INSS começa a devolver a aposentados mensalidades associativas

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a restituir, nesta segunda-feira (26), os valores relativos a mensalidades associativas descontadas de beneficiários da Previdência Social entre 24 de abril e 8 de maio

No total, a autarquia devolverá R$ 292 milhões. A quantia diz respeito a descontos apenas na folha de abril, fechada antes da megaoperação deflagrada pela Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) para aprofundar investigações sobre o esquema nacional de descontos ilegais.

Após a revelação do desconto, nas folhas de pagamento, de cobranças não autorizadas de milhares de pessoas em todo o país, o INSS suspendeu todos os acordos de cooperação técnica que permitiam que sindicatos, associações e outras entidades sociais cobrassem mensalidades de filiação diretamente dos benefícios pagos pelo instituto.

No entanto, como a folha de pagamento dos benefícios já estava fechada, muitos descontos foram efetivados. Contudo, o INSS reteve os valores, que agora serão devolvidos junto com os benefícios que começam a ser pagos hoje.

A data exata da devolução depende do valor do benefício (igual ou maior que um salário-mínimo) e do último algarismo do número de Benefício (NB) – sem considerar o dígito verificador, que aparece depois do traço. De acordo com o calendário regular de pagamentos, a devolução será feita nas seguintes datas:

Quem ganha até um salário-mínimo

  • Final 1    26 de maio
  • Final 2    27 de maio
  • Final 3    28 de maio
  • Final 4    29 de maio
  • Final 5    30 de maio
  • Final 6    2 de junho
  • Final 7    3 de junho
  • Final 8    4 de junho
  • Final 9    5 de junho
  • Final 0    6 de junho

Quem ganha acima de um salário-mínimo

  • Final 1 e 6    2 de junho
  • Final 2 e 7    3 de junho
  • Final 3 e 8    4 de junho
  • Final 4 e 9     5 de junho
  • Final 5 e 0     6 de junho

Mensalidades antigas

Para reaver o valor de mensalidades associativas antigas, o aposentado ou pensionista deverá informar ao INSS que não reconhece autorização para o débito em folha. O pedido deve ser feito pelo Meu INSS (aplicativo ou site) ou pelo telefone 135. Não é necessário enviar documentos nem oferecer qualquer informação, além de dizer se autorizou ou não os descontos.

O INSS vai acionar a entidade para que comprove a autorização. Caso não haja comprovação, a entidade deverá devolver os recursos ao Instituto, que posteriormente fará o repasse ao beneficiário. A devolução será feita pelo INSS, pelo mesmo meio que faz os pagamentos regulares – seja conta bancária ou cartão magnético.

Para evitar que os beneficiários seja vítimas de novos golpes, o INSS alerta que não realiza atendimento, nem pede que documentos pessoais, fotos, senhas ou dados bancários sejam enviados por meio de redes sociais ou aplicativos como o WhatsApp.

Todos os serviços e informações sobre benefícios devem ser acessados apenas pelos canais oficiais, como o site Meu INSS, o Aplicativo Meu INSS ou o telefone 135.

Fonte: Agência Brasil

Lula chama de ‘covarde’ ataque de Israel que matou 9 filhos de casal de médicos em Gaza

O presidente Lula classificou neste domingo (25) de “vergonhoso e covarde” o ataque aéreo de Israel que matou nove filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar na Faixa de Gaza, no sábado (24). O bombardeio explodiu a casa de Najjar, na cidade de Khan Younis, região sul de Gaza.

Lula criticou as ações de Israel no conflito, e disse que o único objetivo do governo israelense é expulsar os palestinos do território. O presidente voltou a chamar de “genocídio” o ataque a Gaza.

“A morte de nove dos 10 filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar, como consequência de ataque aéreo do governo de Israel na faixa de Gaza, no sábado, é mais um ato vergonhoso e covarde. Seu único filho sobrevivente e seu marido, também médico, seguem internados em estado crítico”, escreveu o presidente em nota publicada nas redes sociais.

Como foi o ataque

Em pleno plantão no hospital Nasser de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, a doutora Alaa al Najjar recebeu a notícia de que sua casa foi bombardeada pelo Exército israelense. Ela saiu imediatamente para se deparar com os corpos carbonizados de seus filhos retirados dos escombros.

Sob uma tenda de luto montada no dia seguinte, perto de sua casa destruída, a pediatra permanecia em choque.

A seu redor, mulheres choravam, enquanto o barulho das explosões ainda ressoava no território palestino devastado pela guerra.

“Corri para a casa e a encontrei totalmente destruída, reduzida a um monte de escombros sobre seus filhos e seu marido”, disse à AFP sua irmã, Sahar al Najjar.

