Lindbergh cobra expulsão do embaixador de Israel no Brasil

Deputado federal Lindbergh Farias disse que Daniel Zonshine “cruzou a linha do aceitável” e cobrou que o Itamaraty “avalie e requisite sua expulsão do país”

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) usou as redes sociais para afirmar que o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, “cruzou a linha do aceitável” ao se encontrar com Jair Bolsonaro (PL) e parlamentares de extrema direita para exibir imagens da guerra das forças israelenses contra os palestinos, na Câmara dos Deputados, na quarta-feira (8). “Que o Itamaraty avalie e requisite sua expulsão do país”.

“O embaixador de Israel, Daniel Zonshein (sic), cruzou a linha do aceitável. Criticou publicamente Lula e o governo, que desde o início do conflito só pregam e trabalham pela PAZ, e agora se reúne com Bolsonaro e bolsonaristas pra fazer política? Devia estar seriamente empenhado em retirar brasileiros da região, isso sim. Basta. Que o Itamaraty avalie e requisite sua expulsão do país”, postou Lindbergh na rede social X, antigo Twitter.

O encontro da quarta-feira foi articulado por Zonshine e parlamentares alinhados à extrema direita com o objetivo de exibir imagens veiculadas por Israel sobre um ataque atribuído ao grupo palestino Hamas, datado de 7 de outubro.

Nesta linha, Zonshine tem estreitado os laços com figuras importantes do bolsonarismo, como Eduardo Bolsonaro, Nikolas Ferreira, Carla Zambelli, Sóstenes Cavalcante, Julia Zanatta, André Fernandes e Cabo Gilberto Silva.

Fonte: Brasil 247

Conselho do Campus suspende aulas na Uneal de União dos Palmares

Medida extrema foi adotada em resposta ao corte orçamentário imposto pelo governo do estado

O Conselho do Campus Zumbi dos Palmares da Universidade Estadual de Alagoas UNEAL realizou uma reunião extraordinária que resultou na decisão de suspender todas as atividades a partir do dia 8 de novembro (quarta-feira). Essa medida foi tomada em resposta ao corte orçamentário imposto pelo governo do estado, que deixou o campus em uma situação precária.

De acordo com os membros do conselho, o corte de recursos impediu a compra de produtos essenciais e o pagamento de serviços necessários para o funcionamento adequado do Campus Zumbi dos Palmares. Como resultado, o campus enfrenta uma grave escassez de materiais de limpeza e higiene, tornando os ambientes insalubres e prejudicando a qualidade de vida dos estudantes, professores e funcionários.

Além disso, a não realização dos concursos para técnicos e professores tem criado uma série de desafios, dificultando e, em alguns casos, impedindo a graduação dos discentes. A falta de pessoal qualificado afeta diretamente a qualidade do ensino e prejudica o desenvolvimento acadêmico dos estudantes.

Para avaliar a situação e deliberar sobre as próximas ações, está agendada uma nova reunião para o dia 13 de novembro (segunda-feira). Nesse encontro, os membros do conselho esperam encontrar soluções para a crise financeira que assola o Campus e buscam maneiras de garantir que as atividades acadêmicas possam ser retomadas o mais rápido possível.

Consultado pela nossa equipe, o Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Alagoas, informou que “apoia a decisão do Conselho de Campus e que é hora de mobilização por aumento do custeio e concurso público para professores e técnicos.”

Redação com BR104

Sionismo é colonialismo!

Erick Memória – Bacharel em Relações Internacionais e especialista em Geopolítica.

Para quem defende o colonizador, termo usado pelo próprio movimento sionista, são convenientes os tratados da ONU, assim fica fácil defender o “Nakbah” (catástrofe em árabe) em 1948, pois não leva em consideração a opinião da população originária, transformada em refugiados em países como Egito, Libano e Jordânia, o que obviamente resultou em agressões contra judeus em países árabes, semelhante às que vêm ocorrendo atualmente na Europa e nos EUA, o que obrigou os judeus de países árabes a migrar para Israel. Nenhum povo nativo, exceto os europeus, inventaram essas regras da Paz de Westphalia (1648), para fundar “Estados”, ou vocês acham que quando os europeus chegaram no Brasil “em 1500”, “Pindorama” existia como Estado Nação?

