Brasil tem recorde de mortes por covid-19 em 24 horas. Pandemia avança sem controle

Foram 1.972 vítimas notificadas nesta terça (9). Já são 268.370 vidas perdidas desde o início da covid no Brasil, em março. Cientistas voltam a reforçar necessidade urgente de isolamento

O surto de covid-19 segue descontrolado em franca tendência de crescimento no Brasil. Hoje (9), o país voltou a bater seu próprio recorde mortos em um período de 24 horas, com 1.972 vítimas notificadas ao Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Com os novos números, o país chega 268.370 vidas ceifadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, em março.

O balanço desta terça-feira nos estados também identificou um total de 70.764 novos casos de infecção. Isso, sem contar a subnotificação, admitida por todas as autoridades sanitária envolvidas. Com isso, 11.122.429 brasileiros já foram contaminadas com a covid-19.

As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada, e estão em seu ápice, superando o piro momento da pandemia, entre julho e agosto do ano passado.

Fonte: Rede Brasil Atual

Julgamento de suspeição de Sergio Moro é suspenso por pedido de vista de Nunes Marques

Votação está empatada em 2 a 2. Ministro novato declarou que precisa estudar o caso mais profundamente. Há possibilidade de Cármen Lúcia mudar o voto que proferiu em 2018

O julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (9), foi novamente suspenso, desta vez por pedido de vista do ministro novato Nunes Marques, que se declarou incapaz de votar sem estudar o caso mais profundamente. O placar até o momento está em 2 votos a 2. Já haviam votado, em 2018, Cármen Lúcia e Edson Fachin, contra a suspeição. O presidente do colegiado, Gilmar Mendes, hoje, se manifestou pela parcialidade do ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro. O voto de Ricardo Lewandowski empatou o placar.

Cármen preferiu esperar a decisão de Nunes Marques para manifestar seu voto. Embora a ministra já tenha votado em 2018, há a possibilidade de ela mudar de posição, ante os novos fatos e diálogos revelados no âmbito da Operação Spoofing, que compromete o julgamento do caso do tríplex do Guarujá. Enquanto Gilmar, em seu voto, lia esses diálogos, ouviu-se uma frase de Cármen no áudio da sessão virtual. “Gravíssimo”, ela disse. A manifestação da ministra criou a expectativa de que ela mude seu voto, e passe a ser a favor da decretação da suspeição de Moro. Se isso acontecer, estaria formada maioria de três votos contra Moro e a posição de Nunes Marques deixaria de ser decisiva.

Fonte: Rede Brasil Atual

Cinco meses depois do desaparecimento de Jonas, governo de Alagoas não tem resposta para o caso e família cobra esclarecimento

Hoje completou cinco meses que o servente de pedreiro Jonas Seixas da Silva, de 37 anos, desapareceu. No dia 9 de setembro de 2020, ele foi abordado pela PM quando voltava para casa, na Grota do Cigano, em Maceió.

Segundo testemunhas, Jonas foi interrogado de forma violenta e depois jogado na mala da viatura. Essa foi à última vez que Jonas foi visto. Apesar das buscas em hospitais e no IML, os familiares e amigos não conseguiram localizá-lo.

Apesar das manifestações de entidades da sociedade civil cobrando explicações das autoridades, até agora elas permanecem caladas.

O caso Jonas, assim como o do espancamento de dois homens em Piaçabuçu, vai aumentando a teia da violência policial e impunidade que reina em Alagoas. E tudo, com o silêncio do Ministério Público e do governo do Estado.

RCP

Movimento de mulheres protesta contra Bolsonaro e por vacinas para todos

O movimento de mulheres realizou um ato simbólico, nessa segunda-feira (08/03), em frente ao Tribunal de Justiça de Alagoas, exigindo dos poderes ações emergencial para a crise instalada que afeta milhões de famílias, milhões de mulheres.

As mulheres reivindicam políticas públicas para mulheres com ações permanentes de combate às Violências; auxílio emergencial de R$ 600,00 até o final da pandemia; fundo de combate à pobreza; vacina para todos e fora Bolsonaro.

Em Delmiro Gouveia, cidade do sertão alagoano, as mulheres da Brigada José Elenilson, do MST, realizaram a confecção de faixas pedindo a vacinação da população já, reforma agrária fora Bolsonaro.

Banco Central: independente de quem?

No dia último dia 10 de fevereiro, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que concede autonomia ao Banco Central (BC), o PLP 19/2019, e estabelece mandatos fixos para o presidente e diretores da instituição, não coincidentes com o do presidente da República.

As justificativas para a autonomia repousam na ideia de que, dessa forma, os diretores do Banco ficam “blindados” de interferências políticas na tomada de decisões, podendo implementar as medidas que julgarem necessárias no combate à inflação. Ainda segundo os seus defensores, livre da ingerência política, a instituição adquire maior credibilidade junto a investidores nacionais e estrangeiros, garantindo maior segurança jurídica ao sistema financeiro e favorecendo a estabilidade da economia.

