Bolívia rompe relações diplomáticas com Israel por genocídio em Gaza

O governo da Bolívia rompeu os laços diplomáticos com Israel nesta terça-feira (31), informou o Ministério das Relações Exteriores boliviano em uma coletiva de imprensa.

A decisão foi anunciada pela ministra da presidência, María Nela Prada, e pelo vice-chanceler Freddy Mamani.

“A Bolívia decidiu romper relações diplomáticas com o Estado de Israel. Diante disso, vamos comunicar oficialmente, através dos canais diplomáticos estabelecidos entre os dois países, este comunicado alinhado com os princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas”, declarou Mamani.

O vice-chanceler afirmou que o rompimento das relações diplomáticas é “um repúdio e condenação da ofensiva militar israelense agressiva e desproporcional que está sendo levada a cabo na Faixa de Gaza”.

A Bolívia é o primeiro país da América Latina a fazer isso.

Em 2009, o governo boliviano havia rompido com Israel em protesto contra seus ataques à Faixa de Gaza. Em 2020, o governo da presidente Jeanine Anez restabeleceu as relações.

O ex-presidente Evo Morales defendeu no último dia 20, em mensagem endereçada ao presidente Luis Arce, que o país rompesse os laços com Israel “diante da horrorosa situação que sofre o povo palestino”.

Morales ainda solicitou outras medidas, a exemplo de “declarar Israel como um Estado terrorista” e apresentar uma denúncia ao Tribunal Penal Internacional contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por “crimes de guerra e de lesa-humanidade”.

O político também solicitou que a Bolívia enviasse ajuda humanitária à Faixa de Gaza. “Devemos compartilhar o pouco que temos com nossos irmãos palestinos”, assinalou.

Fonte: DCM

É preciso deter a mão assassina do estado sionista de Israel!

Luiz Gomes – Professor da Uneal

Em sua ofensiva contra o povo palestino, o estado sionista de Israel já assassinou mais de 10 mil pessoas, sendo a maioria crianças e adolescentes. A pretexto de combater o Hamas, Israel bombardeia prédios, escolas e hospitais. Promove todo tido de atrocidade e segue com sua política de genocídio contra os palestinos.

Mas, porque Israel comete todo tipo de crime de guerra e segue impune? Israel é um estado vassalo dos Estados Unidos no Oriente Médio, bancado por bilhões de dólares para ser um fator permanente de desestabilização da região inteira.

Nesse momento em que por terra, por mar e por, o estado sionista de Israel pretende esmagar o povo palestino, é preciso fortalecer as mobilizações de massa, que tem ocorridas no mundo inteiro, exigindo o cessar-fogo imediato e o fim do bloqueio à Gaza.

O objetivo de Israel em dificultar a entrada de ajuda humanitária e força o deslocamento de milhares de palestinos de Gaza, é provocar a maior mortandade possível e se apoderar da Faixa de Gaza, empurrando os palestinos para mais um campo de refugiados.

O o povo palestino tem direito a viver em paz em toda Palestina, em um estado laico, onde as componentes palestina e judia, tenham os mesmos direitos.

MST doa 2 toneladas de alimentos para vítimas na Faixa de Gaza

As primeiras doações foram enviadas nesta segunda-feira (30), pelo avião da Força Aérea Brasileira (FAB), com cerca de 2 toneladas de arroz, farinha de milho e leite

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) doou cerca de duas toneladas de alimentos para as vítimas da crise humanitária na Faixa de Gaza. Entre os alimentos, estão o arroz, farinha de milho e leite em pó. O carregamento foi levado por avião da Força Aérea Brasileira (FAB) nesta segunda-feira (30).

Além desta doação, o Movimento diz que pretende enviar 100 toneladas de alimentos para a Palestina, em ação viabilizada pelo apoio do Ministério das Relações Exteriores, a partir do governo federal, em novas contribuições para os esforços internacionais de assistência humanitária.

A ação pretende atender parcela das cerca de 2,2 milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza, que sofrem uma grave crise humanitária causada pelos bombardeiros de Israel e pelo cerco imposto ao enclave palestino, em meio à escassez de água, gás de cozinha e alimentos.

A dirigente nacional do MST, Cássia Bechara, ressaltou a importância da solidariedade ao povo palestino: “As pessoas que não estão morrendo nos bombardeios estão sob profundo risco de morrer de fome, de falta de água potável e por falta de alimentação”, afirmou ao destacar a urgência das ações.

Desde o dia 21 de outubro começou a entrar ajuda humanitária pela fronteira com o Egito, mas as organizações que atuam em Gaza defendem que o volume é insuficiente para atender a população local. “Então, agora, nesse momento central para todo o povo brasileiro, é exigir o cessar fogo e garantir a solidariedade à população de Gaza”, afirmou Bechara.

