiras, vomitando os mesmos absurdos de sempre, mas com uma diferença, a quantidade de “malucos” tem diminuído e aquela valentia do Inelegível acabou. O ato foi um fiasco e a dor de cabeça da semana para a Direitinha Golpista tava só começando.
IA o que é dor de cabeça?

O Congresso, principalmente Hugo Mota e Alcolumbre tiveram uma grande dor de cabeça com diversos vídeos feitos com inteligência artificial, os vídeos inundaram as redes sociais combatendo os privilégios dos ricos e a inércia da Casa do Povo com temas que tratam do fim da escala 6×1, da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais e da mamata que norteia os Deputados e Senadores.
Os vídeos produzidos abalaram o sistema ao ponto de virarem notícias no Jornal Nacional, os Marinhos deram chilique com o uso da ferramenta com atores artificiais que alertam o povo sobre o desequilíbrio fiscal e social no Brasil tupiniquin, a Globo insurgiu contra o apelo popular de uma população artificial, mas esses bonecos de conseguiram inebriar a população real, aquela que sente na pele o fosso que separa os ricos dos pobres
A Globo, Hugo Mota e Alcolumbre acham que os videos criaram uma guerra do “nós contra eles”, e eles estão certos, é o nós, o povo pagador de impostos, contra eles, os ricos isentos dos tributos.

O Brasil conquistou sua Independência, falta o povo conquistar a sua!
Obrigado IA!

Reflexões* Flávio Show 2025 , ano 05 – Edição 238

Absurdo: Seduc pede a diretores lista de professores em greve

Denúncia foi feito pelo jornalista Odilon Rios:

A Secretaria Estadual de Educação pediu aos diretores das escolas a relação dos professores que aderiram à greve.

E também as disciplinas e carga horária dos profissionais.

Leva em conta que o calendário, de 11 de dezembro do ano passado, específica os “dias letivos a serem efetivamente cumpridos. Estes foram aprovados através de processo de todas as nossas unidades de ensino”.

Além disso- justifica a Seduc- a Lei de Diretrizes e Base da Educação “preconiza como direito do estudante o mínimo de 200 dias letivos anuais”

A greve dos professores da rede estadual começou no dia 1/7/2025. Eles rejeitaram proposta do Governo de reajuste salarial de 4,83%.

Fonte: Repórter Nordeste

Pastora e marido são presos por morte de mulher mantida em cárcere

Vítima apresentava sinais de desnutrição e foi deixada em hospital pelo casal, que fugiu após alerta da equipe médica

A Polícia Civil do Pará (PCPA) efetuou, na manhã desta sexta-feira (4/7), a prisão preventiva da pastora Marleci Ferreira de Araújo e do marido dela, Ronnyson dos Santos Alcântara, em Belém (PA). O casal é acusado de submeter uma mulher a maus-tratos físicos e psicológicos, que culminaram na morte da vítima.

Segundo a corporação, no dia 15 de maio deste ano, os agentes receberam uma denúncia sobre as condições em que a vítima, identificada apenas como Flávia, vivia enquanto morava com o casal. Conforme o relato, ela era obrigada a realizar trabalhos domésticos e apresentava estado visível de desnutrição.

Ainda conforme a PCPA, no mesmo dia os policiais foram até a casa onde a mulher estava. No entanto, ela negou todas as acusações feitas à polícia.

“A mulher, visivelmente debilitada e com aspecto físico extremamente magro, negou os fatos narrados, alegando manter relação de amizade com o casal e ser vítima de intolerância religiosa por parte de sua família. Ela afirmou, ainda, que realizava trabalho remoto e recusou-se a acompanhar os policiais à unidade policial”, detalhou a delegada Bruna Paolucci, titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam).

Apesar da negativa, o casal teve a prisão preventiva decretada. Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos contra os investigados, que negaram todas as acusações em depoimento.

Durante a abordagem, os agentes realizaram uma inspeção no cômodo onde Flávia vivia. Lá, eles constataram condições precárias de moradia, além de indícios de possível alienação emocional. Familiares da vítima confirmaram, em depoimento, que ela era submetida a violência psicológica.

Morte por desnutrição grave

No dia 19 de junho, a corporação foi informada sobre a morte da vítima, provocada por desnutrição grave, conforme apontado no laudo médico.