“Nove crianças estavam carbonizadas, irreconhecíveis. O décimo filho e o pai estão em estado crítico”, acrescentou. “Não pude reconhecer as crianças entre os sudários”, disse chorando. “Seus rostos tinham desaparecido.”

A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou no sábado a morte de nove filhos do casal de médicos palestinos em um ataque israelense.

O Exército israelense alegou à AFP que um de seus aviões “bombardeou vários indivíduos suspeitos de operar a partir de uma estrutura” vizinha à posição de seus soldados nesta área.

“A afirmação sobre os danos causados a civis não envolvidos está sendo avaliada”, acrescentou.

 “Não há lugar seguro em Gaza”

De acordo com pessoas próximas à família, o bombardeio aéreo foi realizado sem advertência na tarde de sexta-feira contra a residência familiar onde estavam as dez crianças com o pai, Hamdi al Najjar, também médico.

Gravemente ferido, Hamdi está hospitalizado com seu filho Adam, de 10 anos, único sobrevivente entre as crianças, que se encontra em cuidados intensivos no hospital Nasser.

“Meu irmão estava no chão, com a cabeça ensanguentada, a mão arrancada, coberto pelos escombros”, conta Ali al Najjar, irmão de Hamdi.

“Tirei Adam, queimado, e o levei ao hospital. Os socorristas levaram Hamdi”, acrescenta. “Encontrei a casa de meu irmão […] reduzida a ruínas, e meus parentes debaixo” dos escombros, prossegue.

Ele explica que depois tentou remover os escombros com as mãos junto com o pessoal das ambulâncias para tentar encontrar as outras crianças.

“Alaa chegou correndo, não havia veículo. Quando viu os corpos carbonizados, começou a gritar”, disse. “Reconheceu sua filha Nibal e gritou seu nome.”

Segundo fontes médicas, Hamdi al Najjar passou por diversas cirurgias no hospital de campanha jordaniano, onde os médicos tiveram que remover grande parte de seu pulmão direito. Ele precisou da transfusão de 17 bolsas de sangue. Seu filho Adam teve uma mão amputada e sofre com queimaduras no corpo.

“É uma perda imensa. Alaa está destruída”, diz Mohammed, próximo à família.

Mas Ali al Najjar está preocupado agora com o que vai acontecer com seu irmão quando despertar.

“Não sei como dizer isso a ele. Devo anunciar que seus filhos morreram? Eu os enterrei em duas sepulturas.”

“Não há lugar seguro em Gaza”, afirma. “A morte é melhor que este suplício.”

Fonte: ICL

Indignação e horror após ataque israelense matar nove filhos de médico de Gaza

Um ataque israelense matou quase toda a família de uma médica Khan Younis enquanto ela estava no trabalho, disseram autoridades de saúde de Gaza.

O ataque atingiu a casa de Alaa al-Najjar, pediatra do Hospital Nasser, no sul da cidade, na sexta-feira, incendiando-a e matando nove de seus 10 filhos, de acordo com o chefe do departamento de pediatria do hospital, Ahmad al-Farra.

As crianças mortas, duas das quais permanecem sob os escombros, têm idades entre sete meses e 12 anos, disse o Escritório de Mídia do Governo de Gaza. Ele os nomeou como Sidar, Luqman, Sadin, Reval, Ruslan, Jubran, Eve, Rakan e Yahya.

O marido de Al-Najjar ficou gravemente ferido no ataque. Ele tem ferimentos graves no peito e na cabeça, incluindo uma fratura no crânio, e agora está recebendo tratamento na unidade de terapia intensiva do Hospital Nasser, disse al-Farra à Al Jazeera.

O único filho sobrevivente do casal, Adam, de 11 anos, também está gravemente ferido. Ele está atualmente “no departamento moderado de UTI com sua mãe”, disse al-Farra.

“É inacreditável”, disse al-Farra sobre o impacto do ataque. “Você não pode imaginar o choque que [al-Najjar] teve quando soube desse [ataque]. Mas até agora, ela está tentando estar perto de seu filho e seu marido para sobreviver.”

Ele pediu às pessoas ao redor do mundo que “estejam do lado certo da humanidade” e se manifestem contra o bombardeio. “Essas crianças não têm voz. A mãe deles … ela está [em choque]”, disse ele. “Por favor, peço a todos que sejam sua voz neste mundo. Por favor.”

‘Nova fase do genocídio’

A relatora especial da ONU para o território palestino, Francesca Albanese, criticou o ataque à casa de al-Najjar como parte de um “padrão sádico” de uma “nova fase de genocídio” enfrentada pelos palestinos no enclave sitiado.

O Hamas disse que seguiu uma rotina de Israel “visando deliberadamente … pessoal médico, civis e suas famílias na tentativa de quebrar sua vontade”.