Todo processo de colonização é uma invasão, e Israel não é diferente. O próprio Theodor Herzl, fundador do sionismo político, descreve em seu livro, “O Estado Judeu” de 1896, em alemão, “Der Judenstaat”, que o Estado judeu deveria ser para a Europa “como um posto avançado da civilização contra toda a barbárie”. Já em 1917 os britânicos começaram o processo de transferir massivamente colonos judeus para a Palestina, habitada por árabes cristãos e muçulmanos. Isso ocorre por causa da Declaração Balfour, entre o Secretário Britânico para Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour e o líder da comunidade judaica da Grã-Bretanha, o banqueiro Lionel Walter Rotschild, ou simplesmente “Lord” Rotschild.

Em 1933, os alemães enviam cerca de 60 mil judeus e 100 milhões de dólares para realocá-los na Palestina. A Palestina não era “habitada por vários povos”, passou a ser quando a Europa invadiu e colonizou aquela região, que pertencia ao Império Otomano, enviando judeus sefarditas e asquenazes para lá. Os judeus da região do Levante, onde encontra-se a Palestina e vai até partes do Cáucaso, são em sua maioria judeus mizrahim.

O Judaísmo é religião, assim como o Islã e o Cristianismo, não existe essa oposição que estão alegando entre judeus e árabes, os árabes são semitas, o povo original da Palestina. A Palestina sempre teve, até a colonização europeia, pessoas de todas as religiões abraamicas, cristãos, judeus e muçulmanos convivendo em paz.

Lula assina decreto que reverte privatização de empresa pública de chips

O decreto que reverteu o processo se privatização da empresa pública foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou decreto que reverte o processo de privatização da empresa pública Ceitec – Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada. A publicação do decreto ocorreu em edição extraordinária do Diário Oficial da União nesta segunda-feira (6).

A empresa é especializada na produção de:

  • chips
  • semicondutores
  • circuitos integrados
  • módulos e identificação por radiofrequência

A Ceitec retoma sua operação visando fortalecer a presença do Brasil no cenário global de tecnologia. O gesto presidencial, expresso no decreto 11.478, exclui a Ceitec do Programa Nacional de Desestatização (PND) e revoga sua qualificação no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI). 

Justificativa do governo

Segundo informações do Palácio do Planalto, a decisão de reverter a privatização se baseia nas conclusões de um grupo de trabalho interministerial que analisou o processo de reversão da liquidação da empresa. Esse movimento visa retomar a gestão da Ceitec, atualmente impedida de tomar decisões devido à condição jurídica de empresa em liquidação.

A retomada das operações da empresa incluirá a nomeação de novos dirigentes e Conselhos de Administração e Fiscal. Além disso, será realizado o reforço dos quadros técnicos e a elaboração de um plano de recuperação das atividades, destinado a atender às demandas dos setores público e privado.

De acordo com o comunicado oficial, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, liderado pela ministra Luciana Santos, ressalta que a reativação da Ceitec representa uma oportunidade fundamental para impulsionar o setor de semicondutores, visando ampliar a competitividade e a relevância do Brasil no mercado global.

O governo também anunciou a preparação de um plano de negócios para a Ceitec, visando definir novas estratégias tecnológicas e industriais que possibilitem à empresa atuar tanto no mercado nacional quanto internacional. Localizada em Porto Alegre, ela é a única fábrica de chips e produtos de microeletrônica na América Latina.

Fonte: JC Concursos

Pastor evangélico é condenado por estupro coletivo de crianças

‘Creche’ de igreja evangélica era utilizada para estupro em massa de crianças. A esposa do pastor se colocava à disposição das fiéis para tomar conta dos seus filhos pequenos. Nesse espaço, os pequenos eram abusados sexualmente. Vítimas tinham entre 3 e 11 anos. “Sinto muita revolta e me culpo, pois confiei demais por eles serem da igreja”, desabafa a mãe de uma das vítimas. “Minha filha de 7 anos foi cruelmente abusada durante 20 dias seguidos”, conta outra mãe.

Um pastor evangélico e seus dois filhos foram condenados no Distrito Federal após uma investigação descobrir que “creche da igreja” era utilizada para cometer estupros em massa de crianças.

Levi Ferreira de Oliveira, filho do pastor, trabalhava como sonoplasta da igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira, em São Sebastião (DF). Ele foi condenado a 26 anos de prisão por estupro de vulnerável.

Cleodimar Ferreira de Oliveira, também filho do pastor, foi condenado a 25 anos de prisão por estupro de vulnerável e armazenamento de cenas de pornografia infantil.