A ideia subjacente a essas premissas não é nova, encontra guarida na tradição liberal de reduzir a participação do Estado na economia e na hipótese simplista de que a inflação é a única variável que importa para a política monetária. Esses elementos ganham novos contornos quando divulgados pela grande imprensa que coloca a questão como um problema de escolha entre decisões “técnicas” (ditas como sensatas, racionais, livres de interesses) e decisões políticas (interpretadas como interesseiras e danosas à coletividade).

Nada mais vil e mentiroso do que esses argumentos, pois as decisões do Banco Central afetam todo o conjunto da sociedade, não podendo ser classificadas como “meramente técnicas”! Aliás, não existe neutralidade em nenhuma decisão econômica. O que resta saber é se as medidas adotadas visam a beneficiar a maioria da população ou os grandes conglomerados e empresários do setor financeiro.

Além da falácia da neutralidade ou do “véu da tecnicidade”, a autonomia do BC, por si só, não é elemento suficiente para atrair investimentos, pois não existe essa relação de causalidade, conforme tentam vender seus defensores. Ademais, o projeto aprovado revela diversos problemas para o conjunto da sociedade brasileira. Primeiro, os mandatos não coincidentes rompem com a lógica democrática, na medida em que o projeto político eleito nas urnas fica subordinado às decisões dos dirigentes do Banco, não escolhidos pelo voto. Segundo, o objetivo unidirecional de controle da inflação, não deixando espaço para a busca do aumento do emprego, como ocorre com bancos centrais ao redor do mundo, compromete o bem-estar da população do país. Terceiro, o insulamento do BC elimina a possibilidade do governo realizar uma política monetária coordenada com outras políticas macroeconômicas, como a política fiscal, prejudicando a busca pelo desenvolvimento nacional.

Não bastassem esses fatores, devemos lembrar que um dos instrumentos utilizados para controlar a inflação é o manejo da taxa básica de juros, a Selic, que é definida a partir das expectativas do mercado, após consulta a analistas de bancos, gestores e instituições diversas do mercado financeiro. Não parece curioso o fato de o Banco Central ouvir o mercado financeiro, que tem interesses diretos sobre a temática, para definir a taxa básica de juros da economia? Você acredita mesmo que esses agentes financeiros, “isentões”, irão defender uma política de juros que os prejudique?

Outro elemento a se registrar é que dentre as atribuições do BC está a supervisão e regulação do sistema financeiro nacional, isto é, dos bancos! Não por coincidência, os presidentes do Banco Central do Brasil têm sido oriundos do mercado financeiro. Nos últimos trinta anos, por exemplo, somente o Alexandre Tombini, no governo Dilma Rousseff, destoou dessa tradição, por ser funcionário de carreira da instituição.

E não para por aí! Esse presidente supostamente “técnico” e “neutro”, que, “por acaso”, está umbilicalmente vinculado ao setor financeiro, passa a regular seus antigos patrões e, posteriormente, volta a esse mesmo mercado com um conjunto de informações privilegiadas, prestando consultoria a diversas instituições privadas. O único óbice ao exercício da sua atividade profissional junto ao setor financeiro é o cumprimento de uma quarentena por um “longo” período de 6 (seis) meses, após o exercício do mandato!

Durante a votação em plenário, alguns parlamentares do campo progressista tentaram atenuar os efeitos danosos da autonomia do BC, com a proposição de algumas emendas ao projeto original. Dentre elas, estavam: i) estabelecer como um dos objetivos do BC o fomento ao pleno emprego (Gleisi Hoffmann – PT-PR); ii) reservar quatro das nove vagas da diretoria do Bacen a servidores de carreira do banco (Danilo Cabral – PSB-PE); iii) alterar a quarentena de seis meses para dois anos e limitar a remuneração a receber do Bacen ao teto do INSS ou ao teto do serviço público para os servidores efetivos (Tarília Petrone – Psol-RJ). Todas as proposições foram rejeitadas por ampla maioria dos parlamentares.

Como pode ser observado, as emendas rejeitadas são bastante reveladoras dos interesses envolvidos nesta decisão, vendida pela grande imprensa como “isenta” e bastante “favorável” à economia brasileira. Como disse o economista Paulo Nogueira Batista Jr, em artigo publicado no Jornal do Brasil, em 2020, “um pouco de reflexão e informação é suficiente para mostrar que a narrativa tradicional contém meias verdades, falsas promessas e omissões significativas”.

Com a autonomia do BC aprovada, amplificam-se ainda mais as relações escusas entre a autoridade monetária e o setor financeiro. Resta-nos questionar, conforme fez a grande mestra Maria da Conceição Tavares, professora aposentada do curso de economia da UFRJ, em entrevista ao programa Roda Viva, em 1995: “independente de quem?”.