Os militares israelenses disseram que atacaram supostos combatentes operando a partir de uma estrutura próxima às suas forças em uma área onde os civis foram evacuados. “A alegação sobre danos a civis não envolvidos está sob revisão”, acrescentaram os militares.

Na segunda-feira, Israel emitiu ordens de evacuação forçada para Khan Younis, a segunda maior cidade de Gaza, alertando para um “ataque sem precedentes”. Tem havido bombardeios pesados e mortais na área diariamente.

As crianças al-Najjar estavam entre as dezenas de mortos nos ataques de Israel na sexta-feira e no sábado.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, os corpos de 79 pessoas mortas em ataques israelenses foram levados para hospitais entre sexta-feira e meio-dia de sábado. Essa contagem não inclui instalações no norte do enclave que são inacessíveis, disse.

O ministério estima o número total de mortos em Gaza desde outubro de 2023 em 53.901, com 122.593 feridos.

Fonte: Aljazeera

Lula diz que vai viajar pelo país para reagir a ‘fake news’

 O presidente Lula (PT) afirmou neste sábado (24) que vai “fazer política” e andar pelo país a partir do mês que vem para combater o que chamou de “mentira”, “canalhice” e “fake news”.

As declarações ocorreram durante viagem ao interior de Mato Grosso, onde ocorreu a cerimônia de lançamento do programa Solo Vivo, que prevê recuperar áreas de solo degradado e fortalecer a agricultura familiar, segundo o governo.

“No mês que vem, vou fazer política nesse país. No mês que vem, eu vou começar a andar esse país porque acho que chegou a hora de a gente assumir a responsabilidade de não permitir que a mentira, a canalhice, a fake news, ganhe espaço e que a verdade seja soterrada nesse país”, afirmou o presidente.

Ele continuou: “Nós fazemos parte daquele tipo de político que pelo menos não quer perder o direito de andar na rua de cabeça erguida. Fui criado por uma mãe analfabeta, e a coisa que ela mais exigia da gente é que a gente não mentisse e que a gente respeitasse os outros”.

As falas ocorrem após Lula passar por crises intensificadas por publicações da oposição nas redes sociais. Nesta semana, o governo correu contra o tempo para anunciar o recuo em mudanças no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) ainda no final da noite de quinta-feira (22) por temer a repetição da traumática experiência da crise do Pix, em janeiro.

Desinformação afeta imagem de Lula

À época, a disseminação de informações distorcidas sobre taxação de operações feitas pelo sistema invadiu as redes e afetou a popularidade do presidente.

“Estou convencido de que nós aqui temos a obrigação moral de fazer com que a verdade derrote a mentira nesse país”, disse Lula neste sábado.

O petista associou as mentiras a “gente maldosa” e “agressiva”, “que não respeita adversário” e “que não sabe viver democraticamente”, embora não tenha citado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal rival.

Ele voltou a defender a regulação de redes sociais e mencionou, nesse momento, a proibição de celulares nas escolas.

O presidente visitou o assentamento Santo Antônio da Fartura, no município de Campo Verde (a cerca de 130 km de Cuiabá). A agenda também teve entrega de chaves de máquinas agrícolas.

Lula esteve acompanhado por ministros e políticos locais, incluindo o governador de Mato Grosso, o bolsonarista Mauro Mendes (União Brasil).

Sentado ao lado do presidente, Mendes foi alvo de vaias ao ser citado em mais de uma ocasião durante a cerimônia. Também ouviu gritos de “Mauro, faz o L”, uma referência do público à letra inicial de Lula.

O governador apoiou Bolsonaro nas eleições de 2022 e participou nos últimos meses de manifestações de apoiadores do ex-presidente por anistia a envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Outro nome presente na cerimônia, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, fez um discurso com elogios a Mendes, procurando destacar projetos desenvolvidos em parceria entre o governo federal e a gestão estadual.
Mas também causou constrangimento ao ironizar, diante do bolsonarista, o episódio em que um apoiador de Bolsonaro se pendurou em um caminhão em um protesto após a eleição de 2022.

Em discurso, o governador exaltou sua própria gestão e parabenizou o presidente pela iniciativa do projeto. Ao mencionar grandes produtores rurais, disse que o público não deveria vaiá-los.

Fonte: ICL

Israel assassina uma mulher a cada hora no campo de extermínio de Gaza, diz ONU

A ofensiva militar de Israel em Gaza está resultando na morte de uma mulher a cada hora, estima a ONU Mulheres.

A agência da ONU que promove os direitos das mulheres relatou que mais de 28.000 mulheres e meninas foram mortas em Gaza desde o início da guerra. Entre as vítimas estão milhares de mães, deixando para trás crianças, famílias e comunidades devastadas.

A agência afirmou que as condições em Gaza pioraram significativamente desde o colapso do cessar-fogo em março. A situação foi ainda mais agravada pelo bloqueio israelense à ajuda humanitária, que já dura quase nove semanas.

