Centrais Sindicais realizam Ato pela Paz na Palestina

Nesta terça-feira (14), em frente ao Teatro Municipal, Centro de São Paulo (SP), centrais sindicais brasileiras, incluindo CUT, CTB, Força Sindical, UGT, NCST e CSB, realizaram um Ato Público pela Paz na Palestina. Durante o evento, representantes das centrais sindicais e ativistas expressaram solidariedade à Palestina e criticaram a política genocida de Israel.

“Repudiamos veementemente a exaltação da violência e a disseminação do medo como forma de dominação. O mundo precisa de mais inclusão, tolerância, respeito e amor ao próximo”, afirma comunicado assinado pelas entidades e lido durante o ato.

O ato também também considerou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva se destaca por proteger os brasileiros que estão na zona de conflito e de promover o diálogo internacional.

O evento reforçou a solidariedade das centrais sindicais brasileiras ao povo palestino, instando não apenas uma resposta local, mas também uma ação global em prol da paz e da justiça na região. Após discursos de solidariedade de representantes de todas as centrais, sindicatos diversos e organizações de direitos humanos, o ato encerrou-se soltando balões brancos nos céus da cidade.

Redação com Vermelho

“O povo palestino tem o direito de viver e de ter seu próprio país”, diz Arnold Schwarzenegger

Ator e ex-governador da Califórnia divulgou um vídeo em apoio ao povo palestino e condenando os ataques israelenses à Faixa de Gaza

O ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger usou as redes sociais para condenar os ataques israelenses á Faixa de Gaza e para afrmar que o povo palestino tem “o direito de viver” e de “possuir seu próprio país”. 

No vídeo, o astro de Holywood destaca que “Israel tem atacado cruelmente, sem provocação, e pessoas inocentes estão sendo mortas, torturadas e queimadas”. 

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o número de palestinos mortos pelos ataques israelenses desde o dia 7 de outubro já chega a mais de 11,3 mil vítimas. A informação foi divulgada pela agência Wafa.

Entre os mortos haveria 4.609 menores, 3,1 mil mulheres e 678 idosos. Já o número de feridos chegou a 28 mil. Na Cisjordânia, o número de palestinos mortos subiu para 180, e o dos feridos para 2,7 mil. 

Fonte: Brasil 247

Israel é denunciado ao Tribunal Penal Internacional pelo crime de genocídio

O Estado sionista de Israel que tem promovido uma carnificina contra o povo palestino, assassinando brutalmente milhares de crianças, foi denunciado ao Tribunal Penal Internacional por genocídio.

Israel acaba de ser denunciado ao Tribunal Penal Internacional pelo cometimento do crime de genocídio. Em ação coletiva que reuniu associações e sindicatos de todo o mundo e mais de 300 advogados liderados por Gilles Devers, um veterano advogado francês, os denunciantes alegam que a resposta militar aos crimes cometidos pelo Hamas tem as características do crime mais hediondo que a humanidade já conheceu e que, irônica e tragicamente, vitimara o próprio povo judeu em outros tempos.”

Entre os signatários da ação está a jurista brasileira Carol Proner, professora de direito da UFRJ e membro fundador da Associação Juristas Pela Democracia.

O relato inédito sobre essa tão necessária providência é feito pela própria advogada Proner, no site do @brasil_247, em artigo com o título Em Gaza Nem Os Mortos Estão Em Paz.

Carol observa que “A sensibilização da comunidade internacional frente ao horror contra civis em Gaza tem sido capaz de produzir consensos inéditos, como o recente encontro entre chefes de nações árabes e muçulmanas que, certamente, representa um antes e um depois nas relações diplomáticas do Oriente Médio. “

“Em pleno século XXI, o que ocorre em Gaza é um laboratório de desumanização absoluta e de experimentação de novas armas letais e indiscriminadas”, diz a doutora, diretora do Instituto Joaquín Herrera Flores.

Trata-se de um texto esclarecedor, que não deixa dúvidas sobre a ocorrência do genocídio, nem para argumentos contrários.

A Humanidade sente-se mais protegida pelas instituições quando elas cumprem os princípios que as constituem e fazem valer as leis, o bom senso e a necessária compaixão.