Cid Olival é Professor de Economia da Ufal, Economista, Mestre e Doutor em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp.

A farsa está desmontada, Edson Fachin anula condenações de Lula e ex-presidente volta a ficar elegível

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira (8) todas as condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro e pela juíza Gabriela Hardt no âmbito da Operação Lava Jato.

Ele concedeu habeas corpus para declarar a incompetência da 13a Vara Federal de Curitiba para julgar quatro processos que envolvem Lula –o do triplex, o do sítio de Atibaia, o do Instituto Lula e o de doações para o mesmo instituto.

Na decisão, Fachin declara a “nulidade” dos atos decisórios, inclusive do recebimento das denúncias contra Lula.

O habeas corpus agora contemplado por Fachin foi apresentado pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins em 3 de novembro de 2020.

Com a decisão do ministro do STF, o ex-presidente Lula volta a ser elegível. Todo o cenário político muda com a decisão.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro vai subir o preço da gasolina pela sexta vez no ano; alta já chega a 54%

Litro da gasolina que já subiu 54% este ano; preço do diesel ficou 41% mais caro desde dezembro.

O governo Bolsonaro vai elevar mais uma vez os preços da gasolina e do diesel nas refinarias a partir de terça-feira (9), a nova alta vem em meio aos trâmites para a substituição do presidente da Petrobras, após intervenção do presidente Jair Bolsonaro.

É a sexta alta do ano nos preços da gasolina, e a quinta no valor do litro do diesel. Desde o início do ano, a gasolina acumula alta de 54% nas refinarias, enquanto o diesel subiu 41,6%.

Lava Jato eliminou 4,4 milhões de empregos no país

Além dos empregos, o Brasil perdeu R$ 172 bilhões em investimentos com a Lava Jato. Esses dados constam de estudo elaborado pelo Dieese a pedido da CUT

A operação Lava Jato, desde que surgiu em 2014, provocou o fechamento de 4,4 milhões de empregos no país. Além disso, o Brasil perdeu R$ 172 bilhões em investimentos. Esses dados constam de estudo elaborado pelo Dieese a pedido da CUT.

Segundo coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, o valor que deixou de ser investido “equivale a 40 vezes os R$ 4,3 bilhões que o Ministério Público Federal diz ter recuperado com a operação. Com isso, os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 47,4 bilhões em impostos, sendo R$ 20,3 bilhões em contribuições sobre a folha de salários”.

A pesquisa diz que o setor mais atingido foi o da construção civil, que perdeu 1,1 milhão de postos de trabalho.

A CUT fará o lançamento formal da pesquisa nesta terça-feira (9), às 14h, em entrevista online com o presidente nacional da entidade, Sérgio Nobre.

Esse trabalho que denuncia o ataque da Lava Jato a empregos e investimentos é o primeiro estudo feito com base em dados e documentos oficiais sobre o impacto desastroso da operação no mercado de trabalho e na economia. O levantamento, feito pelo Dieese a pedido da Central, consumiu um ano de pesquisas.

Fonte: Rede Brasil Atual

Justiça determina que o Governo de Alagoas contrate enfermeiros para a Santa Mônica

O Sindicato dos Enfermeiros de Alagoas, divulgou através de suas sociais, que a Juíza Alda de Barros Araujo Cabus, titular da 9ª Vara do Trabalho, determinou que o Governo de Alagoas garanta a contratação de profissionais folguistas e equipamentos de segurança para a Maternidade Escola Santa Mônica (MESM).

A decisão da magistrada foi tomada na Ação Civil Pública (ACP) nº 0000334-56.2020.5.19.0009, movida pelo Sineal em parceria com o Sateal e o MPT em Alagoas. O sindicato havia pedido, no início de 2020, que a direção da Santa Mônica assegurasse a contratação de profissionais suficientes para substituírem os enfermeiros afastados, especialmente por questões de saúde. O alto absenteísmo, segundo a Ação, gera sobrecarga de trabalho com consequências sobre a saúde mental dos trabalhadores.

Além das contratações, a Juíza Alda Cabus também acatou o pedido de compra de equipamentos de proteção individual (EPI), a destinação de local adequado para o descanso dos profissionais de saúde da MESM, a devida sanitização dos ambientes de trabalho e a definição de equipes específicas para atender os casos da Covid-19. Outras solicitações acatadas pelo juizo foram a testagem dos profissionais sem filas de espera e a criação de um programa de saúde mental para atendimento aos trabalhadores da Uncisal.

A Dra. Alda estipulou um prazo de 20 dias para que o governo do estado cumpra as determinação sob pena de multas variadas em caso de descumprimento da decisão.

Fonte: Sineal

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