Luiz Gomes – Professor da Uneal
O mundo está chocado com o campo de concentração em que o Brasil se tornou. Milhares de pessoas infectadas por Covid-19 estão morrendo todo dia por falta de oxigênio hospitalar, de UTI’s, etc.
No Brasil de Bolsonaro não existe testagem em massa e a vacina para todos está longe do horizonte. Os cálculos mais otimistas falam que teremos mais de 500 mil mortes.
É um genocídio sem precedente na história da Humanidade.
Mas, Bolsonaro é mais que um genocida, ele é a cara de um sistema em decomposição. De um sistema de profunda desigualdade social, fruto da brutal concentração de renda. Na pandemia, os bilionários ganharam bilhões enquanto os mais pobres foram empurrados para a extrema pobreza.
Bolsonaro é a cara de um sistema que aproveita a pandemia para “fazer passar a boiada” das privatizações, da destruição dos direitos e conquistas sociais, da destruição do meio ambiente e dos recursos nacionais, etc.
Bolsonaro é fruto da operação Lava Jato que desmontou a economia brasileira e impediu Lula de ser candidato a presidente em 2018. Ele é fruto da podridão das instituições sob tutela militar.
Nesse cenário de horror, ministros da saúde são trocados, pastores religiosos e parlamentares corruptos demonstram subserviência e cumplicidade. E nas ruas e nas redes sociais, seus apoiadores destilam ódio e fakes contra as medidas sanitárias necessárias e urgentes.
Enquanto o povo padece abandonado à própria sorte, os militares lambuzados de leite condensado e arrotando picanha e cerveja Heineken lhe dão proteção.