Segundo o boletim de atendimento hospitalar, Flávia foi levada ao Pronto-Socorro Municipal (PSM) do Guamá pelo casal, que se apresentou como “vizinho” da vítima. A pastora e o marido a deixaram no local sem qualquer documento de identificação.

A polícia informou que, após ser informado pela assistência social da necessidade de registro de ocorrência, diante da suspeita de morte decorrente de maus-tratos, apontada pela médica responsável pelo atendimento, o casal fugiu do local.

Os suspeitos foram conduzidos para a unidade policial para os procedimentos necessários e estão à disposição da Justiça.

Fonte: Metrópoles

Justiça suspende resolução de Tarcísio que perseguia professores temporários em SP

Juíza afirmou que a resolução cria punições mais severas do que a lei

A Justiça de São Paulo suspendeu a resolução da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc) que criava novas regras para punir professores contratados temporariamente que acumulassem mais de 5% de faltas.

A decisão de sexta-feira (4), assinada pela juíza Patrícia Persicano Pires, afirma que a resolução inova, sem respaldo legal, e cria punições mais severas do que a lei. Ela também afirmou que a medida é inconstitucional porque cabe apenas ao governador do estado, Tarcísio de Freitas(Republicanos), propor leis que mudem o regime jurídico dos servidores.

“A Resolução impugnada contraria essas disposições legais ao estabelecer limite mais rigoroso de faltas (5% mensal versus os limites anuais previstos em lei), restringindo as hipóteses de justificação apenas a atestados médicos ou odontológicos, sem contar a previsão de extinção contratual sem a observância do devido processo administrativo”, afirmou.

A Resolução 97/25, da Seduc, estabelece que professores com contrato temporário que acumulem faltas injustificadas equivalentes a 5% ou mais da carga horária mensal mínima serão demitidos por infração contratual e legal. Além da demissão, o docente não poderá se inscrever para o Programa de Ensino Integral no ano em curso e no ano subsequente.

A ação foi movida pelo deputado estadual Carlos Giannazi (Psol) e pela deputada federal Luciane Cavalcante (Psol). No pedido à Justiça, eles argumentam que a resolução é inconstitucional e que qualquer penalidade deve ser obrigatoriamente aplicada após sindicância ou processo administrativo, conforme a Lei nº 10.261/1968, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.

A Secretaria de Educação de São Paulo informou que ainda não foi notificado sobre o caso. A deputada Luciene comemorou a decisão. Nas redes sociais, ela afirmou que a decisão da Justiça é “uma vitória contra o terrorismo e o assédio do governo de São Paulo”.

“Como pode um secretário da Educação achar que pode deslegitimar leis, como o Estatuto do Servidor, com apenas uma canetada e uma resolução? O intuito é causa terror, provocar demissões e, claro, abrir espaço para a privatização”, apontou a parlamentar.

Fonte: Brasil de Fato

Compra de armas por CACs cai 91% no governo Lula

A política de controle de armas adotada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocou uma queda drástica na aquisição de armamentos por CACs — caçadores, atiradores e colecionadores — em comparação com o último ano da gestão Jair Bolsonaro (PL). Segundo levantamento da Folha de S.Paulo, o número de novas armas compradas caiu 91% entre 2022 e 2024: de 448.319 para 39.914.

Apesar da tendência de queda, chama atenção o crescimento específico na compra de fuzis. Apenas nos primeiros quatro meses de 2025, o total de novos registros desse tipo de arma saltou de 1.063 (em 2024) para 1.248, alta de 17,4%. A marca supera todo o ano anterior.

A redução nas aquisições já havia começado em 2023, quando o governo Lula revogou normas da gestão anterior e impôs critérios mais rígidos. Naquele ano, foram adquiridas 176.870 armas, o que representa uma redução de 77% na comparação com 2022. Em 2025, até abril, foram registradas 18.065 novas armas. Entre os modelos mais comprados sob Lula, as pistolas continuam liderando, seguidas por carabinas, espingardas, revólveres e fuzis.

Atualmente, estima-se que cerca de 1,5 milhão de armas estejam em posse de aproximadamente 980 mil CACs no país. Destas, a imensa maioria foi comprada durante o governo Bolsonaro, responsável pelo registro de 932.551 novas armas entre 2019 e 2022. Já no governo Lula, o número registrado até abril de 2025 é de 234.849. No caso dos fuzis, 48.517 foram adquiridos na era Bolsonaro. Desde então, 3.626 unidades desse armamento pesado foram compradas sob Lula.

