Câmara derrota governo e aprova retomada da “carteira verde e amarela” de Bolsonaro

Câmara aprova retomada da “carteira verde e amarela” de Bolsonaro, precarizando primeiro emprego de jovens de 18 a 29 anos e trabalho de maiores de 50

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite dessa terça-feira, 21, projeto de lei que retoma a “carteira de trabalho verde e amarela” que chegou a ser implementada por Jair Bolsonaro (PL) e, depois, deixou de valer. A medida precariza as contratações de jovens de 18 a 29 em seu primeiro emprego, assim como o trabalho de maiores de 50 anos. O projeto ainda será votado no Senado. Na Câmara, foram 286 votos favoráveis e 91 contrários. Orientaram contra a aprovação do texto somente as federações PT-PCdoB-PV e Psol-Rede.

Trata-se do PL 5496/2013, proposta pelo senador Gim Argelo (PTB-DF). A ele, foi apensado o PL 5228/2019, apresentado pelo senador Irajá (PSD-TO), tratando da questão do primeiro emprego. A relatoria, na Câmara, foi da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), que apresentou um substitutivo retomando regras da medida provisória da “carteira verde e amarela”. A MP foi editada por Bolsonaro, mas caducou após não ser votada no Congresso, perdendo seus efeitos.

As regras

O substitutivo do projeto de lei, que agora retorna ao Senado, cria novas regras tanto para a contratação, em primeiro emprego, de jovens de 18 a 29 anos, quanto para a contratação de trabalhadores desempregados há mais de 12 meses e que tenham mais de 50 anos de idade.

O texto permite que as empresas que contratem esses trabalhadores e trabalhadoras ignorem direitos trabalhistas garantidos para o restante da população. Quem for contratado com a “carteira verde amarela” receberá menor contribuição patronal ao FGTS – o valor de 8% do salário passa a ser de apenas 2% para microempresas, 4% para empresas de pequeno porte e 6% para as demais. Já a contribuição à Seguridade Social passa de 20% para 10% do salário. O máximo de trabalhadores contratados nessa modalidade é de 10% do quadro de cada empresa e a duração máxima dos contratos é de dois anos.

No caso dos jovens, o projeto exige que o candidato esteja regularmente matriculado em curso de educação superior, educação profissional e tecnológica ou educação de jovens e adultos. Poderão ser contratados ainda aqueles que tenham concluído o ensino superior ou a educação profissional e tecnológica.

Precarização

Parlamentares dos partidos que votaram contra o projeto criticaram a aprovação e denunciaram a precarização do trabalho. Por sua vez, o deputado Eli Borges (PL-TO), ao defender a matéria, disse que “o Brasil está muito regulamentado”, ou seja, admitiu que se trata de uma desregulamentação do trabalho. A deputada Adriana Ventura (Novo-SP), relatora do projeto, disse que “precário é não ter trabalho”, embora não haja qualquer comprovação de que a retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras resulte em mais emprego – como bem demonstrou a reforma trabalhista de 2017.

Fonte: Sintrajufe-RS

Argentina, ganhou Milei e agora?

Um choque social maior se anuncia no horizonte

Por Julio Turra

A vitória eleitoral do candidato de extrema-direita Javier Milei (56%) contra o peronista Sérgio Massa (44%) no 2º turno, ou “balotage” como dizem os argentinos, foi muito maior do que as pesquisas indicavam. Milei teve o apoio esperado dos que haviam votado no 1º turno em Patrícia Bullrich, candidata do ex-presidente Macri, aos quais agradeceu em seu discurso de vitória, anunciando um governo de coalizão com essa direita tradicional. Mas sua eleição se deu essencialmente graças aos votos vindos de setores populares e empobrecidos contra o mundo político oficial, visto como responsável pela profunda crise econômica e social em que o país está mergulhado há vários anos.

Milei ganhou em 20 das 23 províncias argentinas e na capital federal. No bastião peronista que é a província de Buenos Aires, a vitória de Massa foi muito apertada. Assim, o grande derrotado dessas eleições é o Partido Justicialista, ou seja o peronismo, que foi duramente sancionado em todas as suas vertentes e entra numa crise sem precedentes.

