Trabalhadores preparam mobilização em defesa dos Correios

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) têm 358 anos de existência e no dia 20 de março, seus funcionários farão uma Plenária Nacional, para iniciar uma Campanha Nacional Contra a Privatização dos Correios.

Para James Magalhães, diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Alagoas, “comemorar o aniversário dos Correios é celebrar a importância do serviço postal para o povo brasileiro. Agora, mais do que nunca, precisamos estar unidos em defesa da nossa empresa, contra todos os ataques da política genocida e entreguista de Bolsonaro”.

Os Correios são responsáveis pela entrega de material e livros didáticos em todas as escolas da rede pública do país. Sem os Correios, as provas do Enem não chegariam a tempo e nem as eleições poderiam acontecer, já que as entregas das urnas eletrônicas só ocorrem graças à logística dos Correios.

A privatização da Correios proposta por Bolsonaro vai significar a precarização dos serviços postais, demissão de trabalhadores e aumento das taxas dos serviços ao consumidor. E diferentemente do que é alardeado pelo governo, o Correios é uma empresa lucrativa.

No mundo, só existem oito correios privatizados. E onde foi privatizado, o prejuízo à população foi grande: fechamento de agências, aumento das tarifas, demissão de funcionários, etc. Não é toa, que os correios de Portugal e Argentina, privatizados, estão em processo de reestatização, visto que a população teve um prejuízo enorme com a privatização.

FNL prepara luta por reforma agrária e urbana, por vacina e pelo fora Bolsonaro

Segundo Marrom, dirigente da Frente Nacional de Lutas (FNL) em Alagoas, o movimento discutiu uma “plataforma de luta em defesa da reforma agrária e urbana, do combate ao Covid e ao governo Bolsonaro”.

O evento realizado pela FNL aconteceu na Usina Laginha, no dia 17/03 e reuniu as lideranças locais da região do vale do Mundaú para preparar a participação do movimento na da jornada de luta pela reforma agrária que vai acontecer em abril.

Além da discussão sobre a preparação do Abril Vermelho, também foi discutido a luta pelo auxílio emergencial e o combate a pandemia do Covid-19.

Murchou a bolha: fiéis a Bolsonaro não passam de 14% segundo Datafolha

A gestão do enfrentamento à pandemia de Covid-19 fez encolher a base de apoiadores de Jair Bolsonaro. O grupo de pessoas efetivamente fiéis a Bolsonaro representa apenas 14% da população

Pesquisa Datafolha, divulgada nesta quarta-feira (17) sobre a avaliação de Jair Bolsonaro, aponta que apenas 14% da população brasileira é composta por pessoas efetivamente fiéis ao presidente brasileiro. 

Este segmento, que responde por 45% das avaliações positivas que Bolsonaro recebe, é formado por aqueles que acreditam em tudo o que Bolsonaro fala, negam a gravidade da pandemia e se posicionam contra a vacinação. Há um segundo grupo, que corresponde a  21% da população, equivalente a 31% das menções positivas, que se mostra favorável às vacinas contra a Covid-19 e ao distanciamento social. O terceiro grupo de apoio se concentra entre a população de menor renda e que é beneficiada pelo auxílio emergencial. 

“Aqueles que prezam pelas normas sanitárias e elegeram Bolsonaro, mas não são tão fiéis, correm o risco de abandonar o barco. E quanto aos que se converteram devido ao auxílio emergencial, mas não votaram nele, o apoio é incerto, porque o benefício deve voltar com valor menor e por menos tempo”, disse o cientista político e professor da FGV, Marco Antonio Teixeira, em entrevista ao jornal O Globo

O cientista político Eduardo Grin avalia que a pesquisa captou um crescimento do segmento antibolsonarista. “Cresce a rejeição na pandemia e um sentimento de antibolsonarismo. O eleitor “pendular”, mais moderado, vê que do outro lado tem outros candidatos, como o Lula e outros nomes no campo do centro”, avaliou.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro é mais que um genocida, é a cara de um sistema em decomposição

Luiz Gomes – Professor da Uneal

O mundo está chocado com o campo de concentração em que o Brasil se tornou. Milhares de pessoas infectadas por Covid-19 estão morrendo todo dia por falta de oxigênio hospitalar, de UTI’s, etc.

No Brasil de Bolsonaro não existe testagem em massa e a vacina para todos está longe do horizonte. Os cálculos mais otimistas falam que teremos mais de 500 mil mortes.

É um genocídio sem precedente na história da Humanidade.

Mas, Bolsonaro é mais que um genocida, ele é a cara de um sistema em decomposição. De um sistema de profunda desigualdade social, fruto da brutal concentração de renda. Na pandemia, os bilionários ganharam bilhões enquanto os mais pobres foram empurrados para a extrema pobreza.