O presidente assinou, ainda em 2023, um decreto prevendo a criação de um programa de recompra de armas, com o objetivo de reduzir a circulação. Entretanto, o plano segue em análise no Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Para Bruno Langeani, consultor sênior do Instituto Sou da Paz, os dados indicam que o endurecimento das regras a partir de 2023 teve efeito. “Mais do que manter a redução, o essencial é garantir que todos que registram armas cumpram integralmente os requisitos, especialmente as condições psicológicas, ocupação lícita e a ausência de antecedentes criminais”, afirma.

Langeani destaca o aumento nas compras de fuzis como um alerta: “Será fundamental que a Polícia Federal investigue onde e em quais perfis essas compras estão concentradas, assim como deve acompanhar os 48 mil fuzis comprados durante o governo anterior”. A transição da responsabilidade de fiscalização dos CACs, antes sob o Exército, foi oficialmente atribuída à Polícia Federal em 1º de julho deste ano, e deve ser concluída até 29 de agosto.

Entretanto, cerca de 7.600 armas de uso restrito adquiridas na gestão Bolsonaro ainda não foram recadastradas ou não tiveram seus registros finalizados junto à PF — o que equivale a cerca de 15% do total desse tipo em posse de CACs.

A PF contratou 579 profissionais terceirizados para assumir a nova função, número inferior aos 3.000 cargos solicitados pelo Ministério da Justiça. Para compensar o déficit, está em andamento um concurso público, além de reestruturações internas e criação de delegacias especializadas.

Segundo Fabrício Schommer Kerber, diretor de Polícia Administrativa da PF, o foco é manter a verificação contínua da idoneidade dos CACs. “Só neste ano, 70 pessoas com registro já foram presas por diversos crimes”, afirmou. Kerber ressaltou, no entanto, que a PF “não assumiu essa atribuição para buscar fraudes ou desvios, e sim para prestar um serviço aos brasileiros”.

Roberto Uchôa, conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirma que a mudança para a Polícia Federal representa avanço, mas alerta que focar apenas na queda da compra de armas é insuficiente. “O desafio não é apenas frear a aquisição de novas armas, mas também gerenciar o vasto arsenal que já se encontra em mãos privadas”, declarou. Para ele, enquanto o desvio de armamentos de CACs para o crime organizado persistir e os índices de homicídios por armas de fogo se mantiverem altos, “a tarefa de aprimorar o controle estará longe de ser concluída”.

Em 2023, segundo a reportagem, ao menos 8% das armas apreendidas em crimes no estado de São Paulo pertenciam a CACs. Além disso, 5.200 pessoas condenadas conseguiram obter, renovar ou manter registros de CAC, conforme relatório do Tribunal de Contas da União (TCU).

Fonte: Brasil 247

Israel mata mais 64 palestinos no campo de extermínio de Gaza

  • Fontes em hospitais de Gaza dizem que 64 palestinos foram mortos em bombardeios israelenses hoje, 05/07, pelo menos 9 deles perto do centro de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza (GHF) no norte de Rafah, incluindo três crianças.
  • Pelo menos 743 palestinos morreram em ataques israelenses nos notórios centros de distribuição da GHF, enquanto as forças israelenses continuam a atacar pessoas que esperam por comida e hospitais lutam para lidar com os feridos.
  • O Hamas diz que está pronto para iniciar negociações “imediatamente” sobre uma proposta de cessar-fogo de 60 dias, que permitirá a ajuda desesperadamente necessária para Gaza.
  • Jihad Islâmica, aliada do Hamas, diz apoiar planos de negociações sobre uma trégua com Israel, mas exigiu “garantias” de que o processo levaria a um cessar-fogo permanente.
  • O anúncio foi feito depois de consultas com outras facções palestinas e antes de uma visita na segunda-feira do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a Washington, onde o presidente Donald Trump está pressionando pelo fim da guerra, agora em seu 21º mês.
  • Os ataques genocidas de Israel em Gaza matou pelo menos 57.338 pessoas e feriu 135.957, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. Estima-se que 1.139 pessoas foram mortas em Israel durante os ataques de 7 de outubro de 2023 e mais de 200 foram capturadas.
  • Fonte: Al Jazeera

Bets passam YouTube e WhatsApp e são 2º maior destino da internet do Brasil

YouTube, Facebook, Instagram e várias outras estão abaixo das casas de apostas

O SimilarWeb, que acompanha o tráfego mundial da internet, apontou que as casas de apostas, as populares bets, ultrapassaram plataformas importantes e populares no Brasil em número de acessos, se tornando o segundo destino mais acessado na internet brasileira.