O governo de Alberto Fernández e Cristina Kirchner, que sucedeu o de Macri há quatro anos, aprofundou a crise econômica e social que já existia no país com mais desemprego, inflação anual na casa dos 140% e mais de 40% da população vivendo abaixo do nível de pobreza. Isso por aplicar a política econômica ditada pelo FMI para pagamento da dívida externa. O operador dessa política foi justamente o ministro da Economia, Sérgio Massa, que virou o candidato presidencial. Não há como contornar o fato de que foi o peronismo que abriu caminho para a vitória eleitoral do “facholibertário” Milei, que promete dolarizar a economia, privatizar tudo que seja possível, ataques a direitos sociais e trabalhistas, negando até mesmo as atrocidades cometidas pela ditadura militar argentina.

Milei, apesar dos votos que recebeu, terá condições políticas de aplicar seu programa de ataque em regra à classe trabalhadora e à soberania da nação? O seu improvisado partido, “A Liberdade Avança”, não conta com maioria no Congresso, mesmo em aliança com Macri, nem tampouco com governadores de províncias. Todo um setor da burguesia local, que inclusive apoiou Massa, o vê com desconfiança, duvidando de suas condições de “controlar as ruas” diante da situação de caos econômico que se anuncia.

Se anuncia um “3º turno” na luta de classes direta

A militância da coalizão “União pela Pátria”, que buscou ganhar votos para Massa nos setores populares, está desolada e abandonada pelos seus dirigentes. Massa reconheceu rapidamente o resultado, passando a bola para Milei que é “quem deve dar respostas agora”; Cristina não disse sequer uma palavra de consolo aos militantes da “esquerda peronista” e Fernández, o presidente omisso, seguiu omisso.

Dirigentes sindicais ligados ao “kirchnerismo”, como os da CTA, lamentam “a divisão no campo popular, ainda que todos estivessem pelo voto em Massa, era cada um por si, sem unidade política e programática”. O “desastre” que foi o governo Fernández é citado por todos como razão da derrota.

Mas o tempo de “lamber as feridas” deve passar rapidamente, pois a deterioração da situação material das amplas massas e da classe trabalhadora vai acelerar-se com o início do novo governo a partir de 10 de dezembro. O que exigirá cavar as trincheiras de uma resistência encarniçada contra as propostas de privatizações, reformas laborais e outros ataques supostos pela aplicação da política anunciada por Milei.

A crise do peronismo pode provocar uma reconfiguração política na Argentina que abra espaço para uma verdadeira representação política independente da classe trabalhadora, que tenha a capacidade de atrair todos os setores explorados e oprimidos da nação, hoje divididos, desalentados e confusos. O que, claro está, não se dará de forma espontânea ou natural, mas exigirá uma ação consciente nesse sentido.

Num mundo marcado pela crise econômica do sistema imperialista e as guerras que a acompanham, de instabilidade política aguda e reviravoltas bruscas, a eleição de Milei na Argentina vai provocar um choque, um “3º turno”, não mais eleitoral, mas no terreno direto da luta de classes, contra a sua política de destruição da nação. A força para tanto existe na Argentina, ela está nos sindicatos e movimentos populares que devem, desde já, adotar medidas de defesa e de mobilização que, nos próximos meses, podem alterar o quadro político do país ao barrar os intentos do novo governo eleito. A luta continua!

Fonte: O Trabalho

Movimentos sociais realizam ato em defesa do povo palestino em Arapiraca

A manifestação de solidariedade ao povo palestino ocorreu ontem, 22/11, na Uneal Arapiraca, e reuniu estudantes, professores e representantes de movimentos sociais.

Para Flávio Felix, da coordenação do Juventude Revolução e um dos organizadores do evento, o “ato foi para denunciar o genocídio praticado pelo estado sionista de Israel contra o povo palestino e exigir o desse massacre”.

Para o professor Luiz Gomes, do curso de História e um dos oradores do ato, “Israel promove o primeiro genocídio televiso da História, por isso, a reação no mundo todo contra essa carnificina”. Para o professor Luizinho, o Brasil precisa romper com os contratos comerciais e com as relações diplomáticas, como formar de pressão para fazer “Israel parar de assassinar o povo palestino e derrotar sua política de apartheid”.

Já o professor Inaldo Valões, assessor jurídico do MST, destacou as graves violações do direito internacional cometidas por “Israel que promove crimes de guerra e genocídio ao bombardear escolas e hospitais, conforme a Organização das Nações Unidas e não é punido, por causa do apoio que recebe dos EUA”.

As diversas intervenções dos presentes foram no sentido de exigir o cessar-fogo imediato e de defesa da Palestina livre, com a criação de um único estado, onde judeus e palestinos tenham os mesmos direitos assegurados. O ato foi organizado pelo Comitê Alagoas de Solidariedade ao Povo Palestino, pela Juventude Revolução, Centro Acadêmico de História e de Geografia, Sindicato dos Docentes da Uneal e Sindicato dos Servidores Públicos de Arapiraca.

