Investimento no Brasil é o menor em 53 anos, com risco de piorar tudo

De João José Oliveira no UOL.

Se o Brasil não começar rapidamente a aumentar o volume de investimentos, o país terá uma década perdida, com baixo ou nenhum crescimento econômico, fraca geração de empregos e desenvolvimento limitado. Investimento é todo o gasto que aumenta a produção de um país. O nível atual é o pior em 53 anos. Segundo economistas, o país precisa voltar a atrair dinheiro do setor privado, local e estrangeiro, já que o governo está muito endividado e sem espaço no Orçamento para gastar em novos projetos.

O desafio, apontam os economistas ouvidos pelo UOL, é convencer empresários e investidores brasileiros e estrangeiros que o país é seguro para investimentos. Será necessário que o governo federal e o Congresso toquem as reformas (como a tributária e a administrativa) e definam regras para setores como o de ferrovias e o de gás. Além disso, o crescimento da dívida precisa ser contido.

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Investimento é tudo que aumenta a capacidade de produção de um país. Uma loja que abre um novo corredor de gôndolas, uma indústria que compra uma máquina para produzir mais, uma fazenda que amplia a área de cultivo, uma nova estrada que permite a circulação de mais veículos.

Com investimento, os negócios crescem, abrem-se mais empregos, que por sua vez injetam renda na sociedade que, assim, consome mais.

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Fonte e foto: DCM

Após dizer que “quem pega covid-19 é do diabo”, bolsonarista Irmão Lázaro é intubado com a doença

O vereador soteropolitano Irmão Lázaro (PL), ex-deputado federal, está intubado na UTI com covid-19.

“O paciente está sedado, inspirando cuidados e com boa evolução. Respondendo de forma positiva aos procedimentos e exames realizados. Permanecemos em constante oração”, diz a assessoria.

Na quinta, dia 25, era previsto que o pastor bolsonarista, ex-Olodum, fosse transferido para outro hospital em Salvador, mas o deslocamento não foi recomendado devido à sua situação clínica.

Irmão Lázaro começou a apresentar sintomas há 10 dias, mas o diagnóstico da doença só saiu no último fim de semana.

No mês passado, ele fez um culto em uma igreja lotada de Feira de Santana. A alturas tantas, disse que crentes não pegavam covid-19, só “quem era do diabo”.

Fonte e foto: DCM

Não passarão

É lamentável que o país resvale para um debate de fundo do poço, como este sobre o destino deste pseudo deputado federal Daniel Silveira, um brucutu desmiolado e exemplar pronto do que existe de mais reles na natureza humana. Os bolsonaristas são ávidos em defender a teoria de que “bandido bom é bandido morto”, atacando a política de direitos humanos, sob a tese que de “os direitos humanos são para os que possuem humanos direitos”. Esta mesma asserção, entretanto, não é válida para eles, pela similaridade, na qual não deveria haver tolerância para os intolerantes. Qual deve ser o limite da condescendência no que diz respeito à defesa do Estado Democrático de Direito? A prisão do deputado energúmeno pelo Supremo Tribunal Federal suscita este debate. O STF tem por atribuição maior, salvaguardar a constituição federal, porém, o direito revela que a legislação é passível de interpretações quanto à sua aplicabilidade. Por isso existe o STF, para interpretar a constitucionalidade da leis e tomar as decisões nos limites do devido processo legal. O caso do iletrado Daniel Silveira, passa a ser um desafio para a democracia, não pelo personagem, fruto do imenso analfabetismo político Brechtiniano do povo brasileiro. Ele evidencia que uma significativa parcela da sociedade demonstra ter sérios problemas de cognição e formação de caráter, claramente portadora de transtorno de personalidade obsessiva e psicopata. Por esta razão são eleitas figuras sem biografia, escrúpulos morais e sem um mínimo senso de humanidade. São defensores de políticas de ódio, torturadores, AI-5 e da volta da ditadura militar. Está óbvio que parte da nossa sociedade não possui consciência moral, o que produz a formação da opinião pública, a partir de uma interpretação da realidade completamente distorcida, com manifestações desequilibradas e fora de qualquer princípio de racionalidade e razoabilidade. Muito dos nossos compatriotas estão distantes dos princípios éticos e com grave deformação de natureza psicológica. Na melhor das hipóteses, trata-se de uma sociedade enferma, pois a pressuposição mais grave, é de que esta seja mesmo a essência da nossa civilização. Não é possível identificar na lógica e na razão, um povo que defenda um governo que atenta contra as conquistas democráticas, que defende o negacionismo científico em tempos de pandemia ou que faça a defesa apaixonada de um deputado chinfrim e truculento, sem chegarmos a conclusão de que “existe algo de podre no reino da dinamarca”, como diria o bardo Willian Shakespeare em Hamlet. Não dá mais para transigirmos com apologistas da violência política, que está no limite de resvalar para a violência física, como método de manutenção de poder. Não disputamos mais a hegemonia política pelo confronto das ideias, mas tão somente pelo uso da força bruta. O Brasil caminha para a consolidação do fascismo patológico, pois sequer podemos afirmar sê -lo ideológico, por tratar-se de uma versão fascista liderada por ignorantes, desqualificados e periculosos.