O pastor Fernando Guedes de Araújo foi condenado a seis meses de prisão por omissão de socorro. Segundo a Justiça, ele sabia dos abusos e nada fez. A igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira e a defesa dos condenados não se pronunciaram sobre o caso.

ENTENDA O CASO

De acordo com as denúncias, a esposa do pastor ajudava as mães que não tinham com quem deixar as crianças. Os abusos aconteciam na casa da mulher. Segundo a Justiça, foram identificadas sete vítimas, com idades entre 3 e 11 anos.

As mães das vítimas contaram que os abusos ocorreram em Vila do Boa, em São Sebastião, onde a comunidade da igreja se tornou uma extensão das famílias. A esposa do pastor ficava com as crianças quando as mães não tinham com quem deixá-las.

Os enteados dessa mulher (filhos biológicos do pastor) começaram a abusar das crianças dentro de casa, segundo as denúncias. “Com muita revolta, eu fico me culpando, porque confiei demais, por serem da igreja”, diz a mãe de uma das vítimas.

Uma outra mãe conta que precisou viajar por conta da morte de um parente e deixou a filha na casa do pastor durante 20 dias. À época, a menina tinha 7 anos e foi abusada durante todo o período que esteve no lugar.

“Ao chegar dessa viagem, a minha filha chegou chorando, pedindo para que ela não voltasse mais a dormir na casa dessa pessoa. Ela foi cruelmente abusada por 20 dias”, lamenta a mãe da menina.

A Polícia acredita que os abusadores podem ter feito muitas outras vítimas que ainda não foram identificadas.

Fonte: Pragmatismo Político

Bolsonaro é condenado à inelegibilidade pela terceira vez

Presidente Jair Bolsonaro na saída do Palácio do Alvorada 05/05/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino

Ex-presidente continua impedido de participar das eleições até 2030

O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro à inelegibilidade pela terceira vez. A decisão foi publicada ontem (6). O caso diz respeito ao abuso de poder durante as comemorações do 7 de setembro de 2022.

Cada condenação corresponde a oito anos sem poder se candidatar. Contudo, o prazo não se acumula, ou seja, deve ser contado apenas uma vez, a partir da data do segundo turno das Eleições Gerais de 2022. Dessa maneira O ex-presidente continua impedido de participar das eleições até 2030.

Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022, também foi condenado à mesma pena, pela segunda vez.

A poucos dias de terminar seu mandato como corregedor-geral Eleitoral no TSE, Benedito Gonçalves aplicou o entendimento do plenário em análise anterior envolvendo os mesmos fatos. Ele afirmou que, após o julgamento, ficaram “comprovadas” as condutas abusivas de ambos nas comemorações do Bicentenário da Independência.

O ministro determinou “a comunicação imediata desta decisão à Secretaria da Corregedoria-Geral Eleitoral para que promova a devida anotação no histórico de Jair Messias Bolsonaro e de Walter Souza Braga Netto, no Cadastro Eleitoral, da hipótese de restrição à sua capacidade eleitoral passiva, também em função desta Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije)”.

Protocolada pela coligação Brasil da Esperança, que apoiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha, essa ação de investigação judicial eleitoral (Aije) tramita em separado e envolve também outras 15 pessoas. Em relação aos outros investigados, Gonçalves autorizou uma série de medidas para dar andamento ao processo.

O ministro, entretanto, decidiu antecipar a condenação de Bolsonaro e Braga Netto afirmando terem ficado “comprovadas” as condutas abusivas de ambos nas comemorações do Bicentenário da Independência”.

Entenda

No mês passado, o plenário do TSE conclui por maioria de 5 a 2 ter havido uso eleitoreiro do aparato estatal por Bolsonaro e Braga Netto durante as comemorações do 7 de setembro.

Na ocasião, Gonçalves citou, entre as acusações, a realização de uma entrevista de Bolsonaro à TV Brasil, usando a faixa presidencial, antes do início do desfile em Brasília, bem como a autorização do governo para que tratores de agricultores apoiadores do ex-presidente participassem do desfile militar.

O ministro também citou a participação do empresário Luciano Hang, conhecido apoiador de Bolsonaro, no palanque oficial e a autorização para entrada de um trio elétrico na Esplanada dos Ministérios para realização do comício do então presidente após o desfile.

No Rio de Janeiro, segundo o relator, as irregularidades ocorreram com o deslocamento de Bolsonaro, no avião presidencial, para participar de outro comício, paralelo ao evento cívico-militar, e pela transferência inédita do desfile militar do centro da cidade para a orla da praia de Copacabana, local que se caracterizou pela presença de apoiadores de Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

Também votaram pelas condenações os ministros Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes.