A ONU Mulheres alertou que os moradores de Gaza estão sofrendo com a grave escassez de alimentos e suprimentos essenciais, com o aumento dos riscos de fome. Como resultado, mulheres e meninas enfrentam níveis catastróficos de fome.

De acordo com dados recentes, o número de palestinos mortos devido à campanha militar israelense em Gaza desde 7 de outubro de 2023 subiu para mais de 53.500, com cerca de 122.000 feridos.

Fonte: Monitor do Oriente

Padre suspeito de desviar R$ 3 milhões é processado pela Igreja

Ação visa cobrar prestação de contas de recursos da Fundação Recriar voltados para beneficiar os dependentes químicos

A Arquidiocese de Maceió entrou com uma ação na Justiça estadual, no dia 22 de abril deste ano, cobrando a prestação de contas, por parte do tesoureiro e do conselheiro fiscal da Fundação Recriar, sobre os R$ 3 milhões que deveriam ser usados em pelo menos dez projetos sociais, voltados para dependentes químicos e pessoas em situação de rua.

“Tal iniciativa segue orientações firmes da Santa Sé, que, tanto no pontificado do Papa Francisco quanto, mais recentemente, no de Sua Santidade o Papa Leão XIV, tem reforçado, de maneira clara, o compromisso da Igreja com a transparência, a boa gestão dos bens e a responsabilidade administrativa”, justificou a Arquidiocese.

Em nota, a assessoria de comunicação da Arquidiocese disse que “a medida foi necessária diante da ausência de informações e documentos relativos àquela gestão, de forma que a ação visa, exclusivamente, assegurar que sejam devidamente prestadas as contas correspondentes”.
“Trata-se de um procedimento que busca garantir a lisura, o cuidado e a responsabilidade que devem nortear a administração de qualquer entidade”, acrescentou.

Na ação, impetrada pela Arquidiocese de Maceió, o arcebispo Dom Beto Breis, que assumiu o comando da Igreja Católica em março do ano passado, pede à Justiça que o tesoureiro da Federação da Rede Cristã de Acolhimento e Recuperação do Dependente Químico do Estado de Alagoas (Fundação Recriar), padre Walfran Fonseca; e o conselheiro fiscal da entidade, Ronnie Rayner Teixeira Mota, digam como gastaram o dinheiro que receberam para projetos sociais e prestem contas dos serviços oferecidos ao público alvo.

O processo foi distribuído no último dia 22 de abril para 6ª Vara Civil de Maceió e será julgado pelo juiz Ney Costa Alcântara de Oliveira. A Arquidiocese é representada pelo escritório do advogado Hugo Sarubbi Cysneiros, com sede em Brasília (DF). O valor da ação foi estipulado em R$ 3.120.000,00, que corresponde ao valor do dinheiro supostamente desviado da Fundação Recriar, que funcionava no mesmo endereço da Arquidiocese, na avenida Dom Antônio Brandão, no bairro do Farol, em Maceió.

COMUNIDADES

A Fundação Recriar, que funciona dentro da estrutura da Arquidiocese e tem como finalidade a promoção de ações humanitárias voltadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social, elaborou seis projetos de formação de mão de obra, com cursos profissionalizantes para os usuários das comunidades terapêuticas.

A Recriar, segundo informação contida na ação, funciona como um grande “guarda-chuva” das comunidades terapêuticas, mantendo vinculadas à ela dez associações: 1) Associação Divina Misericórdia, denominada Nova Jericó e suas filias (masculina e feminina); 2) Comunidade Evangélica Sarar; 3) Casa Mãos de Alagoas; 4) Quebrando Correntes; 5) Fazenda Esperança; 6) Coração Misericordioso; 7) Comunidade Rosa Mística; 8) Casa Betânia; 9) Juvenópolis; e 10) Casa Dom Bosco.

Na gestão do padre Walfran Fonseca, como tesoureiro, e Ronnie Mota como conselheiro fiscal, a Recriar recebeu mais de R$ 3 milhões, para projetos sociais voltados às pessoas assistidas pelas entidades das comunidades terapêuticas. Recursos liberados pelo governo federal, por meio do Ministério de Desenvolvimento Social, com repasses de valores entre os anos de 2018 e 2024.

No entanto, quando Dom Beto assumiu a Arquidiocese e mudou a diretoria da Recriar, os novos gestores não tiveram acesso aos documentos e contas da entidade, razão pela qual, diante da necessidade de prestação de contas junto ao governo federal, o arcebispo não teve outra alternativa senão acionar a Justiça.