Bolsonaro é a cara de um sistema que aproveita a pandemia para “fazer passar a boiada” das privatizações, da destruição dos direitos e conquistas sociais, da destruição do meio ambiente e dos recursos nacionais, etc.

Bolsonaro é fruto da operação Lava Jato que desmontou a economia brasileira e impediu Lula de ser candidato a presidente em 2018. Ele é fruto da podridão das instituições sob tutela militar.

Nesse cenário de horror, ministros da saúde são trocados, pastores religiosos e parlamentares corruptos demonstram subserviência e cumplicidade. E nas ruas e nas redes sociais, seus apoiadores destilam ódio e fakes contra as medidas sanitárias necessárias e urgentes.

Enquanto o povo padece abandonado à própria sorte, os militares lambuzados de leite condensado e arrotando picanha e cerveja Heineken lhe dão proteção.

Prestadores de serviços da Prefeitura da Maceió vão para o segundo mês sem receber salários

Segundo Chico Mata, presidente do Sindprev, a “situação é penosa e desesperadora para muitos trabalhadores precarizados da Secretaria Municipal de Saúde”. Ainda segundo o presidente do Sindprev, estão nessa situação os servidores, do atendimento ao publico, bem como, os de serviços gerais, limpeza, e higienização, que são da empresa terceirizada BRA.

A situação é está longe de ser resolvida porque o prefeito JHC (PSB) até o momento não resolveu junto à Câmara Municipal, o impasse do orçamento para o ano de 2021.

A consequência disso é a falta de recursos para o pagamento de despesas básicas, a exemplo dos prestadores de serviço da saúde e terceirizados, pois a Prefeitura só pode desembolsar mensalmente 1/12 do total de cada dotação.

Descoberta da rachadinha de Jair Bolsonaro enterra discurso de honesto e decepciona seguidores

O fato foi descoberto pelo site UOL ao verificar documentos e quebra de sigilo bancário e fiscal da investigação conhecida como ‘escândalo da rachadinha’ e teve um efeito bombástico entre os seguidores

Quatro ex-funcionários do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que o acompanharam no período em que ocupou a cadeira de deputado federal deixaram indícios de participação em um esquema conhecido como rachadinha – quando o assessor parlamentar entrega parte do salário para o parlamentar.

Na segunda-feira (15/3), o site UOL publicou matéria  demonstrando que quatro funcionários que trabalharam para Jair Bolsonaro em seu gabinete na Câmara dos Deputados retiraram 72% de seus salários em dinheiro vivo. Eles receberam R$ 764 mil líquidos, entre salários e benefícios, e sacaram um total de R$ 551 mil.

Os filhos

Os filhos do presidente Jair Bolsonaro também estariam envolvidos em suspeita de participação no esquema da rachadinha.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) foi denunciado em novembro passado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pelo desvio de R$ 6,1 milhões da Alerj, dos quais R$ 4,23 milhões foram obtidos em dinheiro vivo.

Na denúncia ao Tribunal de Justiça do Rio, os procuradores escreveram que “no período de atuação da organização criminosa na Alerj também ocorreram centenas de saques nas contas bancárias de outros ex-assessores, em valores expressivos e próximos às datas dos créditos da Alerj de forma inusual”.

Ao menos quatro funcionários do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) sacaram 87% de seus salários em dinheiro vivo. Juntos, eles retiraram um total de R$ 570 mil.

O intenso volume de saques de assessores de Carlos Bolsonaro, após os pagamentos, é semelhante ao padrão apontado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) na suposta organização criminosa que funcionava no gabinete do irmão mais velho, Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Fonte: Com a colaboração do Estado de Minas

Contra ameaça de despejo, MST doa cinco toneladas de alimentos em Atalaia (AL)

Em oposição à perseguição da prefeitura, Sem Terra demostram que a agricultura camponesa e familiar gera emprego, renda e acaba com a fome da população

Uma verdadeira marcha de solidariedade ocupou o Centro da Cidade de Atalaia na tarde de ontem (15). Dialogando com a população, camponeses e camponesas doaram cerca de cinco toneladas de alimentos, reafirmando o papel e a importância da Reforma Agrária Popular e contra o despejo das famílias do Acampamento Marielle Franco.

Banana, macaxeira, abóbora, batata… A doação levou para a cidade um pouco da fartura produzida pelos Sem Terra na região, na defesa da permanência das 120 famílias que sofrem ameaça de despejo do acampamento Marielle Franco por parte da prefeitura da cidade.