Fonte: Jornalistas Livres

PROFESSORA É PERSEGUIDA POR APOIAR INCLUSÃO DE ALUNA TRANS EM ESCOLA PÚBLICA DE SC

Inflamada por políticos de direita, fake news sobre banheiro unissex causa revolta entre pais e um inferno na vida de uma orientadora.

NO DIA SEGUINTE AO PRIMEIRO TURNO das últimas eleições, a orientadora educacional Juliana Andozio, da Escola de Educação Básica de Muquém, em Florianópolis, foi confrontada pela mãe de dois estudantes. A mulher estava indignada por uma aluna trans de 16 anos, do nono ano, utilizar o banheiro feminino. Conforme relato da orientadora no boletim de ocorrência, a mãe, exaltada, chegou à escola para ameaçá-la, utilizando expressões como “você não vale nada” e “passa pano para coisas erradas dentro da escola”. 

Segundo Andozio, seis famílias queriam saber “qual banheiro a aluna trans usava”. “Queriam proibir as discussões sobre gênero na escola. E sobre orientação sexual, diversidade, a questão da mulher, da democracia, do grêmio estudantil”, afirmou. A orientadora foi denunciada à Ouvidoria Geral do Estado por outra mãe por comportamento antiético. A mãe alegou que a orientadora teria chamado seu filho de machista e homofóbico. 

Andozio, então, procurou o Núcleo de Educação e Prevenção às Violências na Escola, o Nepre, da Coordenadoria Regional da Grande Florianópolis, para mediação dos conflitos. A desavença foi temporatiamente resolvida – até que, no ano seguinte, as famílias alegaram que Andozio estaria promovendo doutrinação ideológica, com a implantação de um banheiro unissex e a indução de sexualização de crianças na escola. 

Nos primeiros dias de 2023, a orientadora educacional visitou as salas para compartilhar informações sobre as atividades planejadas para o período, incluindo a criação do grêmio estudantil. Ela falou sobre o Disque 100, canal destinado à denúncia de violações dos direitos humanos. Ela relatou ter, mais uma vez, enfrentado resistência das famílias.

Em 10 de fevereiro, outra mãe ameaçou agredir a servidora durante uma reunião, questionando seu trabalho na prevenção da violência na escola e desaprovando a conduta da orientadora por afirmar aos alunos que “os pais devem respeitar seus filhos”. “Aqui você é funcionária, na rua é outra coisa […] te pego na porrada”, teria dito a mulher. O caso foi registrado pela orientadora no B.O. 

A Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, então, anunciou em 17 de fevereiro o afastamento da servidora por 60 dias, com remuneração integral, alegando riscos à sua segurança. Uma semana depois, foi publicada a portaria que instaurou um processo administrativo disciplinar contra ela. Andozio é acusada de falta de ética, doutrinação política e de ter chamado um aluno de homofóbico e machista.

Reclamações têm transfobia como pano de fundo  

A chefe de padaria Bruna da Silva, mãe solo de dois meninos e da adolescente trans, disse que a escola tentou amenizar a situação para sua família. “Elas [diretora e orientadora escolar] tentavam me proteger. Diziam que eu era tão legal e tinha tanto cuidado com a minha filha. Então, sempre cuidaram muito. Eu soube mesmo [do conflito] quando estourou”.

A filha de Silva está na escola desde a infância e, em 2016, teve seus registros escolares alterados para incluir o nome social. Aos 16 anos, iniciou a transição hormonal com o acompanhamento do Ambulatório Trans de Florianópolis. Mas, nessa fase, evitava usar o banheiro feminino por medo de rejeição. Após uma conversa entre família e escola, a adolescente passou a usá-lo, desencadeando discussões sobre o uso de acordo com a identidade de gênero.

Em resposta às reclamações, a orientadora informou às famílias que a escola tem como premissa ser acolhedora e inclusiva, seguindo a legislação nacional. “Temos uma série de documentos que nos orientam a fazer o debate constitucional das diferentes famílias, de acolher todas as pessoas, independentemente da sua orientação, da sua raça. A Proposta Curricular de Santa Catarina, bem como a Base Nacional Comum Curricular, têm a diversidade como princípio formativo”, afirmou. 

A orientadora comunicou o Conselho Tutelar Norte sobre as reclamações em 21 de outubro de 2022. A Secretaria de Educação confirmou ao Intercept que “compreende a diversidade como princípio formativo do currículo da educação básica”. 

Apesar disso, as situações de constrangimento a Andozio só aumentaram. Em diferentes declarações nas casas legislativas e nas redes sociais, parlamentares como o vereador João Paulo Ferreira, do União Brasil, conhecido como Bericó; a vereadora Maryanne Mattos, do PL; e o deputado estadual Sargento Lima, também do PL, atribuem à profissional a responsabilidade pela criação de um banheiro unissex e pela suposta indução da sexualização de crianças. 