Ainda assim, a assessoria de comunicação da Arquidiocese afirma que a ação não está acusando ninguém de furto, nem de nenhum ilícito penal. “É uma ação de cobrança de prestação de contas. Em razão da ausência de informações [sobre o dinheiro recebido] impetrou-se essa ação para que eles [o tesoureiro e o conselheiro fiscal] prestem contas da gestão deles”, explicou a assessoria de Dom Beto.

Apesar de não admitir que os recursos foram furtados, a assessoria da Arquidiocese reconhece que houve desvio de finalidade e que há suspeita de dinheiro desviado, conforme registra esse trecho da denúncia, encaminhada à Justiça:

“Cumpre registrar que há inúmeros relatos referentes ao não cumprimento dos objetivos dos termos de fomento firmados, bem como relatos que tangenciam suspeitas ao desvio de verbas e ainda ao desvio da finalidade estatutária da Federação, para além de atos de favorecimento pessoal entre outros, praticados no ínterim relativo ao exercício da gestão anterior”.

Dinheiro era para cursos profissionalizantes e formação de mão de obra

Na ação, a Arquidiocese informa à Justiça que o padre Walfran autuava com diretor tesoureiro da Recriar, desde 2011; e Ronnie Mota como presidente do Conselho Fiscal, de 2015 a 2024. Quando Dom Beto assumiu o cargo de arcebispo de Maceió e soube do que estava acontecendo com a Recriar, decidiu intervir. A entidade sofreu uma espécie de ‘intervenção branca’ e teve sua diretoria renovada.

Quando de depararam com as falhas na contabilidade e nos projetos patrocinados pelo governo federal, os novos gestores da Recriar, nomeados por Dom Beto, decidiram cobrar a prestação de contas (ou a falta dela) na Justiça.

De acordo com a denúncia da Arquidiocese, sob direção do réu Walfran Fonseca dos Santos, a Recriar firmou dez termos de fomento (convênios) com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), para o recebimento de verbas públicas, com a finalidade de promover projetos sociais.

Desse total, destaca-se seis contratos ainda não encerrados, pendentes de prestação de contas. São eles:

01) Termo de fomento no valor de R$ 1 milhão, cujo objetivo era a ministração de cursos profissionalizantes nas áreas de corte e costura, instalação predial/encanamento, marcenaria, padaria, serigrafia e serralharia. O período de execução seria de 28 de dezembro de 2018 a 31 de dezembro de 2023, com prestação de contas em 17 de abril de 2024;

02) Termo de fomento no valor de R$ 500 mil, cujo objetivo era a ministração de cursos profissionalizantes de empreendedorismo, espanhol instrumental, inglês instrumental, marketing, português instrumental e técnicas de vendas. O período de execução seria de 19 de dezembro de 2019 a 19 de dezembro de 2020, com prestação de contas em 24 de abril de 2024;

03) Termo de fomento no valor de R$ 100 mil, cujo objetivo era a ministração de oficina de encanação, interpretação de texto, matemática básica, ortografia, padaria, redação e serigrafia, com data limite para a prestação de contas até 24 de abril de 2024;

04) Termo de fomento no valor de R$ 720 mil, cujo objetivo era a ministração de oficina de corte e costura, encanação e instalação predial, marcenaria, padaria, produção de doces, serigrafia e serralharia, com data limite para prestação de contas em 24 de abril de 2024;

05) Termo de fomento no valor de R$ 600 mil, cujo objetivo era a realização de atividades de cursos profissionalizantes visando a reintegração social de dependentes químicos recuperados e continuidade no funcionamento administrativo da instituição, com data limite para prestação de contas em 14 de abril de 2025;

06) Termo de fomento no valor de R$ 200 mil, cujo objetivo era a realização de atividades de reinserção social de dependentes químicos e dar continuidade no funcionamento administrativo da instituição, com data limite para prestação de contas em 12 de junho de 2024;

No total, “a Recriar teria recebido R$ 3,120 milhões, estando pendente ainda a prestação de contas referente aos valores relativos a pelo menos seis projetos da entidade, financiados pelo governo federal” – conforme informação contida na ação da Arquidiocese impetrada na Justiça. 

Irregularidades foram registradas na gestão de Dom Antônio Muniz

A ação informa ainda que a falta de prestação de contas da Recriar ocorreu durante na gestão Dom Antônio Muniz, que renunciou ao cargo de arcebispo de Maceió no dia 3 de abril de 2024.

Com a chegada de Dom Beto, o novo arcebispo mandou afastar todos os diretores da Recriar e da Fundação Leobino e Adelaide Motta, além de fazer um remanejamento completo dos padres de todas as paróquias de Maceió. Com isso, o padre Walfran Fonseca foi afastado da Recriar, da Fundação Leobino e Adelaide Motta, onde exercia o cargo de diretor-financeiro, e da presidência da Associação Beneficente Paróquia de Santo Antônio.