“A prefeitura tenta justificar a expulsão das famílias da terra para montar um polo industrial para gerar emprego e renda para o povo de Atalaia. Nós hoje estamos trazendo a demonstração viva de que a agricultura camponesa e familiar também é um caminho para o desenvolvimento da cidade: gera emprego, renda e acaba com a fome da população”, destacou Margarida da Silva, da Direção Nacional do MST.

Esse é o segundo mutirão de solidariedade a partir da doação de alimentos realizado pelas famílias do acampamento Marielle Franco, que vem sofrendo uma série de ataques por parte da prefeitura de Atalaia no último período, que suspendeu o abastecimento de água do acampamento. Dessa vez, as doações vieram de diversas áreas de acampamentos e assentamentos da Reforma Agrária da região, numa demonstração coletiva do papel da agricultura camponesa.

“Além de ameaçar a vida das famílias acampadas que ficam sem água no meio de uma pandemia, a gestão municipal continua fazendo a movimentação jurídica para retirar as famílias da terra”, comentou.

De acordo com Margarida da Silva, a postura da prefeitura que está sob comando de Ceci Rocha (PSC) é uma verdadeira demonstração da irresponsabilidade do município com os camponeses e camponesas. “A prefeita se elegeu com um discurso de acolhida, de mudança, de valorização da agricultura camponesa… Mas hoje reproduz a mesma lógica coronelista que marca a história de Atalaia com seus antigos gestores”.

“Apesar de tudo isso, nossa demonstração de solidariedade hoje é muito maior que as maldades comandadas pela prefeita. Enquanto ela quer retirar o sonho e sustento de 120 famílias, nós estamos aqui partilhando alimento saudável em um momento que a sociedade inteira vive uma crise e é por muitas vezes desamparada pelo Poder Público”, concluiu.

#AcampamentoMarielleResiste

A resistência do acampamento Marielle Franco vem tomando o mundo nas últimas semanas. Desde o protesto dos acampados e acampadas pelo abastecimento de água, uma série de apoiadores e apoiadores vêm manifestando solidariedade às famílias Sem Terra de Atalaia.

“Poder contar com a solidariedade e com o abraço coletivo de diversas pessoas em todo o país e até mesmo fora do Brasil, das diversas entidades e organizações amigas do MST, dos diversos artistas que colocaram sua arte à disposição da resistência do acampamento Marielle, é fortalecedor”, ressalta Débora Nunes, da Coordenação Nacional do MST.

Além das inúmeras notas de apoio e solidariedade ao acampamento, uma série de iniciativas também ocupou as redes sociais pressionando a prefeitura para retomar o abastecimento de água das famílias acampadas.

“Nossa luta continua firme na defesa da vida, da terra e da justiça social. Enquanto querem nos intimidar e ameaçar, ocuparemos as redes e as ruas partilhando esperança”, concluiu. 

Fonte e Fonte: MST

Bolsonaro transforma brasileiro no 2º turista mais rejeitado do mundo

Graças a variante Bolsonaro do coronavírus, surgida em Manaus e com alto poder de contaminação, brasileiro é o 2º turista mais rejeitado do mundo

O Brasil se tornou o principal centro global de novas mortes por covid-19, e o brasileiro é o segundo turista que mais enfrenta barreiras em aeroportos no exterior, só atrás do sul-africano.

O brasileiro enfrenta barreiras consideradas duras em 116 países ou territórios, segundo levantamento feito com base em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e da Skyscanner, (empresa de compra on-line de passagens aéreas).

À frente do Brasil está a África do Sul (com 119 localidades impondo restrições severas) e imediatamente na sequência está o Reino Unido, com 114. Não por acaso nesses três países foram identificadas mutações de alto risco do novo coronavírus.

Ainda que o número pareça muito alto, é preciso lembrar que, na média, cada um dos 233 locais analisados enfrenta barreiras duras em 100 países ou territórios. Isso porque muitos países simplesmente fecharam os seus aeroportos, ou só permitem o ingresso de nacionais ou fazem exigências como quarentena.

O fato de o Brasil estar acima da média é que alguns países incluíram os brasileiros em uma lista mais restrita. Na Colômbia, por exemplo, os voos de Brasil e Reino Unido estão suspenso. Nos EUA e no Peru, passageiros que estiveram ou transitaram pelo Brasil nos últimos 14 dias estão proibidos de entrar no país.

As restrições ao brasileiro são reflexo não só do surgimento de uma variante da doença no país mas também porque o país se aproxima das 2 mil confirmadas na média móvel diária. Atualmente, pouco mais de 20% dos novos óbitos por covid-19 no mundo foram registrados no Brasil – primeiro lugar nesse ranking.