Mas, apesar desse sucesso todo, essas empresas são questionadas pelo fato de que muitas pessoas que usam seus serviços viciam no jogo a ponto de perderem todas as suas economias e bens.

E, para aumentar essa onda de acesso às bets, os apps delas estão começando a crescer na Google Play Store, pois a big tech resolveu liberar tais games, inclusive os de cassino — e os do tigrinho.

Detalhes do levantamento das bets na internet

Vale ressaltar que os dados correspondem apenas às bets legalizadas no Brasil. Segundo o Comitê Gestor da Internet (CGI), são 193 ao todo. A audiência dessa categoria de site é superior, contudo, a parte que compete às casas de apostas ilegais não foi contabilizada.

Ao colunista do UOL Helton Simões Gomes, Leonardo Benites, diretor de comunicação da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), explicou o motivo desse grande boom de acessos. “Até pelos investimentos de marketing feitos hoje pela indústria, faz total sentido a quantidade de tráfego que geramos. Isso só concatena com a ideia de que é algo que o brasileiro buscava e vai continuar buscando”, pontuou.

“Tínhamos uma demanda extremamente reprimida, porque os jogos e as apostas foram banidos no Brasil de forma legal desde 1948. Eu tenho certeza que hoje o tráfego só está em segundo porque trata somente das bets reguladas. Ainda temos uma fatia significativa de mercado ilegal no Brasil, porque as ações de combate ao ilegal ainda são morosas”, prosseguiu.

Como tudo isso começou

  • A reviravolta das bets começou em janeiro, quando uma parcela dessas empresas passou a operar de forma regulamentada por aqui;
  • Elas foram legalizadas em 2018, mas as casas de aposta de quota fixa precisaram, a partir de 2025, seguir várias regras, como:
    • Obter licença da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda;
    • Pagar R$ 30 milhões;
    • Seguir uma série de regras que versam sobre a movimentação do dinheiro de apostadores e identificação dessas pessoas;
    • Trocar o domínio de seu site, saindo do “.com.br” para “.bet.br”.
  • A troca de domínio facilitou o trabalho da SimilarWeb, que, normalmente, exibe visitas de cada site separadamente;
  • Segundo a companhia, a novidade aconteceu para “para garantir uma visão mais precisa do mercado”, mas diz que “essa configuração já está sendo revisada”.

O consultor e professor de estratégia de marketing da FAAP, José Sarkis Arakelian, essa comparação (compilação de portais com um único domínio e sites separados) é importante para mostrar a dimensão que as bets têm no mercado.

Em contrapartida, o especialista alera que essa comparação precisa ser analizada com cautela, já que o “duelo” é de um segmento inteiro contra players que são isolados de outras, como redes sociais e sites de notícia.

Números

Logo em janeiro, primeiro mês de regulamentação, as bets chegaram à média diária de 55 milhões de acessos, contudo, o valor subiu gradativamente até chegar a 68 milhões por dia em maio, último mês computado até o momento.

Naquele mês, as casas de apostas obtiveram 2,7 bilhões de visitas, seguido por YouTube (1,3 bilhão), Globo (765 milhões), WhatsApp (759 milhões), TikTok (740 milhões). Só perde para o Google (4,9 bilhões). Além disso, o Brasil concentra 99,92% do tráfego do domínio “bet.br”, sendo o 14º mais visitado no mundo.

Dados obtidos pela coluna apontam que as visitas têm pouca variação no dia a dia. Quando há jogos de futebol decisivos, mais pessoas correm para as bets, como, por exemplo, durante a final da UEFA Champions League 2024/25, ocorrida há pouco mais de um mês, entre PSG e Inter de Milão, quando 73,8 milhões de pessoas acessaram os sites dessas plataformas.

Contudo, o recorde aconteceu em 7 de maio, dia de semifinal da competição europeia, entre PSG e Arsenal, além de confrontos de três clubes brasileiros: Bahia (contra o Nacional [URU]); Flamengo (contra o Central Córdoba); e Palmeiras (contra o Cerro Porteño). Naquela oportunidade, foram 76,7 milhões de visitas.