TRE confirma a cassação de governador bolsonarista de Roraima

O governador foi acusado de abuso de poder político ao distribuir cestas básicas no período eleitoral de 2022; caso segue para o TSE

O Tribunal Regional Eleitoral confirmou nesta terça-feira 21 a decisão de cassar o mandato do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP). Ele foi julgado em agosto por abuso de poder político ao distribuir cestas básicas no período eleitoral do ano e e apresentou um recurso, agora negado.

O caso segue para o Tribunal Superior Eleitoral e, por enquanto, Denarium continua no cargo.

Segundo o TRE, o político infringiu a Lei das Eleições ao ampliar em cinco vezes o número de beneficiários de um programa de distribuição de cestas básicas.

A ação, que atendia 10 mil pessoas, passou a contemplar 50 mil em 2022. A legislação eleitoral indica que a conduta configura abuso de poder político e oferecimento de benefícios em troca de votos.

Além da cassação, a decisão do TRE condena Denarium a pagar multa de mais de 100 mil reais. 

Fonte: Carta Capital

Moradores protestam na Garça Torta

Nesse domingo, 19/11, em Garça Torta, ocorreu um ato de protesto pela não verticalização do litoral norte de Maceió. Os moradores criticam a construção de espigões à beira mar que estão descaracterizando a paisagem e costumes locais, além de intensificar o déficit na infraestrutura urbana da região.

Hoje, o litoral norte sofre com a falta de saneamento básico, falta de água, instabilidade na energia elétrica e precariedade no transporte público. Segundo os moradores, com o adensamento demográfico, esses problemas tendem a piorar.

O Movimento Abrace a Garça cobra da prefeitura de Maceió mais infraestrutura urbana e combate o processo desenfreado de especulação imobiliária na região.

Celebração na Serra da Barriga retoma legado do Quilombo dos Palmares

Fundação Palmares promove evento para marcar 20 de novembro

Após quatro anos, foram retomadas nesta segunda-feira (20) as festividades do Dia da Consciência Negra na Serra da Barriga, em Alagoas, no Parque Memorial do Quilombo dos Palmares. O local foi sede do quilombo que teve Zumbi como último líder. A data estabelecida para celebrar a luta contra o racismo no Brasil é o dia da morte da liderança quilombola.

Na madrugada desta segunda-feira (20), sacerdotes das religiões de matriz africana subiram a serra, em rituais, para cultuar os ancestrais. No início da manhã, foram levadas flores em oferenda às orixás femininas das águas, na lagoa do parque. “A água é a força da natureza”, enfatizou Pai Célio Rodrigues, um dos responsáveis por conduzir as celebrações.

À frente dos trabalhos também estava Mãe Mirian, que, com 89 anos, é uma das matriarcas das religiões de matriz africana de Alagoas. “É um grande dia de emoção, quando viemos homenagear 300 e poucos anos da morte do filho de Palmares”, disse a líder do Ilé N’ifé Omi Omo Posú Bétá, que fica em Maceió. “Espero que isso aqui seja respeitado, valorizado, porque é um patrimônio histórico, não só de Alagoas, mas do nosso Brasil, e talvez do mundo todo, onde viveu um herói que lutou pela liberdade do negro”, acrescentou a sacerdotisa.

Nas primeiras horas da manhã, pequenos grupos subiam a serra a pé para participar das celebrações, que incluíram diversas apresentações artísticas ao logo do dia. Com 68 anos, o indígena Benedito Bezerra era uma dessas pessoas, que não se desanimavam com a caminhada, apesar do calor e do sol que já brilhava antes das 6h.

Antigo morador da região, ele ainda se lembra do período antes do reconhecimento do espaço como um local de memória. “Não, não tinha comentário de nada. Sempre era a Serra da Barriga, era a Serra dos Negros, não tinha essas coisas”, conta Bezerra, que acompanhou, ao longo dos anos, o parque ganhar importância.

Muitas pessoas, no entanto, estavam pela primeira vez no local. Moradora de uma comunidade remanescente de quilombo no município alagoano de Inhapi, Maria José Gomes da Silva nunca havia estado no parque. “Representa muita riqueza. E eu achei lindo. A primeira vez que eu vim, aqui eu achei lindo”, disse a quilombola, de 37 anos, sobre as primeiras impressões a respeito do local.