Durante a transição de sua filha, Silva reconheceu publicamente o apoio da escola em suas redes sociais. Ela enfatizou que a escola acolheu a adolescente, mas não interferiu na transição, contrariando as alegações feitas pelos parlamentares.

“Eles [pais e parlamentares] falam como se a Juliana tivesse interferido, tivesse feito uma hormonização. Não. A escola abraçou [minha filha], mas nunca se envolveu nessa transição”, afirmou em entrevista. A instituição tampouco implementou um banheiro unissex – não há orientação normativa a respeito disso na rede estadual de ensino.

Orientadora foi suspensa sem remuneração

Como resultado do processo administrativo, a orientadora especializada em gênero e diversidade foi suspensa por 15 dias sem remuneração, conforme divulgado no Diário Oficial. A comissão de avaliação do caso considerou que a profissional faltou com a ética profissional por usar “um linguajar que não condiz com a sua função”.  

Uma testemunha não identificada afirmou no relatório conclusivo que a servidora teria dito “quem gosta de comer banana tem que comer banana, melancia tem que comer melancia e que, se ninguém aceitar, é para discar 100”. 

A orientadora contesta a interpretação: “Disse que iríamos fazer o grêmio neste ano e que eles iriam aprender a democracia na prática. Surgiu a pergunta de como seria isso, usei fruta como exemplo pedagógico. Falei que se você gosta de melancia e o outro gosta de banana, você não vai brigar com o seu colega, vocês vão continuar comendo as suas frutas preferidas, vão continuar conversando, que isso é democracia”, detalha Andozio. 

O assessor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores da Educação e advogado da servidora, Rodrigo Timm, argumentou que a fala foi retirada de contexto. “Se um professor for tolhido por dizer o óbvio, a gente vai estar limitando a liberdade de cátedra, que é um princípio base da educação brasileira”.

O relatório não confirmou o uso de adereços políticos pela servidora, nem sua manifestação política e ideológica na escola. A acusação de doutrinação político-partidária não se sustentou, embora o documento tenha sugerido que o simples uso de uma camiseta do sindicato poderia ser interpretado como manifestação política. Durante a investigação, a orientadora afirmou ter usado a camiseta em sala de aula. 

Para Rodrigo Timm, as famílias buscaram limitar a liberdade de expressão da educadora, especialmente relacionada a posicionamentos políticos fora do ambiente escolar. Nas últimas eleições, Andozio fez campanha para a chapa Lula e Alckmin no bairro e nas redes sociais. Em 19 de outubro, o Juizado Especial de Fazenda Pública de Santa Catarina determinou a anulação do processo administrativo. De acordo com a decisão, o processo está repleto de ilegalidades. O estado ainda pode recorrer.

Parlamentares também constrangeram orientadora

Políticos de direita e extrema direita desempenharam papel significativo na promoção de uma narrativa de pânico moral e preconceito contra a orientadora. O vereador Bericó ganhou destaque nas redes sociais e na Câmara Municipal de Florianópolis por ataques à profissional e aos direitos das pessoas trans. O parlamentar tem conexão pessoal com a escola, onde seu filho é aluno, e com a região, que constitui seu reduto eleitoral. Lá, ele conseguiu 1.402 dos 2.172 votos que o elegeram em 2020.

Em 1º de março, ele utilizou a tribuna durante uma sessão ordinária para mobilizar a base contra Andozio. “Professor é professor. Tem que ensinar matemática, português, biologia. Não ideologia de gênero”, disse. Ele ainda parabenizou o deputado estadual Sargento Lima, que foi responsável por levar as denúncias contra a orientadora à Secretaria de Estado da Educação. 

Em um vídeo publicado no seu Instagram em 8 de maio, Bericó questionou a competência da orientadora. “A Juliana tentou implementar no colégio do Muquém o tal do banheiro binário, banheiro trans. Enfim, ela quis botar um menino com a menina, tudo junto. Para ela, tudo vale”. Em outra publicação, ele insultou a orientadora como “mau-caráter”. 

Já o deputado estadual Sargento Lima usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em 15 de março, para engrossar o coro das alegadas induções à sexualização na escola. “Fosse a minha neta, uma das minhas enteadas, meu filho, numa hora dessa, um suplente estaria assumindo a minha vaga aqui, porque eu estaria na cadeia”, ameaçou. Posteriormente, o vídeo foi levado às redes sociais

Em abril, a vereadora Mayanne Terezinha Mattos também entrou no debate, acusando a orientadora de “doutrinação” nas escolas e alegando que ela prioriza suas agendas políticas em detrimento da educação e da segurança das crianças. 

As fake news, o discurso de ódio e as agressões contra a orientadora não se limitaram ao ambiente virtual. Após o seu retorno à escola, em 28 de abril, grupos de pais explodiram fogos de artifício em direção ao prédio da instituição como forma de intimidação. Em 2 de maio, a saída de Andozio só foi possível com escolta da polícia. 