Além desse processo da Recriar, ele também foi denunciado à Justiça estadual acusado de irregularidades na prestação de contas dos quase R$ 14 milhões da Associação ligada à Igreja de Santo Antônio, que funcionava em Bebedouro, na Praça Lucena Maranhão, mas foi transferida para a Santa Amélia, por conta do afundamento do solo provocado pela mineração da Braskem.

Walfran Fonseca também responde a denúncia de crime ambiental, no Ministério Público Federal, por ter exorbitado na extração de areia do Sítio Bom Retiro, que fica no Francês e pertence à Igreja Católica. O terreno, que tinha 2 mil metros de frente para o mar, estava arrendado à Mandacaru Extração de Areia, que só deixou de explorar a área após decisão judicial, em janeiro deste ano, a pedido da Arquidiocese de Maceió, na gestão de Dom Beto.

Tribuna Indepenente tentou ouvir o padre Walfran, mas ele não deu retorno às mensagens.

Nota

A Arquidiocese de Maceió vem a público esclarecer que tramita na Justiça uma ação relativa à prestação de contas da gestão anterior sobre o projeto Recriar.

Tal iniciativa segue orientações firmes da Santa Sé, que, tanto no pontificado do Papa Francisco quanto, mais recentemente, no de Sua Santidade o Papa Leão XIV, tem reforçado, de maneira clara, o compromisso da Igreja com a transparência, a boa gestão dos bens e a responsabilidade administrativa.

Destacamos que a medida foi necessária diante da ausência de informações e documentos relativos àquela gestão, de forma que a ação visa, exclusivamente, assegurar que sejam devidamente prestadas as contas correspondentes. Trata-se de um procedimento que busca garantir a lisura, o cuidado e a responsabilidade que devem nortear a administração de qualquer entidade.
A Arquidiocese reafirma seu compromisso com a verdade, com a transparência e com o serviço ao povo de Deus.

Sobre a extração da areia, a atual administração da Fundação Leobino e Adelaide Mota determinou a suspensão imediata da atividade, bem como a realização de auditoria minuciosa sobre os contratos anteriormente firmados. A apuração objetiva verificar a destinação dos recursos auferidos e assegurar que todo valor tenha sido revertido para os fins institucionais. A suspensão foi determinada pelo presidente da entidade, o Arcebispo Dom Carlos Alberto Breis Pereira.

O contrato havia sido firmado com a empresa Mandacaru Extração de Areia e Comércio de Materiais de Construção Ltda, sob condições que se encontram atualmente rescindido, em processo de revisão e análise jurídica.

Fonte: Tribuna Hoje

FOTO, RETRATO, FOTOGRAFIA

Flávio Show – Funcionário dos Correios

Maceió, 25 de Maio/ 2025

Faleceu essa semana Sebastião Salgado, fotógrafo nascido em Aimorés, Minas Gerais. Sebastião conseguiu captar pelas lentes da sua câmera momentos marcantes ao redor do mundo e aqui na Ilha de Vera Cruz. Não é possível falar de Salgado sem lembrar das icônicas fotos de Serra Pelada no curioso município de Curionópolis, principalmente aquela do policial armado sendo contido por um garimpeiro desconhecido entre os milhares barrancos de lama e ouro.
O eterno e doce Sebastião Salgado retratou em seus retratos a vida como ela é, no momento exato uma cena era imortalizada em cores ou não. Os fleches de Sebastião iluminarão sua caminhada pela eternidade.

Na política também é assim, os momentos captados pelas câmeras, principalmente as dos celulares provam que a fotografia é eterna, assim como um print.
No Senado a foto do “influncer”de burros, o Cleitinho, com a Virgínia das Bets pegou muito mal e obrigou o inútil parlamentar a pedir desculpas na tribuna do Senado e como de costume acusar alguém pela paspalhice corriqueira, sobrou para a filha. No bolsonarismo é assim mesmo, para se salvar e sair bem na foto, acusa se todos, pai, mãe, avó e o tal “quem me conhece sabe” entra em ação!

Outro que tá ruim na foto é o Inelegível. Depois do depoimento do ex Comandante da FAB, Baptista Junior que desenhou o retrato do Golpe para os Ministros do STF. Ele desmentiu o ex Comandante do Exército, Freire Gomes, apontou o conluio do ex Comandante da Marinha Almir Garnier e nessa fotografia panorâmica apareceu a cara do presidiario Braga Neto, que foi responsável por diversas ameaças à família e ao próprio depoente.
Aquele quadro com uma fotografia com Forças Armadas sorrindo foi estilhaçada nessa semana e o “capitão” já deve tá se preparando para aquela foto de frente e de perfil com uma régua ao fundo.