Para presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Rodrigues, entidade que organizou o evento, as celebrações de 20 de novembro na serra, a manutenção da memória é parte fundamental da luta antirracista no país. “A partir de agora, tem que ser um ritual fazer as coisas no Brasil inteiro no 20. Tem que ser um ritual fazer as coisas cada semana, tem que ser um ritual apoio e fomento para a comunidade negra, tem que ser um ritual proteger pessoas para quem a gente vai, hoje e amanhã, falar e pedir minutos de silêncio como o Mãe Bernadete”, defendeu João Jorge, ao lembrar da líder quilombola assassinada em agosto na Bahia.

Pertencimento

A pesquisadora e doutora em educação Vanda Machado foi uma das pessoas que acompanhou o processo de criação do memorial, na década de 1980. Para a professora, se aproximar da Serra da Barriga traz uma sensação de pertencimento. “Eu estou chegando na minha casa”, diz sobre o sentimento evocados pela primeira vez que esteve no lugar onde foi erguido o Quilombo dos Palmares.

Uma emoção que se renova a cada retorno. “Eu conto sempre da minha alegria quando diz, quando o comissário [de voo] diz: ‘dentro de alguns instantes estaremos pousando no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares [aeroporto de Maceió]’. Isso tem um significado pra gente muito grande, é Zumbi dos Palmares. O da minha terra é o nome de um homem branco.”

Para a educadora, a figura do líder que determinou a data da Consciência Negra deve ser celebrada a partir do seu legado. “Zumbi era uma criatura assustadora pela inteligência, pela maneira como conseguia juntar pessoas, agregar pessoas, por uma necessidade. Muita gente veio porque queria também viver a experiência da liberdade. E essa liberdade aqui era de fato, de verdade. O que a capoeira, o que os rituais ensinam pra gente”, contou Vanda, enquanto atabaques e berimbaus soavam por todos os lados.

Diversos grupos de capoeira participaram das festividades, com rodas repletas de acrobacias e golpes enérgicos. Os tambores impulsionaram ainda o maracatu. Grupos de mulheres dançavam ao som dos xequerês, com vestimentas e maquiagem de festa. Houve ainda espaço nos palcos para o samba e a discotecagem de reggae.

Retomada

Apesar dos muitos anos dedicados à militância negra, a historiadora Wania Sant’anna estava pela primeira vez na Serra da Barriga. “A festa é importante nesse momento, porque nós tivemos quatro anos de profunda negação e desqualificação da luta das pessoas negras no Brasil contra o racismo”, ressaltou, ao lembrar do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Esse momento de retomada da serra é um momento muito especial, mas também é um momento de, mais uma vez reivindicar políticas públicas de enfrentamento à desigualdade étnico-racial”, enfatizou a ativista, que chegou em uma comitiva com diversos movimentos sociais que integram a Coalizão Negra por Direitos. “A gente vem pra cá celebrar uma luta por liberdade e, ao mesmo tempo, valorizar a ideia da nação de Palmares, que é uma nação entre iguais”, relacionou.

Wania se emocionou ao lembrar do legado da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, no Rio de Janeiro. “Ela ia adorar estar nesse lugar aqui, sabe?”, disse com os olhos cheios de água e a voz embargada. “De qualquer maneira, Marielle presente, hoje e sempre”.

Fonte: Agência Brasil

FÃ NÁTICOS

Flávio Show – Funcionário dos Correios

Maceió, 19 de Novembro de 2023

Fã, pessoa que tem uma admiração muito grande por algum artista, jogador e até mesmo algum politico. Não podemos confundir com o fanático, que segundo o alagoano nascido em Passo de Camaragibe, Aurélio Buarque de Holanda, o fanático é aquele que segue cegamente uma doutrina ou partido. Sou fã do Aurélio, o nosso pai !

Com a chegada no Brasil, os repatriados conseguiram entender que ser fã de alguém pode torná -los alvos do fanatismo da Direitinha Golpista, chegando ao ponto de Hassan Rabee preferir voltar para o campo minado em Gaza, que permanecer recebendo bombas virtuais de ódio em terras brasileiras. Onde chegamos!

O amor venceu, mas o ódio continua vivo. Ana Hickmann, infelizmente teve o desprazer de expor para seus fãs, que aquele que convivia no mesmo teto e que outrora era fanático pelo 22, a agrediu. Diferente do que aconteceu com Hassan, a agressão ultrapassou as redes sociais e invadiu o octógono numa trocaçao desigual e criminosa. Força Ana, quero ser seu fã, desde que em 2026 você enterre seu fanatismo.