Mesmo assim, o seu carro foi alvo de ovos, pedras, limões e xingamentos, até de cunho sexual. Em um dos vídeos do ataque, uma das pessoas grita: “É para matar mesmo!”. Nos dias 4 e 5 do mesmo mês, as aulas noturnas foram canceladas por falta de segurança. 

Devido à tensão extrema, a educadora teve que se afastar novamente em 9 de maio. Dessa vez, por motivos de saúde. “Fiquei bastante receosa e constrangida. Eu me senti humilhada. Tive crise de pânico, fui à  psiquiatra, e ela me afastou para fazer um tratamento”, contou a servidora.

A educadora registrou sete boletins de ocorrência contra três mães e um pai de estudantes da escola, que representam quatro famílias, além dos três parlamentares. A servidora denunciou crimes de ameaça, injúria, difamação, calúnia e desacato. Os pais também registraram cinco denúncias por injúria, difamação, calúnia e ameaça contra a orientadora.

A Polícia Civil de Santa Catarina informou que há um inquérito em curso na 8ª Delegacia de Polícia. Devido às características do caso e por adolescentes estarem envolvidos, a delegacia não revelou mais detalhes. 

Em 26 de setembro, os quatro pais envolvidos e a orientadora chegaram a um acordo, formalizado por meio de um termo de compromisso de respeito mútuo durante uma audiência conciliatória. Até o momento, a audiência de conciliação com o vereador Bericó não foi agendada. O Ministério Público de Santa Catarina investiga a ocorrência que envolve o deputado estadual Sargento Lima.

A educadora busca responsabilização pela violação da sua honra e da sua imagem. “A gente entende que os parlamentares deverão ser condenados por todo o dano moral que geraram. Também requeremos que se retratem nas redes sociais para ter um caráter pedagógico”, explicou seu advogado. 

Ao Intercept, o Conselho Tutelar da Região Norte de Florianópolis destacou por e-mail, que, devido à natureza sigilosa dos casos, não pode fornecer detalhes. No entanto, ressaltou parcerias de trabalho com Andozio, sem observações negativas sobre sua conduta profissional.

Fizemos contato com os pais dos estudantes envolvidos no caso. Porém, eles não quiseram contar a sua versão dos eventos. Nenhum dos parlamentares citados quis se manifestar.

Escola sem partido 

Em 31 de julho, a portaria nº 2082 criou um grupo de trabalho para acompanhar a escola até dezembro. A medida faz parte de um plano de ação da Secretaria de Estado da Educação para mediar conflitos, visando melhorar o clima organizacional e o relacionamento na escola.

A vereadora Maryanne Mattos, do PL, atribuiu a criação do grupo à Lei 18.637/2023, conhecida como a Lei da Escola Sem Partido, na sessão de 22 de agosto na Câmara Municipal de Florianópolis. “No nosso estado, não pode ter militância”, disse. 

Sancionada em fevereiro pelo governador Jorginho Mello, a norma estava sob julgamento em uma Ação Direta de Constitucionalidade proposta pelo Psol no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Porém, na quarta-feira, 18, o judiciário decidiu por maioria pela improcedência da ação. 

O doutor em direito e advogado responsável pela ADI, Rodrigo Sartoti, disse que vai recorrer ao Supremo. “A lei é inconstitucional, porque coloca vários embaraços ao exercício da docência, que chamamos de liberdade de cátedra”, afirmou. A Corte declarou inconstitucionais leis inspiradas no Escola Sem Partido em ao menos 10 casos.

Cerca de um ano após a primeira queixa transfóbica relacionada ao uso do banheiro, a situação persiste na escola. Em 4 de setembro, Bruna da Silva e sua filha foram chamadas pelo grupo de trabalho. Segundo a mãe, os funcionários da Secretaria de Estado da Educação sugeriram que a aluna usasse o banheiro das professoras ou para pessoas com deficiência, alegando falta de lei que garanta o uso correspondente à identidade de gênero.

‘Ela é uma menina trans, cabe à escola aceitar e incluir’.

A mãe da estudante relata que a abordagem foi intimidadora, mencionando riscos e desafios enfrentados por mulheres trans. “Fizeram um terrorismo na cabeça dela. Eu me senti muito mal da minha família ouvir todas aquelas coisas. A minha filha tem peito, toma hormônio, é uma mulher. Como ela vai entrar em um banheiro masculino?”, questionou Silva. 

A pós-doutora em democracia e direitos humanos da Universidade de Coimbra, Melina Fachin, considera a sugestão do grupo de trabalho discriminatória e segregacionista. “A jurisprudência e os princípios de igualdade e dignidade da pessoa humana destacam a importância de respeitar a identidade de gênero das pessoas trans e garantir seu acesso igualitário a instalações públicas, como banheiros”, afirmou a advogada, que também é professora da Universidade Federal do Paraná. Para ela, caso seja proibido à estudante usar o banheiro feminino de uma escola pública, o estado estaria cometendo múltiplas violações. 