Quem tá no lambe lambe sorrindo à toa é o Presidente Lula. Os números da economia tem mostrado que os cliks das câmeras jornalísticas o procuram, principalmente depois dos anúncios de energia de graça para milhões de pessoas e as projeções de crescimento do PIB. Tudo tá caminhando para que nos órgãos públicos de todo país um novo retrato do Luiz Inácio será fixado na parede. Resta saber se será a quarta e última da vida dele.
“Prefiro o Lula”. Vi essa foto no celular no celular do Cid.

Reflexões* Flávio Show 2025 , ano 05 – Edição 232

Moradores do Jacintinho e do Vergel protestam contra falta d’água e a BRK

Moradores do bairro do Jacintinho voltaram a realizar protesto por falta de água no fnal da tarde desta sexta-feira, 23. Segundo eles dizem, o problema se arrasta há quase 10 meses.

O grupo que chegou a atear fogo a pneus e outros materiais para impedira circulação de automóveis em um trecho da avernida Cleto Campelo, na feirinha do bairro, alegou que a situação piorou com as fortes chuvas dos últimos dias.

No bairro do Vergel do Lago, os moradores realizaram um protesto na principal via da região na manhã deste sábado (24), em resposta à constante falta de água nas residências. A manifestação bloqueou parcialmente o tráfego, gerando transtornos no local.

De acordo com relatos de populares, os moradores decidiram interditar a pista como forma de pressionar a empresa BRK, responsável pelo fornecimento de água, a regularizar o abastecimento. Segundo eles, a interrupção no serviço ocorre com frequência, comprometendo o dia a dia da comunidade.

Durante o ato, os manifestantes reivindicaram providências imediatas por parte da concessionária e cobraram um posicionamento mais efetivo das autoridades competentes.

Até o momento, a BRK não se pronunciou oficialmente sobre a demanda dos moradores nem sobre as medidas que pretende adotar para solucionar o problema de abastecimento no bairro.

Redação com Alagoas 24 Horas

JBS é autuada por trabalho escravo na produção de frangos no RS

Vítimas tinham jornada de até 16 horas diárias e buscaram atendimento médico com sintomas de esgotamento físico

A JBS Aves, do grupo JBS, foi responsabilizada pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) por submeter dez pessoas a condições análogas à escravidão no Rio Grande do Sul. Os resgatados trabalhavam na coleta de frangos em granjas fornecedoras da empresa.

Segundo os auditores fiscais que realizaram o flagrante, o grupo tinha jornadas de até 16 horas diárias e comia frangos descartados por estarem fora do padrão da JBS. Alguns dos trabalhadores, segundo a fiscalização, chegaram a buscar ajuda hospitalar com sintomas de esgotamento físico.

Segundo a lei brasileira, submeter trabalhadores a jornadas exaustivas, que geram riscos à saúde ou mesmo à vida, é um dos elementos que caracteriza o emprego de mão de obra análoga à escravidão.

Além disso, também foi identificada a submissão dos resgatados a condições degradantes e a trabalhos forçados mediante a imposição de dívidas ilegais. O MTE afirma que as despesas de transporte e alimentação do grupo, desde seus municípios de origem até o local de trabalho, eram ilegalmente convertidas em dívidas a serem abatidas dos seus ganhos diários. A prática, segundo os fiscais, era usada para manter os trabalhadores o maior tempo possível a serviço do contratante.

O resgate ocorreu em dezembro de 2024, mas a responsabilização direta da JBS Aves pelo caso só foi formalizada em abril deste ano.

Originalmente, os trabalhadores foram contratados por uma terceirizada da empresa, a MRJ Prestadora de Serviços. No entanto, o MTE classificou a unidade da JBS Aves de Passo Fundo (RS) como a “principal responsável” pelas infrações que caracterizaram o emprego de mão de obra escrava, já que era ela quem estabelecia os locais, cronogramas e horários da apanha do frango em suas granjas fornecedoras.

Agora, a JBS terá a oportunidade de recorrer do auto de infração em duas instâncias administrativas antes de entrar na Lista Suja do Trabalho Escravo, cadastro do governo federal que lista os empregadores responsabilizados pela prática. Diversas empresas adotam políticas para restringir relações comerciais e de financiamento com as empresas incluídas no documento.

Em resposta à Repórter Brasil, a JBS disse que suspendeu imediatamente a prestação de serviços, encerrou o contrato e bloqueou a empresa terceirizada assim que tomou conhecimento das denúncias. A companhia afirmou que recorre da autuação e que os locais de trabalho disponibilizados pela JBS no caso mencionado “eram adequados e atendiam a legislação trabalhista”. A empresa também disse ter “tolerância zero com violações de práticas trabalhistas e de direitos humanos”.

A reportagem não localizou o contato da MRJ. O espaço segue aberto para manifestações futuras.

Esgotamento físico

A prestação de serviços ocorria desde, pelo menos, agosto de 2023, segundo registrado no auto de infração da JBS Aves, acessado pela Repórter Brasil.