Fonte: Redação com Brasil247

Lula recebe em Brasília 32 brasileiros repatriados e denuncia genocídio contra palestinos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu pessoalmente boas-vindas aos 32 brasileiros e parentes repatriados da Faixa de Gaza, que chegaram nesta segunda-feira (13) à Base Aérea de Brasília. 

Ao lado de Celso Amorim, Silvio Almeida, Mauro Vieira, Flávio Dino e Janja, o presidente brasileiro cumprimentou todos que desceram as escadas colocadas ao lado da aeronave. Em coletiva de imprensa no local, Lula ressaltou que o governo irá fazer todo o esforço da diplomacia para resgatar todos os brasileiros e seus parentes que ainda estão na Faixa de Gaza: “O governo vai cuidar e tentar trazer, seja brasileiro ou parente de brasileiro”.

“Eu já vi muita violência, mas eu nunca vi uma violência tão brutal, tão desumana, contra inocentes. Se o Hamas fez o que fez, Israel comete o mesmo terrorismo. Crianças e mulheres não estão em guerra. Completa destruição de tudo com uma simples bomba, sem ninguém assumir responsabilidade. Que vocês tenham algum dia a liberdade de reconstuir seu país, como os judeus tiveram”, acrescentou Lula, dirigindo-se aos repatriados.

Hasan Habee, um dos repatriados, falou em nome do grupo, agradecendo o presidente Lula pelo resgate e relatando detalhes do horror que passaram, encurralados na zona de guerra: “passamos fome e sentimos muito medo, o tempo todo, com as bombas israelenses. O que está acontecendo lá é um verdadeiro massacre”. 

Saiba mais – Após mais de um mês de angústia e apreensão, finalmente, 32 brasileiros e seus familiares conseguiram deixar a Faixa de Gaza e retornar ao Brasil. O retorno desses compatriotas marca uma vitória da diplomacia brasileira após uma série de desencontros com o governo de Israel e muito esforço por parte da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aeronave pousou na Base Aérea de Brasília por volta das 23h30, após paradas no Recife (PE) e na Espanha.

Este foi o décimo voo da Operação Voltando em Paz, do governo federal da FAB, que cumpre mais uma missão de repatriação em áreas de conflito no Oriente Médio. A aeronave VC-2, cedida pela Presidência da República, estava há quase um mês no Egito para o resgate dos repatriados oriundos da Faixa de Gaza. Os outros voos partiram de Tel Aviv, em Israel, e de Amã, na Jordânia, com brasileiros que estavam no território palestino da Cisjordânia. Com os dez voos, a Operação Voltando em Paz transportou um total de 1.477 passageiros, além de 53 animais domésticos. Do total, foram 1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana.

Fonte: Brasil 247

Em menos de uma semana, três Sem Terras foram assassinados no nordeste

Dois integrantes do MST foram executados neste sábado (11), na Paraíba; outro membro do movimento foi assassinado em Pernambuco, no último domingo (5)

O crime mais recente aconteceu por volta das 15h30 deste sábado (11), no município de Princesa Isabel, no Sertão da Paraíba, Ana Paula Costa Silva e Aldecy Vitunno Barros estavam no acampamento Quilombo do Livramento Sítio Rancho Dantas, do MST na Paraíba, quando foram executados por dois homens de moto que procuravam Aldecy, coordenador do acampamento.

Os criminosos disseram que o coordenador precisava assinar um documento. Aldecy estava consertando o telhado da casa de Ana Paula, em cima de uma escada. No local, também estavam o pai e o companheiro de Ana Paula, além de dois amigos da família. Antes mesmo de descer da escada, os criminosos efetuaram vários disparos contra Aldecy. O ataque também atingiu Ana Paula.

Ana Paula Costa Silva era acampada, tinha 29 anos e três filhos. Aldecy Viturino Barros, tinha 44 anos e dois filhos.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil da Paraíba. O MST cobra a apuração do crime e a prisão dos criminosos.

“Enquanto movimento, reafirmamos nossa luta contra toda forma de violência. Aos nossos mortos nenhum segundo de silêncio, mas uma vida toda de luta”, afirma o movimento, em nota.