O tratamento social das pessoas trans tramita no STF por meio do Recurso Extraordinário nº 845.779, que tem repercussão geral – ou seja, a decisão afetará casos semelhantes. Até o momento, os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin votaram a favor do direito das pessoas trans usarem banheiros de acordo com a sua identidade de gênero. 

Andozio, que até então evitava chamar a família de Silva à escola, diante das dificuldades enfrentadas por ambas, também participou da reunião. Segundo a orientadora, ela e a gestão da escola fizeram “a defesa da estudante e decidimos que não vamos aceitar o banheiro alternativo que eles querem colocar. Ela é uma menina trans, cabe à escola aceitar e incluir”, defendeu. 

Durante a reunião, o grupo de trabalho aconselhou a família a redigir uma solicitação oficial à secretaria para garantir o direito da estudante de usar o banheiro feminino. O documento foi enviado em 5 de setembro, e Silva garantiu que, se houver recusa, ela tomará medidas legais.

Andozio destacou uma preocupação que permanece: “Como o uso de banheiros por pessoas trans está sendo abordado nas escolas brasileiras? Não basta apenas conceder o direito ao nome social. É crucial garantir que, ao utilizarem espaços como banheiros, esse direito seja respeitado integralmente”. 

A filha de Silva não é a única estudante trans na escola, tampouco é a única aluna trans da rede nacional de ensino. Portanto, a mãe acredita que essa luta não se restringe à menina: “Várias outras mulheres e homens trans têm esse direito”.

Fonte: The Intercept Brasil

Israel promove carnificina de palestinos em ataque por terra, mar e ar em Gaza

Tanques de guerra de Israel avançam na principal cidade do território da Faixa de Gaza. Este é o quarto dia de operação terrestre de Israel dentro do território palestino.

Israel iniciou uma grande investida em Gaza na noite de sexta-feira (27) e exigiu para que os civis se deslocassem do Norte para o Sul. No entanto, muitos palestinos continuaram na Cidade de Gaza com medo de perder as suas casas. Assustados com os ataques, eles passaram a buscar abrigo ao lado de milhares de feridos.

O objetivo do Estado sionista de Israel, ao deslocar a população de Gaza para Sul, é se apropriar do território palestino de Gaza, abrindo caminho para ocupação total de região.

Testemunhas também disseram para a agência de notícias AFP que tanques de guerra entraram nos arredores da Cidade de Gaza.

Autoridades israelenses afirmam perseguir o Hamas que estariam escondidos em um labirinto de túneis debaixo da cidade. Segundo os militares, os ataques dos últimos dias atingiram mais de 600 alvos vinculados ao Hamas.

Explosões perto de hospital

No domingo (29) o Crescente Vermelho, braço da ONG Cruz Vermelha para países de maioria islâmica, recebeu avisos do governo israelense para retirar todas as pessoas de dentro do hospital Al-Quds, em Gaza.

Segundo o órgão, cerca de 14 mil pessoas procuraram abrigo no hospital. Nesta segunda, o Crescente Vermelho divulgou um vídeo que mostra explosões acontecendo nas proximidades do hospital.

Conflitos na Cisjordânia

O Hamas e o grupo Jihad Islâmica disseram que também estavam lutando contra as forças israelenses na cidade de Jenin, na Cisjordânia, ocupada por Israel.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que quatro pessoas foram mortas em Jenin na segunda-feira. Já Israel disse que vários combatentes foram mortos em um ataque aéreo.

Autoridades israelenses também dizem ter prendido 700 militantes do Hamas na Cisjordânia.

Cerca de 10 mil palestinos, sendo a maioria crianças, já foram assassinados pelo Estado sionista de Israel.

Redação com informações do G1

ALEXANDRE E OUTROS HERÓIS(1962)

Flávio Show – Funcionário dos Correios

Maceió, 29 de Outubro de 2023

A semana passou e nela tivemos o dia 27 de Outubro como data de aniversário de um brasileiro, nordestino, político, sem curso superior e que teve sua liberdade cerceada, no bom português, esteve preso.
Parabéns, muitos parabéns por tudo que fez e pelas obras que deixou.

No Rio de Janeiro a milícia causou transtorno e “Angústia”(1936) nos moradores da cidade maravilhosa. A milícia, pra quem não sabe é um tipo de polícia paralela com diversos serviços em seu portfólio, passando por um sinal de internet até assassinatos na vida real. É o poder paralelo prestando seus valiosos “serviços”.