Os fanáticos vestidos de verde periquito voltaram às ruas dia 15 desse mês, o dia da Proclamação da República. Até aí tudo bem ou tudo mal, a trupe envelhecida nos tonéis da Ditadura deixaram as pantufas revolucionárias, vestiram suas fraudas anticomunistas e partiram para as trincheiras da idiotice alheia. Ao mesmo tempo, os parlamentares bolsonarentos viajaram para os EUA e se encontraram com o Deputado “brasiamericano” George dos Santos ou para os fãs, Kitara Ravache, Drag Queen nas baladas cariocas, processado por estelionato. Em resumo: O gado continua o mesmo, mais velho e mais burro!

Não podemos negar que o Dino tem muitos fãs e essa semana a fake da “dama do trafico” tomou conta das redes e os fanáticos cidadãos de bem e de familia puderam se alimentar com o mais difuso pasto de notícias falsas sobre a esposa de um condenado no Amazonas, sobrou até para a comediante Vi Álvares, que o gado não é fã nenhum pouco.
Não demorou para o Demori, jornalista de verdade, esclarecer tudo. Falta a Globo e o jornal Estadão, fanáticos por cliques, cada um à sua maneira, fazer o dever de casa.

Pra finalizar! Hoje será eleito o Presidente dos nossos vizinhos. Os argentinos estão diante da mais acirrada disputa eleitoral. Saberemos, ainda hoje, qual dos hermanos, Massa ou Milei será eleito, podendo um fã clube ou um fanático comandar a Casa Rosada.

Reflexões Flávio Show 2023 , ano 03 – Edição 154

Pantanal tem mais de 3 mil incêndios em novembro; recorde histórico

Há mais de um mês, o fogo consome o Pantanal, e não há previsão de trégua. Em 16 dias de novembro deste ano, foram registrados 3.098 focos de incêndio no bioma, um recorde histórico para o mês desde 2002, quando foram contabilizados 2.328 focos. 

Em relação ao mesmo período de 2022, o aumento de queimadas ultrapassa 1.400%, conforme monitoramento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).  

O tempo seco e a onda de calor favorecem o grande número de incêndios, que destroem a vegetação e a fauna.  

Na última quarta-feira (15), o fogo chegou a invadir a rodovia Transpantaneira. As chamas foram controladas pelas equipes de brigadistas e não alcançaram as casas.

Os incêndios levaram os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados que abrigam o bioma, a decretar situação de emergência na região norte do Pantanal.

Causas

A causa dos incêndios ainda está sob investigação. Os especialistas avaliam se começaram por causa da queda de raios ou por ação humana. 

“Não foi possível esclarecer se todos os incêndios no Pantanal se iniciaram com um raio, uma descarga elétrica, ou não, como em 2020, quando muitos foram por crime ambiental, alguém botando fogo para destruir a vegetação”, disse o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. 

Em 2020, o fogo queimou mais de 30% do território do Pantanal, na porção brasileira, o equivalente a 44.998 quilômetros quadrados.

No dia 21 de outubro deste ano, três raios atingiram o Parna do Pantanal, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Dorochê e uma propriedade particular.  

Para tentar controlar as chamas, as equipes de brigadistas foram reforçadas.

Atualmente, há mais de 300 servidores no combate aos incêndios no Pantanal, com o apoio de quatro aeronaves e veículos especiais de combate a incêndios.

O contingente foi reforçado recentemente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

Fonte: Agência Brasil

Em nova ação genocida, Israel mata 200 palestinos em escola da ONU

Número de mortos foi confirmado pelo Ministério da Saúde de Gaza. Desde o início deste mês, Jabaliya já foi alvo de diversos ataques por parte de Israel, com mais de 200 mortes

Um bombardeio israelense contra a escola al-Fakhoura no campo de refugiados de Jabaliya, ao norte da Faixa de Gaza, matou ao menos 200 pessoas na madrugada deste sábado (18), informa a agência de notícias AFP.

O número inicial de mortos foi confirmado pelo Ministério da Saúde de Gaza. A escola em questão abrigava pessoas deslocadas no campo de Jabaliya, que é administrado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Desde o início deste mês, o local já foi alvo de diversos ataques por parte de Israel, com mais de 200 mortes registradas e centenas de feridos.

Ainda de acordo com a AFP, “este é o maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, onde mais de 80% dos habitantes são refugiados ou descendentes de refugiados que deixaram as suas casas em 1948, quando o Estado de Israel foi estabelecido.” 

Fonte: Brasil 247

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MAIS LIDAS