Os ministros Raul Araújo e Nunes Marques votaram pela rejeição das acusações.

Fonte: Agência Brasil

Acampamento em Teotônio Vilela sofre tentativa arbitrária de despejo pela PM

O Acampamento Santa Maria, localizado em Teotônio Vilela (AL), sofreu uma tentativa arbitrária de despejo nesta terça-feira, 07/11.

Uma verdadeira operação de guerra foi montada pela Polícia Militar de Alagoas, com um forte aparato de viaturas e helicóptero, no Acampamento Santa Maria, em Teotônio Vilela, para despejar as famílias acampadas na área. A ameaça de despejo ocorre sem nenhuma notificação para as famílias, a pedido da massa falida do grupo João Lira, sem seguir a orientação do STF para as ordens de reintegração de posse de áreas urbanas e rurais.

O acampamento Santa Maria existe há mais de 8 anos, organizado por diversas famílias Sem Terra na região. Hoje as famílias foram pegas de surpresa, sendo intimidadas e ameaçadas no espaço.

O MST denúncia a arbitrária ação de despejo da Polícia Militar e pede a solidariedade dos movimentos sociais e ação das autoridades competentes.

Redação com Ascom MST/AL

PM de SP executa pai de família que já estava rendido

A vítima que foi executada na frente de várias testemunhas, estava de braços erguidos e sem esboçar reação

Um policial militar matou um homem, identificado como Matias Menezes Caviquiole, de 24 anos, com um tiro no peito neste domingo (5), no Morro do Piolho, Jardim Rosana, em São Paulo.

O crime, que foi registrado em vídeo publicado pelo jornalista André Caramante, ocorreu na frente de várias testemunhas. O homem já estava rendido, com os braços levantados e sem esboçar reação.

As pessoas em volta pedem para que o PM não atire, que o rapaz não oferecia resistência.

Mesmo assim, o policial atira uma vez contra o peito do ajudante de pedreiro, que cambaleia para trás com as mãos no corpo, senta na sarjeta e depois cai morto.

Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que a Polícia Militar está investigando o caso. Até a noite de domingo não havia sido divulgado o motivo da abordagem policial nem o que será feito do caso daqui para a frente.

A política do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas é de favorecer esse tipo de ação da Polícia Militar. Para analistas, a violência cometida pelas PMs, coloca a necessidade urgente da desmilitarização.

Redação com Revista Fórum

Apagão em SP é culpa da privatização

Apagão em São Paulo chega a 60 horas com 413 mil imóveis ainda sem energia. Segundo a Enel, pelo menos 4,2 milhões de pessoas ficaram sem energia na capital paulista e em 23 municípios da região metropolitana.

Ao todo 413 mil residências continuam sem luz desde o temporal que atingiu São Paulo na última sexta-feira, 3. A informação foi emitida pelas empresas que administram o abastecimento elétrico na noite deste domingo. 

Até o momento, cerca de 1,6 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de cerca 2,1 milhões afetados na última sexta-feira. O apagão completou 60 horas.

A Enel Brasil, multinacional italiana que detém a concessão do fornecimento de energia em São Paulo é a responsável pelo apagão em São Paulo. Esse evento levantou preocupações quanto à capacidade da empresa de lidar com emergências, especialmente considerando a redução significativa do quadro de funcionários desde a privatização da antiga Eletropaulo em 2018, que foi adquirida pela italiana Enel.

O jurista Pedro Serrano, um dos mais conceituados constitucionalistas do País, defendeu a cassação da concessão da Enel, que cortou 36% dos funcionários desde a privatização em 2019 e deixou milhões sem luz em São Paulo durante mais de 48 horas. “Com tamanho corte de funcionários obviamente não há como garantir a continuidade dos serviços em momentos de turbulências naturais, imprevistas mas previsíveis . A Enel cometeu falta grave, deveria ter sua concessão rescindida sem direito a qualquer indenização”, postou Serrano, em seu X.

Entre os prejuízos causados pelo apagão, está a perda de matérias-primas em comércios e indústrias, equipamentos, oportunidades de trabalho e alimentos.

Em resumo, com a privatização milhares de trabalhadores perderam o emprego, a conta da energia elétrica subiu e a população ficou na mão.

Redação com Exame, Carta Capital e Brasil 247

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