O Rio pegando fogo, literalmente e a deputaiada da Direitinha Golpista preocupada em ouvir o Ministro Flavio Dino no Congresso.
Dino escreve certo em “Linhas Tortas”(1962), na verdade, fala certo para um bando de cabeças ocas que apenas repetem o que tá em alta nos grupos de zap bolsonaristas. Enquanto isso, a milícia trabalha.
A Direitinha Golpista saiu mais uma vez atordoada e o Ministro Dino nem precisou se transformar no Hulk, bastou apenas ser o David Baner, com muito bom humor, claro!

“Vidas Secas” no Norte do país. uma situação que causa uma dor enorme nos brasileirinhos do Amazonas. O Rio Negro está intransitável por causa do baixo fluxo de água. O Governo Lula tenta minimizar os efeitos da seca, antecipando benefícios e levando ajuda humanitária. O cara de “São Bernado” (1934) atuando. Afinal sua guerra é contra a fome, isso é o “terrorismo” que ele prega.

São muitos desafios no país que causam “Insonia”(1947) no Barbudo, mas desde de sua “Infância”(1945). Lula já sabia que sua caminhada não seria fácil. Agora pós cirurgia as passadas serão intermináveis. Caminha Lula, caminha!

Nossos parabéns, também, ao eterno Graciliano Ramos, brasileiro, nordestino, político, sem curso superior e que teve sua liberdade cerceada, no bom português, esteve preso.
Ambos carregarão pra sempre as “Memórias do Cárcere”(1953) e todas as suas obras e acervo serão “Histórias Incompletas” (1946).

Reflexões Flávio Show 2023 , ano 03 – Edição 151

Influencer evangélico é preso por assassinar cantora gospel

Homem estava casado com Sara Mariano havia 13 anos, com quem teve um filha, que tem 11 anos. Corpo da cantora ainda não foi liberado pelo DPT e passa por necropsia.

derlan Santos Mariano é o principal suspeito pela morte da própria esposa, a cantora gospel Sara Mariano. Ela foi encontrada morta e com o corpo carbonizado na sexta-feira (27), após ficar três dias desaparecida. Neste sábado (28), Ederlan está preso temporariamente.

O investigado era casado com Sara Mariano há treze anos e tem, junto com a vítima, uma filha de 11. A casa da família fica em Valéria, bairro periférico de Salvador, às margens da BR-324. Não há detalhes sobre a idade e formação de Ederlan, mas sabe-se que ele trabalhava com a esposa.

Ederlan era o responsável por marcar os compromissos de agenda de Sara, além de gravar e editar os vídeos da cantora para as redes sociais, onde ela também atuava como influenciadora digital para mais de 50 mil seguidores.

Em um áudio gravado para a irmã, Soraya Correia, Sara dá a entender que o marido é uma pessoa nervosa, de temperamento instável e que queria comprar uma arma. Na gravação, a cantora diz que descobriu a intenção da compra por acaso, após ver Ederlan conversar com um homem suspeito.

“Eu disse [a ele]: ‘se tu comprar uma arma, me separo de tu, porque do jeito que tu é, sem arma já destrói tudo, imagina com arma'”, disse a cantora gospel para a irmã no áudio, emendando que não tinha “um pingo de confiança” no marido.

Ainda no mesmo áudio, Sara Mariano não relatou agressões sofridas, falou que Ederlan Mariano por vezes “vira um monstro” e que não queria “tomar uma decisão precipitada”, dando a entender que encerraria o casamento.

Antes de confessar o crime à polícia, Ederlan foi às redes sociais para lamentar o desaparecimento da esposa e pedir ajuda às pessoas que tivessem informações sobre ela. Ele também relatou que não havia tido brigas recentes com Sara.

Em um dos dias em que esteve na delegacia para conversar com policiais sobre o paradeiro da esposa, Ederlan foi perguntado por um jornalista sobre uma suposta campanha de arrecadação que ele teria feito nas redes sociais, para ajudar a procurar a esposa,

mas ele abandonou a entrevista.

Fonte: G1

Vale Verde contamina o Rio Traipu e ameaça a Bacia do Rio São Francisco

Presença de metais pesados onde rio deságua pode ter origem na barragem de resíduos da mineradora que fica em Craíbas

A Mineradora Vale Verde é acusada de poluir o rio Traipu que passa próximo a sua unidade industrial na zona rural do município de Craíbas, no Agreste alagoano. De acordo com a bióloga Neirevane Nunes, “a barragem de rejeitos da mineração de cobre da Vale Verde é a maior já construída em Alagoas e tem acesso às calhas de rios temporários que deságuam no São Francisco, a exemplo da bacia do rio Traipu”.

Em artigo assinado por ela, com o título “a mineração de milhões em Craíbas que ameaça a Bacia do Rio São Francisco”, a bióloga denuncia o suposto crime ambiental, com base em estudos feitos por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e pede providências aos órgãos ambientais, ao Ministério Público Estadual (MP/AL), ao Ministério Público Federal (MPF) e à Defensoria Pública da União (DPU).