O colunista do UOL pediu para que o consultor em marketing digital William Porto compilasse os dados e realizasse uma análise da estratégia das bets. Com as informações fechadas em maio, temos que:

  • O tráfego direto foi o principal agente quando falamos das visitas, com 67,8%;
  • As redes sociais influenciaram bem menos: apenas 8,24%, sendo que, dentro deste segmento, o YouTube foi o que mais ajudou, com 57,4% do total;
  • Acessos vindos de sites de busca, como o Google, são a segunda maior fonte de audiência das bets, com 14,26%, sendo que a estratégia de Otimização de Motores de Busca (SEO, na sigla em inglês) se baseia nas marcas das próprias bets, levando em consideração as palavras-chave procuradas pelos apostadores para chegarem aos sites de suas casas de apostas favoritas.

Porto indica ainda que, os números, em especial os de tráfego orgânico, apontam para uma estratégia bem-sucedida de construção da marca dessas empresas.

Arakelian destrincha esse processo: após as bets terem obtido a sanção para operarem legalmente no Brasil, elas conseguiram aceitação social via patrocínios oferecidos aos principais clubes de futebol brasileiros e em programas esportivos de TV e rádio, ao passo em que passaram a patrocinar influenciadores digitais e personalidades de vários segmentos.

“A bet tem uma característica muito importante: o serviço em si é semelhante para todas as marcas. Há um jogo de futebol ou de outro esporte acontecendo e tem alguns resultados possíveis. Com isso, a empresa vai quebrando em parciais: quem vence o set, quem faz gol, quantos escanteios? E, baseado no volume apostado em cada categoria, você tem um retorno previsto sobre o seu capital. Eu acabei de descrever uma bet. Qual delas? Todas. São absolutamente iguais. Como não muda nada, a construção de marca não é conectada com o tangível, a usabilidade do serviço, mas a partir dos intangíveis: confiança, reputação e a experiência do consumidor”, disse Arakelian.

Durante seus momentos de maior visibilidade, a CPI das Apostas Esportivas (CPI das Bets), conduzida pelo Senado, chamou para depor influenciadores digitais ligados ao setor, como Virgínia Fonseca e Rico Melquíades.

Em sessões com menor repercussão, a comissão ouviu representantes do setor publicitário, entre eles, Sérgio Pompilio, presidente do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).

As estratégias de marketing utilizadas pelas casas de apostas são alvo de projeto de lei já aprovado no Senado e atualmente em análise na Câmara dos Deputados. A proposta inclui diversas restrições, como:

  • Proibição da participação de atletas, artistas, autoridades e influenciadores em campanhas publicitárias de apostas;
  • Veto a mensagens que associem apostas a sucesso pessoal, alternativa de emprego, geração de renda ou investimento;
  • Limitação do horário de veiculação de publicidade em plataformas como TV, streaming, redes sociais e provedores de internet, restrita ao período entre 19h30 e 0h; no rádio, apenas das 9h às 11h e das 17h às 19h30;
  • Proibição de peças publicitárias voltadas ao público infantojuvenil, incluindo o uso de animações, mascotes, personagens — inclusive criados por inteligência artificial (IA) — e o patrocínio em uniformes de menores de idade;
  • Obrigatoriedade de alertas sobre os prejuízos causados pelas apostas esportivas.

Segundo o professor da FAAP, essas limitações não devem prejudicar as casas de apostas legalizadas, pois elas já possuem ampla visibilidade. Tanto ele quanto Benites demonstram preocupação com o fato de que as medidas atingem apenas as plataformas regularizadas, conferindo vantagem às operadoras ilegais.

A liberação dos aplicativos de apostas na loja do Google tende a facilitar o acesso às plataformas, embora não deva alterar significativamente o tráfego na internet.

Atualmente, os usuários precisam digitar manualmente o endereço dos sites e passar por autenticação facial a cada acesso. Com os aplicativos, esses procedimentos tornam-se mais simples.

“Nada é tão poderoso quanto estar no celular de alguém. Ele é a última coisa que a gente larga antes de dormir e a primeira coisa que pega ao acordar”, completou Benites.

Fonte: Olhar Digital

Ônibus são atacados em todas as regiões da cidade de São Paulo

No primeiro dia após a deflagração de uma operação especial da Polícia Militar contra ataques a ônibus em São Paulo, ao menos cinco coletivos foram depredados na capital paulista entre a noite de quinta-feira e a manhã desta sexta.