A literatura ensina, na frase do anarquista e um dos líderes da Guerra Civil Espanhola Buenaventura Durruti, que “o fascismo não se debate, o fascismo se destrói”. Não faço apologia do uso da violência contra as hordas de bestas humanas como Daniel Silveira, Bia Kicis, Samuel Malafaia, General Heleno e congêneres ou as gangs do gabinete do ódio liderado pela família presidencial. O bom combate deve ser feito pela sociedade civil organizada e suas instituições representativas, dentre as quais o duvidoso STF. Temos, por dever de obrigação, que reagir a truculência cada vez mais institucionalizada em nosso país. O filme Por Quem os Sinos Dobram, de 1943, adaptação do livro homônimo de Ernest Hemingway, com Ingrid Bergman, é um exemplo que não existem limites para derrotar os regimes totalitários.

Dr. Valmir (PT) protocola Projeto de Lei de Testagem em massa e Vacinação em Maceió

PL prevê testagem de toda população a cada 15 dias e garantia de vacinação para todos

O vereador Dr. Valmir Gomes (PT) deu inicio no dia 24/02 a tramitação do Projeto de Lei (PL) de sua autoria, embasado em abaixo-assinado vindo da população, para a Testagem em massa e Vacinação para toda a população de Maceió. O PL foi protocolado sob o no 02240008.

Para Dr. Valmir, “somente a testagem em massa poderá mensurar a quantidade de pessoas infectadas e as variantes do vírus que estão circulando em Maceió. Sem estes dados, é impossível planejar uma política eficaz de combate a pandemia através da vacinação”, aponta o médico e vereador.

De acordo com o PL, “o teste RT-PCR ou Teste de antígeno para a Covid-19 deverá ser realizado de maneira periódica, a cada 15 dias, em toda população”. E o poder executivo deverá estabelecer calendário para testagem da população em um prazo de até quinze dias, após a sanção desta lei; utilizará de seus meios de comunicação para realizar ampla divulgação dos testes para que chegue ao conhecimento de toda população; e ficará autorizado a realizar a compra de vacinas com eficácia comprovada contra a Covid-19, aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Foto: Audenir Fernandes

Política econômica de Bolsonaro fracassa e um em cada quatro trabalhadores perdeu o emprego na Grande São Paulo em 2020

Segundo a Fundação Seade, quase 4 milhões de pessoas mudaram de condição. A maioria para pior

São Paulo – No ano da pandemia, um em cada quatro ocupados perdeu o emprego na região metropolitana de São Paulo, aponta estudo divulgado pela Fundação Seade. Em apenas um ano, o total de ocupados passou de 69% para 59% da população ativa a partir de 18 anos. São menos 1,37 milhão.

Segundo o estudo, denominado Trajetórias Ocupacionais, 28% das pessoas mudaram sua condição de atividade. “Ou seja, 3,88 milhões de pessoas tiveram sua forma de inserção no mercado de trabalho alterada no intervalo de apenas um ano”, diz o Seade. Em geral, a condição tornou-se mais adversa. As pessoas pioraram de vida. Só 7% delas migraram “para uma situação mais favorável, passando de desempregado ou inativo em 2019 para ocupado em 2020”, informa a fundação.

Já a taxa de desemprego foi de 12,4% para 18,4%. Atualmente, a região metropolitana tem 8,224 milhões de ocupados, 1,863 milhão de desempregados e 3,766 milhões de inativos.

Muitos desistiram de procurar

Das pessoas que perderam sua ocupação no ano passado, 10% ficaram desempregadas e 14% interromperam a busca por trabalho, tornando-se economicamente inativas. Dos que já estavam desempregados em 2019, só 36% conseguiram algum trabalho em 2020, enquanto 23% desistiram de procurar.

De acordo com o Seade, entre os que conseguiram se manter ocupados de 2019 para 2020, a parcela de homens (79%) é maior que a das mulheres (73%). Os jovens que perderam o emprego (18%) são quase o dobro dos adultos (10%). E os que tinham ensino superior completo conseguiram se manter ocupados (86%) mais que os trabalhadores de outras faixas de escolaridade.

Fonte: RBA

FNL prepara jornada de lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores do campo e da cidade

A Frente Nacional de Luta está realizando um seminário regional para discutir a grave situação vivida pelos trabalhadores diante da política genocida do governo Bolsonaro.

O evento está sendo realizado no acampamento Jaelson Melkdes na Usina Laginha, em União dos Palmares e segundo Marrom, coordenador da FNL o “movimento está discutindo a realidade nacional e estadual e preparando uma jornada de luta em defesa da vacinação, do auxílio emergencial, de emprego, de moradia e terra para trabalhar”.

RCP

Foto: FNL

Sindicato dos Ferroviários coleta adesões ao PL da testagem em massa e vacinação em Maceió

Dirigentes do Sindicato dos Ferroviários de Alagoas e militantes dos movimentos sociais coletaram adesões ao abaixo assinado ao Projeto de Lei do vereador Dr. Valmir (PT), que estabelece a testagem em massa e vacinação para a população de Maceió. A atividade que ocorreu na estação Central da CBTU, na manhã do dia 25/02, teve boa recepção entre os usuários do sistema ferroviário.

Segundo Marcos Feijó, vice-presidente do Sinfeal, o PL da testagem em massa e vacinação “é extremamente necessário para conter o avanço da pandemia de coronavírus que tem vitimado milhares de pessoas e que o poder público não pode continuar inoperante. Por isso, comungamos do objetivo do PL”.

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