“Estudos da Ufal indicam níveis acima dos limites toleráveis na foz do Rio Traipu, principalmente ferro, zinco e manganês. Segundo os pesquisadores, estas alterações podem ser decorrentes de processos erosivos, assoreamento e revolvimento do solo, mas não pode ser descartada a possibilidade de manejo inadequado do solo e que ações de mineração possam contribuir com o aumento dos níveis destes compostos na região”, afirmou Neirevane.

Segundo ela, dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) mostram que Craíbas é o município alagoano que possui a maior arrecadação de recursos por meio da Compensação Financeira pela Exploração de Minérios (CFEM), com a mineração de cobre pela empresa Vale Verde. “Craíbas, neste ano de 2023, apresentou arrecadação de R$ 18,5 milhões, por meio da CFEM, que são bens da União. Essa compensação foi instituída pela Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989”.

No entanto, a bióloga destaca que o município de Craíbas, mesmo recebendo milhões todo ano, não consegue proporcionar à população uma melhor qualidade de vida. “Os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) são os piores de Alagoas e do Nordeste, além do desemprego e da falta moradia digna”. Além disso, acrescenta: “Craíbas já sofre grande impacto socioambiental pela exploração de cobre pela Vale Verde, o que levou a empresa a ser alvo de investigações, após sucessivas denúncias da população de Craíbas e de Arapiraca”.

Para Neirevane, a mineração predatória de cobre em Craíbas pode afetar a Bacia São Francisco, que recebe as águas do rio Traipu, um dos afluentes que deságua no Velho Chico na cidade do mesmo nome. De acordo com a bióloga, a barragem de rejeitos da mineração de cobre da Vale Verde, que forma um paredão enorme em torno de uma cratera gigantesca, fica nas proximidades do rio Traipu, que corta o município de Craíbas, vindo de Bom Conselho, onde nasce, em Pernambuco.

“A mineração da Vele Verde pode ter afetado o São Francisco se comprovado que há vazamento de rejeitos, uma vez que um dos afluentes, o Rio Traipu, deságua na calha do Velho Chico”, enfatizou a bióloga. Segundo ela, “amostras de água do São Francisco, coletadas por pesquisadores da Ufal, na cidade de Traipu, constatou a presença de metais pesados, que vão além nos níveis toleráveis”.

Pesquisas e lamento em rio onde os peixes sumiram

Com base nas informações da bióloga Neirevane Nunes, que coordena o Movimento Unificado das Vítimas da Braskem, foram ouvir o professor Emerson Soares, que comanda as pesquisas de campo da Universidade Federal de Alagoas, sobre a qualidade das águas do Rio São Francisco. Ele confirmou que nas análises feitas por equipes da Ufal, nas águas do rio Traipu, que é afluente do São Francisco, foi detectada a presença de metais pesados.

“Fizemos as análises, mas ainda temos poucas informações e em novembro faremos mais uma coleta para comprovação dos níveis de metais mais elevados, haja vista que nas duas coletas realizadas tivemos algumas alterações nestes níveis e se faz necessária uma terceira para ver se é isso mesmo”, afirmou Soares.

Segundo ele, as amostras continham zinco, manganês e ferro, acima dos limites toleráveis; cobre também encontrado, mas dentro da normalidade. Emerson Soares disse ainda que havia nitrato, que não é metal, mas foi encontrado em grande quantidade. Questionado se esses metais pesados estariam vindo da barragem de cascalho da mineradora Vale Verde, o professor disse que é possível, mas precisaria ser melhor apurado.

“Veja bem, se existe mineração e tem barragens de rejeitos e movimentação do solo, deve-se redobrar os cuidados. Porque foram encontradas alterações de nutrientes, exatamente no rio Traipu que passa pela região, e ao monitorarmos todos os 250 quilômetros do rio São Francisco, um dos pontos que deu fora do normal, foi a foz do Traipu, agora precisa saber o porquê disto. Não posso atribuir a mineração, mas existem várias hipóteses que devem ser estudadas”, explicou Soares.

Para ele, “essa hipótese (da contaminação) não pode ser descartada. Mas temos assoreamento dos solos, erosão agroquímicos, revolvimento do solo, esgotos industriais e domésticos. Tudo isso pode contribuir para a presença desses metais pesados. Alguma coisa está acontecendo na região e no rio Traipu e merece investigar”, concluiu.

Na cidade de Traipu, na beira do rio São Francisco, a poucos metros da foz do rio que dá nome a cidade, conversamos com pescadores e ele reclamaram da polução. “Antigamente a gente pegava vários tipos de peixe, bastava jogar a rede e vinha peixe em quantidade. Hoje, a gente não pega um dia sim, um dia não, mesmo assim um pouquinho de nada”, afirmou o pescador José Antônio dos Santos Silva, de 64 anos.