Assassinato em Pernambuco

No último domingo (5), o agricultor, acampado e integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Josimar da Silva Pereira, foi assassinado na cidade de Vitória de Santo Antão (PE), onde morava.

O camponês de 30 anos foi alvejado pelas costas enquanto se locomovia de moto para o Acampamento Francisco de Assis, onde trabalhava na irrigação do plantio de arroz orgânico.

Josimar atuava na luta pela desapropriação do Engenho São Francisco, onde está localizado o acampamento há 29 anos, uma das ocupações mais antigas do MST no estado pernambucano, que aguarda para ser regulamentada como assentamento.

A área é disputada há três décadas entre os Sem Terra e a Usina Alcooquímica JB, que foi recentemente classificada como improdutiva. A extensa disputa em torno da área fez com que o caso entrasse na Comissão de Conflitos Agrários do estado de Pernambuco antes mesmo do assassinato de Josimar.

Frente aos assassinatos, o movimento assinala que há uma escalada da violência contra acampados e assentados em todos os estados brasileiros, onde ruralistas têm atuado como articuladores de milícias rurais que têm espalhado ameaças, violência e terror no campo.

Por isso, o movimento cobra urgência para que o governo execute as políticas de reforma agrária e faça justiça pela morte dos camponeses assassinados.

Fonte: Midia Ninja

Genocídio: ataque de Israel deixou mais da metade dos hospitais em Gaza sem funcionar segundo a ONU

Nos últimos 36 dias, a OMS registou pelo menos 137 ataques a hospitais em Gaza, com 521 mortes e 686 feridos. Diretores do órgão internacional afirmam estarem “horrorizados” com mortes de crianças.

Agências humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmaram nesta segunda-feira (13) que, de 36 hospitais em Gaza, 20 estão fechados devido aos bombardeios do estado genocida de Israel.

“Aqueles que ainda funcionam estão sob enorme pressão e só podem fornecer serviços de emergência, cirurgias que salvam vidas e serviços de cuidados intensivos muito limitados”, afirma as agências (UNFPA, UNICEF e OMS) em comunicado.

Um deles, segundo a ONU, é o hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, e que se tornou o epicentro do conflito por terra entre Israel e o Hamas. Tropas israelenses cercam o hospital, na Cidade de Gaza, onde alegam que o Hamas montou um quartel-general subterrâneo. O Hamas nega.

Nesta segunda-feira, as incubadoras que mantêm vivos recém-nascidos do Al-Shifa foram desligadas por falta de energia, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas.

A pasta afirmou ainda que três bebês prematuros morreram.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que Israel ofereceu 300 litros de combustível, mas que essa quantidade abasteceria o hospital por apenas meia hora – o hospital, segundo o Hamas, precisa de 8.000 a 10.000 litros de combustível por dia.

Além dos pacientes, o hospital Al-Shifa também tem servido de abrigo para a população local. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há cerca de 2.300 pessoas dentro do hospital.

“A situação (no hospital Al-Shifa) é terrível e perigosa”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Nos últimos 36 dias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registou pelo menos 137 ataques a hospitais em Gaza, com 521 mortes e 686 feridos.

A OMS, que tem agentes na zona de guerra entre Hamas e Israel, falou na semana passada que sua contagem de mortos está muito próxima do número contabilizado pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas: cerca de 11 mil pessoas.

Redação com G1

Após ataque de Israel a hospitais em Gaza, seis bebês prematuros e nove pacientes em cuidados intensivos morreram

Os dois maiores hospitais em Gaza se tornaram alvo dos ataques israelenses nos últimos dias.

Nesta segunda (13), as Forças de Defesa de Israel (FDI) admitiram que suas tropas dispararam contra a entrada do hospital Al Quds, segundo maior de Gaza, sob a justificativa de que combatentes do Hamas teriam se “incorporado entre os civis”.

Desde sábado, as tropas israelenses cercaram o maior hospital da Faixa de Gaza, Al Shifa, onde seis bebês prematuros e nove pacientes em cuidados intensivos morreram devido à falta de eletricidade, informou o Ministério da Saúde em Gaza nesta segunda.