Segundo a PM, após a ação, houve redução significativa nas ocorrências na noite anterior, 35 ônibus do transporte coletivo de São Paulo haviam sido depredados e tiveram os vidros quebrados.

Somente na capital, 247 veículos foram vandalizados desde o início dos ataques, em 12 de junho. As ações, ainda sem uma justificativa definida, segundo a polícia, também ocorrem em municípios do ABC paulista e da Baixada Santista.

Na manhã de quinta, a Polícia Militar anunciou a implantação da Operação Impacto —  Proteção a Coletivos. Ela será realizada até o próximo dia 31 em áreas com mais incidências de vandalismo no estado. Ao todo foram mobilizados 3.641 viaturas e 7.890 PMs.

“As ações foram conduzidas com a utilização de diversas viaturas operacionais, especialmente motocicletas, que garantiram maior mobilidade e resposta rápida em áreas de maior vulnerabilidade”, diz a PM, em nota, sobre o primeiro dia.

A operação prendeu oito pessoas, sendo que duas eram procuradas pela Justiça. O comunicado não informa se elas tinham relação com os ataques. Também foram vistoriados mais de 1.800 carros e motos.

Ônibus atacados em todas as regiões da cidade

De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Urbana Transporte e a SPTrans, estatal que gerencia a frota de ônibus na cidade, os atos foram distribuídos em todas as regiões da cidade.

Na última sexta (27), uma mulher de 31 anos ficou ferida por estilhaços do vidro quebrado por uma pedrada, que acertou um coletivo por volta das 21h45 na avenida Washington Luis, no Campo Belo, zona sul da capital.

A ação foi registrada por uma câmera de segurança no interior do coletivo. A passageira teve de ser levada a uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento).

Por causa de subnotificações e falta de registro de boletins de ocorrência, a Polícia Civil contabiliza cerca de 180 casos de ataques a ônibus na capital, número menor que o relatado pelas empresas à SPTrans. Um deles ocorreu na manhã desta sexta na zona oeste paulistana, segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública).

De acordo com a Polícia Civil, 60% dos ataques estão concentrados na zona sul, com destaque para as avenidas Cupecê, Washington Luís e Vereador João de Luca.

“O setor de inteligência da PM também atua de forma integrada para identificar os autores e a motivação dos ataques, enquanto a Divisão de Crimes Cibernéticos [DCCIBER] tem atuado no monitoramento de plataformas digitais, diante da suspeita de que os atos possam estar sendo organizados pela internet”, disse a pasta da segurança, em nota.

Ações criminosas coordenadas

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta, o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), afirmou que, por ora, a Polícia Civil descarta a participação do crime organizado nas ações.

“O crime organizado age com um propósito. E os ataques não revelaram, por ora, um propósito, que é típico de facções criminosas”, disse.

As ações criminosas, conforme a Polícia Civil, são coordenadas e, geralmente, acontecem a partir das 22h.
Os investigadores apuram se os atos surgem a partir de desafios marcados pela internet, mas ainda não encontraram evidências disso no monitoramento de plataformas digitais e redes sociais. “Não revelou algo de concreto, mas a gente tem ficado de olho.”

Segundo Sayeg, os criminosos seriam jovens. Há um vídeo de um apedrejamento, ainda mantido em sigilo pela polícia, que comprovaria a participação de pessoas com esse perfil.

Desde o início das investigações, duas pessoas foram presas no ABC paulista, mas a Polícia Civil descarta envolvimento nos ataques coordenados.

Uma delas acabou presa em flagrante em Diadema após danificar seis ônibus. A outra foi detida em São Bernardo do Campo, após vandalizar três coletivos, com pedradas e uma barra de ferro.

“Essa é uma investigação peculiar”, disse o diretor do Deic, ao ser questionado sobre falta de respostas. “Toda investigação tem um tempo de maturação.”

Por causa dos ataques, a FETPESP (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo) divulgou nesta sexta uma nota de repúdio e disse ter profunda preocupação com a escalada dos atos de vandalismo.

“Esses atos não apenas comprometem a segurança de trabalhadores e usuários, mas impactam diretamente na operação do sistema de transporte público”, diz trecho do texto.

Na nota, a federação pede intervenção das forças de segurança, intensificação das operações de patrulhamento e punição rigorosa aos responsáveis pelo vandalismo.

Fonte: ICL

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