Em janeiro, o turista brasileiro gastou US$ 308 milhões no exterior, ante US$ 1,4 bilhão no mesmo mês do ano passado, quando a doença ainda não era uma realidade no país, segundo dados do Banco Central. Números da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) contam história parecida: 221 mil passageiros saíram de aeroportos do país rumo ao exterior em janeiro deste ano, 900 mil menos que um ano atrás.

Na contramão de Brasil, África do Sul e Reino Unido estão Chipre, Bulgária e Nova Zelândia (todos com 80 restrições severas) como os países com menos dificuldade para transitar no exterior neste momento.

Fonte: A Tarde

Foto: Pìxabay

Um cenário para 2022

Por PAULO MEMÓRIA – jornalista e cineasta

Começa a se delinear o quadro sucessório das eleições de 2022 e o projeto de país que pretende a sociedade brasileira para as próximas gerações. Diz o dito popular que “o futuro a Deus pertence”, mas outro dito popular, nos ensina que “a voz do povo, é a voz de Deus”. Em última instância, apesar das distorções de um atrasado arcabouço jurídico que influência o resultado eleitoral em um país de democracia frágil, quem termina decidindo os rumos futuros do país é o povo, que já desromantizei há tempos. Temos um povo completamente desprovido de quaisquer resquício de quem decide seu proprio destino ideológicamente.

A nossa sociedade migra da esquerda a direita pelas conveniências de momento. Faz um movimento pendular de Lula e Dilma a um Jair Bolsonaro em quatro anos. O que baliza o aumento ou diminuição do apoio ao governo Bolsonaro, não são as reformas anti-populares, o fascismo latente do chefe de Estado brasileiro ou o negacionismo e mediocridade dos que integram o governo terraplanista. A avaliação da popularidade governamental é definida pela concessão do auxílio emergencial para a maioria das pessoas que dele se beneficiam. Somos mesmo o pais da cachaça, samba e futebol. O personagem representado por Carlos Alberto Ricelli em Eles Não Usam Blck Tie, filme de 1981, de Leon Hirszmam, adaptação da peça de Gianfrancesco Guarniere, resume a nossa consciência moral. Assista ao filme e entenderá. Posto o princípio que norteia a civilização brasileira, o cenário da eleição presidencial se resume aos mesmos personagens na cena política brasileira: Lula e Fernando Haddad pelo PT, Bolsonaro por uma legenda fisiológica qualquer e de aluguel do centrão, como foi o PSL em 2018, só que desta feita devendo ser uma legenda maior, como o PSD dos indefectíveis Gilberto Kassab e do presidente da câmara dos deputados Arthur Lira, o sempre arrivista das classes dominantes, travestido de outsider Ciro Gomes, João Doria pelo PSDB, com a probabilidade do MDB ocupando sua vice, mas que também poderá dar o vice-presidente do PT, tudo de acordo com as convergências convenientes de seus interesses regionais e adequação ao termômetro das pesquisas de ocasião, Gulherme Boulos pela esquerda identitária alojada no PSOL, o Governador do Maranhão Flávio Dino, pelo envergonhado ideológico PCdoB, o inquisidor ex-juiz Sérgio Moro (diante dos graves crimes cometidos na Lava Jato, cada vez mais carta fora do baralho) e finalizando a lista, o animador de auditório Luciano Huck, pelo Plin-Plin, um dos mais antigos partidos em atividade na vida pública brasileira. Esta equação deverá se encaminhar, noves foras, para uma eleição maniqueísta no segundo turno, entre os candidatos que possuem os 30% de consolidação dos votos no primeiro turno, no caso, a candidatura a ser definida pelo PT e a de Bolsonaro, que contará com a extrema direita, parte da direita do centrão (no exótico Brasil o centrão é de direita), parte da venal direita neoliberal do DEM e de toda sorte do fisiologismo político, religioso, militar, judicial e midiático existente. Na oposição, o nome petista, Lula ou Haddad, representará o projeto social-democrata, que só vencerá se sinalizar para uma aliança com segmentos conservadores éticos da sociedade, com um candidato a vice-presidente deste campo ideológico, a exemplo do ex-governador de São Paulo Claudio Lembo ou de um empresário da envergadura moral de José Alencar, o leal vice-presidente nos dois governos Lula e combatente da “usura” do juros subversivos do bancos. Um bom nome para este campo progressista, seria o da empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza. O erro que o PT não pode mais cometer, é o de ter um candidato a vice igual a da eleição de 2018, de soma de resultado igual a zero, cujo discurso da candidata mais parecia o de marketing para venda de livro direcionado a uma fútil classe média liberal moderninha em bienais.

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