No sábado, o hospital anunciou que 39 bebês prematuros ainda estavam sendo atendidos e que as enfermeiras realizavam “massagens respiratórias à mão” para mantê-los vivos.

Munir al-Bursh, diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza, afirmou no domingo que o Al Shifa foi sitiado pelas tropas israelenses e que os ataques danificaram geradores elétricos, poços de água, parte da unidade de terapia intensiva, piso da maternidade e posto de oxigênio.

Tanto o Al Shifa quanto Al Quds estão sem energia para manter seu funcionamento.

Fonte: Brasil de Fato

Explosão e incêndio na fábrica da Braskem em Marechal Deodoro

Imagens do local mostram funcionários correndo e, ao fundo, uma nuvem de fumaça e chamas toma conta do local.

Um incêndio em uma unidade da Petroquímica Braskem localizada em Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió, causou preocupação e mobilizou as autoridades na tarde desta segunda-feira (13). Imagens do local mostram funcionários correndo e, ao fundo, uma nuvem de fumaça e chamas toma conta do local.

A empresa tem duas unidades em Alagoas, uma em Maceió e outra no município de Marechal Deodoro que, juntas, são as maiores produtoras de PVC (policloreto de vinila) da América Latina e de soda cáustica da América do Sul, segundo a empresa petroquímica.

O incêndio é o mais recente incidente em uma unidade da Braskem em Alagoas. Em 2019, um vazamento de gás na unidade de Maceió causou danos ambientais e desabrigou milhares de pessoas.

O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) foi acionado para atender a ocorrência. As equipes estão trabalhando para controlar as chamas e evitar que o incêndio se espalhe para outras áreas da unidade.

A Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) também foi acionada para a ocorrência. As equipes estão no local para garantir a segurança dos moradores e trabalhadores da região.

A Prefeitura de Marechal Deodoro também se mobilizou para atender a ocorrência. A Defesa Civil Municipal está no local para monitorar a situação e prestar apoio às vítimas, se necessário.

O incêndio ainda está em andamento e as causas ainda não foram divulgadas.

Fonte: BR 104

Brasileiros cruzam a fronteira de Gaza com o Egito

Grupo de 32 pessoas seguirá para o Brasil em aeronave da Presidência

Depois de um mês de agonia, um grupo de 32 brasileiros que aguardava repatriação em Gaza conseguiu cruzar a fronteira com o Egito, pelo Portal de Rafah. Eles fizeram a passagem no início da manhã deste domingo (12), de acordo com postagem do Itamaraty na rede social X (antigo twitter) às 05h41. De Rafah, os brasileiros farão um trajeto rodoviário de seis horas até o Cairo, onde dormem esta noite.

A aeronave VC2, da Presidência da República, aguarda o grupo na capital egípcia para iniciar o décimo voo de repatriação de brasileiros desde o início da crise no Oriente Médio. A decolagem está prevista para a manhã de segunda-feira (13). Duas pessoas do grupo que constavam da lista original desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza.

Para o sucesso do resgate, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o corpo diplomático se envolveram diretamente nas negociações com as autoridades israelenses, palestinas e egípcias. Na chegada dos repatriados ao Brasil, o governo federal tem uma operação de acolhimento preparada, que vai oferecer serviços de abrigo, documentação, alimentação, apoio psicológico, cuidados médicos e imunização.

O secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho, informou que alguns repatriados têm familiares no Brasil, enquanto outros serão acolhidos em um local no interior de São Paulo, disponibilizado pelo governo.

Durante o período em Gaza, os brasileiros receberam apoio diário do corpo diplomático, que garantiu recursos essenciais e alertou a localização do grupo às autoridades israelenses na tentativa de evitar ataques miltiares nas áreas. Ainda assim, prédios próximos aos abrigos chegaram a ser bombardeados.

Quem são os 32 brasileiros?

22 brasileiros de nascimento
7 palestinos naturalizados brasileiros
3 palestinos familiares próximos
17 crianças
9 mulheres
6 homens

Fonte: Agência Brasil

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