Os resgatados eram responsáveis por recolher toneladas de aves vivas diariamente, colocá-las em caixas plásticas e carregá-las nos caminhões que entregariam os animais para o abate.

Além das longas e extenuantes jornadas, o documento aponta que eles não tinham intervalos fixos para alimentação. Comiam, quando possível, no trajeto entre as granjas ou no intervalo entre uma carga e outra.

Segundo o MTE, o cronograma de coleta era elaborado pela JBS Aves e enviado com 24h de antecedência para a MRJ. Diariamente, duas equipes de trabalhadores saíam de Arvorezinha (RS) para realizar a apanha nas granjas de fornecedores. O auto de infração ressalta que as equipes deveriam iniciar suas atividades nos horários fixados, “sob pena de multa pelos transtornos causados no processo produtivo” da JBS Aves.

Segundo a legislação que regulamenta terceirizações, cabe à empresa contratante fiscalizar e garantir condições adequadas de trabalho quando o serviço é realizado em suas dependências ou em locais designados por ela. Ao deixar de fazê-lo, a JBS Aves, segundo a auditoria fiscal, foi “responsável pela manutenção dos empregados terceirizados em condições análogas às de escravizados”.

O grupo de resgatados incluía migrantes de Pernambuco, Bahia, Maranhão e um trabalhador da Argentina. Aos auditores fiscais do Trabalho, eles relataram que sentiam tonturas e fraquezas pelo trabalho excessivo. Dois dos resgatados chegaram a ser atendidos em um hospital público, com sintomas de esgotamento. “Encontravam-se combalidos e extenuados pelo grande esforço físico, pouca ingestão de alimentos e sem descanso apropriado”, diz um trecho do auto de infração.

A maioria dos trabalhadores foi mantida na informalidade durante parte do período em que prestaram serviços à MRJ. Antes de terem seu contrato de trabalho formalizado, segundo o MTE, recebiam por diárias que variavam de R$ 130 a R$ 150. Se não aguentassem transportar uma das cargas durante a jornada, eles deixavam de receber por todo o dia de trabalho, conforme relataram aos auditores.

“Se não mata, aleja”

O auto de infração também explica que os trabalhadores carregavam, em média, 540 caixas por caminhão, o que somava cerca de 16 toneladas.

Um dos resgatados relatou ter carregado seis caminhões durante um dia de trabalho. De volta ao alojamento, foi recrutado para trabalhar também no turno da noite, realizando mais sete cargas. No total, foram 13 carregamentos sem intervalo sequer para alimentação, segundo relatou aos auditores.

Outro trabalhador contou que, quando relatava estar muito cansado, os seus supervisores respondiam com a seguinte frase: “MRJ, se não mata, aleja”. Para os auditores, isso “traduz o grau de naturalização da violência e do descaso nas relações de trabalho”, segundo trecho do auto de infração.

Quatro alojamentos da MRJ foram fiscalizados. Em um deles, os trabalhadores relataram que estavam sem água há duas semanas. Não havia cama para todos os contratados, os banheiros não tinham pia e um dos trabalhadores relatou que ficou “apavorado” quando viu as condições da casa.

Tráfico de pessoas

Parte do grupo resgatado foi aliciado em estados do Nordeste com promessas de salários altos, boas condições de trabalho e alojamento e alimentação garantidos. Segundo os auditores fiscais, eles começavam a contrair dívidas com o contratante já no transporte até o Rio Grande do Sul. Também tinham que pagar pelo alojamento e pela alimentação, diferentemente do que havia sido prometido.

“A constatação de que os trabalhadores foram levados a outras localidades para desempenhar atividade laboral sob condições descritas nesse auto de infração reforça a tipificação do tráfico de pessoas com fins de exploração laboral”, ressalta trecho do documento produzido pelos auditores fiscais do Trabalho.

O trabalhador estrangeiro relatou aos auditores fiscais ter sido confrontado e ameaçado pelo seu supervisor na MRJ ao afirmar que iria denunciar à polícia as condições enfrentadas: “(0 supervisor) falava que o declarante era argentino e que aqui no Brasil ele não teria direitos e que, se chamasse a polícia, ele seria enviado para Argentina e que então não receberia nada”, diz outro trecho do auto de infração.

A terceirizada da JBS Aves recebeu 20 autos de infração pelas condições encontradas, entre eles — assim como a JBS Aves — o de manter trabalhadores em situação análoga à de escravo.

A auditora fiscal ressalta que a JBS Aves realizou seis inspeções nas frentes de trabalho da MRJ entre agosto de 2023 a dezembro de 2024. Para os auditores, no entanto, esse era um “número manifestamente insuficiente diante da extensão, da rotatividade e da vulnerabilidade das atividades desenvolvidas”.

Fonte: ICL

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