“A minha tristeza é vê um neto meu, de cinco anos, e saber que, quando ele crescer, o rio pode não ter mais peixe, se acabando desse jeito”, acrescentou o pescador, filho natural de Traipu.

Mineradora garante que o projeto é sustentável

A reportagem da Tribuna Independente entrou em contato com a assessoria de comunicação da Vale Verde, tanto pelo celular como pelo e-mail da empresa, mas não deram retorno. No entanto, no site da Vale Verde na internet, a empresa garante que respeita o meio ambiente e pratica o desenvolvimento sustentável.

“Estamos operando a Mina Serrote com disciplina financeira e excelência operacional, promovendo uma visão diferenciada de sustentabilidade.de torna segura e responsável”, diz a empresa em suas redes sociais.

A empresa diz ainda que “a Mineração Vale Verde tem como principal objetivo desenvolver o Projeto Serrote, localizado no município de Craíbas, junto à divisa do município de Arapiraca, um dos principais centros urbanos do Estado”.

Multinacional

A Mineradora Vale Verde é uma multinacional, como ela mesmo reconhece: “Somos uma empresa que pertence ao fundo de investimentos britânicos Appian Capital Advisory, tendo como principal objetivo implantar o Projeto Serrote, localizado em Craíbas, no Agreste alagoano, onde se encontra pr4esente desde 2007”.

Desde então, segundo ela, foram investidos mais de R$ 200 milhões e o investimento previsto para a implantação do Projeto Serrote é superior a R$ 700 milhões. Para o pico da implantação do empreendimento em 2020, estava prevista a geração de cerca de 1.200 empregos diretos, entre empregados da MVV e contratados.

Na fase de operação, ainda de acordo com a empresa, estavam previstos cerca de 500 empregados direitos. “Com a Licença de Instalação emitida pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), em 2017 – e prorrogada em outubro de 2019, até 2021, projeto Serrote segue firme”.

Prefeitura

A prefeitura de Craíbas, administrada pelo prefeito Teófilo Barros Pereira, também foi procurada pela reportagem, na semana passada, mas não deu retorno. No entanto, o espaço continua franqueado para as explicações necessárias.

Fonte: Tribuna Hoje

Manifestações em apoio a Palestina ocorrem em diversas cidades do mundo

Protestos ocorrem no momento em que Israel intensifica os ataques ao Hamas no território palestino, que está sem internet e isolado do resto do mundo desde sexta (27).

Milhares de manifestantes saíram às ruas neste sábado (28) em cidades da Europa, do Oriente Médio, da Ásia e dos Estados Unidos para demonstrar apoio aos palestinos e pedir o fim dos ataques de Israel na Faixa de Gaza.

Os atos ocorrem no momento em que Israel intensifica sua operação contra o Hamas, com a presença de militares no território palestino, que está sem sinal de internet e isolado do resto do mundo desde sexta (27).

O Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas, diz que 8 mil pessoas morreram desde o início do conflito, em 7 de outubro. Esses números, no entanto, não foram verificados por organizações independentes. Do lado israelense, são cerca de 1.400 mortos e 229 reféns em poder do Hamas.

Reino Unido

Numa das maiores marchas, em Londres, imagens aéreas mostraram grandes multidões pelo centro da capital para exigir ao governo do primeiro-ministro Rishi Sunak um cessar-fogo.

Fazendo eco da posição de Washington, o governo de Sunak não chegou a pedir um cessar-fogo e, em vez disso, defendeu pausas humanitárias para permitir que a ajuda chegasse às pessoas em Gaza.

Estados Unidos

Centenas de pessoas se reuniram em Nova York para pedir o cessar-fogo entre Israel e Hamas.

Malásia

Na Malásia, uma grande multidão de manifestantes entoava slogans em frente à embaixada dos EUA em Kuala Lumpur.

Itália

Em Roma, centenas de pessoas se reuniram na frente do Coliseu para pedir pela paz na Faixa de Gaza.

Turquia

Dirigindo-se a centenas de milhares de apoiantes num grande comício em Istambul, o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, disse repetiu a sua posição sobre o Hamas não ser uma organização terrorista.

Iraque

Os iraquianos participaram de um comício em Bagdá.

Palestina

Os manifestantes palestinos em Hebron, na Cisjordânia ocupada, pediram um boicote global aos produtos israelenses.

“Não contribuam para o assassinato das crianças da Palestina”, gritavam.

França

Algumas cidades na França proibiram comícios desde o início da guerra, temendo que pudessem alimentar tensões sociais. Ainda assim, houve protestos em Paris e em Marselha.

Nova Zelândia

Na capital da Nova Zelândia, Wellington, milhares de pessoas segurando bandeiras palestinas e cartazes com os dizeres “Palestina Livre” marcharam até o Parlamento.

Fonte: G1

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