Pastor que dizia ‘incorporar anjos’ para abusar sexualmente de fiéis é preso em Goiás

Prisão aconteceu após pastor se entregar à polícia. Até esta sexta-feira, nove vítimas foram ouvidas.

O pastor Vanderlei de Oliveira, que estava sendo procurado por suspeita de abusar sexualmente de fiéis em Anápolis, a 55 km de Goiânia, foi preso, segundo a Polícia Civil. Conforme as investigações, até o momento, nove vítimas foram ouvidas, sendo que entre elas há homens e mulheres. De acordo com elas, ele dizia que “incorporava anjos” para praticar crimes.

A prisão aconteceu na sexta-feira (20). Além do pastor, a esposa dele, Maria Lurdes dos Santos Oliveira, também estava sendo procurada pela Polícia Civil, mas não há informações se ela também foi presa. O g1 não conseguiu localizar a defesa de Vanderlei ou da esposa para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Segundo informado pela delegada Isabella Joy, que investiga o caso, a prisão do pastor aconteceu após ele se entregar à polícia. A polícia descobriu os abusos depois que uma das vítimas procurou a delegacia no dia 2 de outubro.

De acordo com a investigação, os crimes provavelmente acontecem há mais de uma década, já que uma das vítimas identificadas foi abusada em 2013.

“Já tem no mínimo, que a gente tem noção, 10 anos que ele pratica esses crimes. E não existe um perfil de idade, de forma ou sexo. Além de que a gente sabe que existem mais vítimas, porque todas as nove que denunciaram afirmam que existem outras. Mas essas pessoas têm medo de denunciar”, detalha a delegada.

‘Incorporava anjos’

De acordo com a polícia, Vanderlei buscava vítimas que estivessem passando por algum problema emocional ou, até mesmo, uma enfermidade. Isso porque, segundo a delegada, essas pessoas estariam mais vulneráveis e seriam mais ‘fáceis’ de manipular, porque estavam desesperadas por ajuda.

A partir disso, o pastor iniciava uma ‘campanha de oração’ para a vítima. Ou seja, essa pessoa teria que participar de uma série de sessões de oração, onde se encontraria com o anjo, ‘incorporado’ por Vanderlei na casa do pastor.

Nesses encontros, o anjo dizia que poderia ajudar a pessoa a resolver seus problemas, desde que ela aceitasse cumprir as ordens dele. Era nesse momento que iniciavam-se os abusos – saiba mais sobre os crimes a partir do relato das vítimas ao final da reportagem.

A polícia também descobriu que Vanderlei filmava os abusos. O objetivo dele era usar as imagens para ameaçar as vítimas que se recusassem a continuar com as ‘campanhas espirituais’.

As vítimas relataram, ainda, que o pastor também mantinha um grupo de conversas no WhatsApp com fiéis. Lá estavam presentes vítimas, mas também outras pessoas, que ajudaram na investigação como testemunhas. No grupo, o pastor dizia que estava ‘incorporado’ com o anjo e que a suposta entidade responderia dúvidas por lá.

Segundo a polícia, Vanderlei deverá ser indiciado pelos crimes de violência sexual mediante fraude e estupro. Mas não se descarta o surgimento de outros crimes.

Esposa cúmplice

De acordo com a delegada, Maria de Lurdes dos Santos Oliveira sabia que o marido praticava os abusos contra fiéis. Em depoimento, a maioria das vítimas relata que a esposa do pastor estava presente durante os crimes e ajudava o marido a praticá-los.

Relato das vítimas

Uma das vítimas disse à polícia que frequentava a igreja do pastor há 8 anos e foi abusada por ele, pela primeira vez, no ano passado. Ela disse ainda que o pastor pediu fotos íntimas dela alegando que fazia parte de uma “campanha” para ter sucesso na vida e que anjos a ajudariam através dele. A vítima disse que enviou.

Em uma das situações descritas pela vítima, ela contou que o pastor teria dito que incorporou um “anjo” após um culto de libertação e que ela seria “amaldiçoada” se contasse para alguém sobre os pedidos dele. Logo depois disso, o suspeito teria passado a mão nas partes íntimas dela, colocou a boca nos seios e a beijou.

Segundo a mulher, a esposa do suspeito presenciou o abuso e ainda mandou que ela não negasse os pedidos feitos pelo marido, que incluíam até masturbação. Os crimes teriam acontecido em um “quarto de oração” da igreja e em uma casa.

No segundo abuso, em dezembro do ano passado, o pastor teria “incorporado” novamente e pediu para que a vítima não falasse nada ao companheiro e novamente tocou no corpo dela, de acordo com a vítima.

A mesma vítima denunciou ainda que, por uma terceira vez, durante a “campanha”, também foi abusada no “quarto de orações” e o pastor tirou a virgindade dela. A mulher contou que a esposa do suspeito estava perto e não fez nada.

O quarto abuso descrito pela vítima também aconteceu em dezembro de 2022 e o pastor tinha dito, inclusive, que não poderia usar preservativo e ela não tinha o direito de exigir, porque o “anjo” não aceitava, segundo a mulher. Depois disso, o suspeito falou à denunciante que ia parar a campanha porque estava tendo sentimentos por ela.

Fora da “campanha”, o pastor continuou ligando para a vítima e pedia para que ela se tocasse para ele assistir. Quando a vítima falou que não queria mais participar, o homem divulgou fotos íntimas dela para outros membros da igreja, o que ela descobriu em outubro deste ano.

À polícia, outra vítima disse que frequentou a igreja do pastor por 5 anos e ele a chamou dizendo que precisava fazer uma “campanha espiritual” porque o marido dela estava com um problema. Durante o abuso, o homem chegou a falar que um “anjo” estava com ele, segundo a mulher.

No primeiro dia da “campanha”, o pastor pediu para que a mulher falasse o que gostaria que o marido fizesse com ela sexualmente, conforme o relato. No segundo, o pastor tocou as partes íntimas da mulher, colocou a boca nos seios e encostou a mão dela nas partes íntimas dele, de acordo com ela.

Durante o abuso, a mulher tentou empurrar o suspeito, ele teria dito que ela tinha que continuar a “campanha” e a fez prometer que não contaria para ninguém porque as pessoas não entenderiam, conforme detalhou o relato.

Fonte: G1

Collor vai perder sinal da Globo para TV Asa Branca

Está em curso a mudança do sinal da Globo em Alagoas da TV Gazeta para a TV Asa Branca, do grupo Inocêncio de Oliveira.

O Grupo Nordeste de Comunicação, ao qual pertence a TV Asa Branca, comprou o prédio do antigo colégio Pontual, no bairro do Farol, além do transmissor .

Toda a estrutura está em sinal de testes. A TV Gazeta vive situação atípica: está em recuperação judicial, em processo conturbado e dívidas milionárias. Em 2019, a Justiça Federal concedeu liminar caçando a concessão da TV Gazeta por terem, entre os sócios, um senador da República, neste caso Fernando Collor, hoje sem mandato.

Também pesa nestas decisões, para a Globo, o desgaste envolvendo a afiliada local, que acaba respingando no grupo empresarial.

A TV Gazeta foi fundada em 1975 e pertencia ao senador Arnon de Mello, pai de Collor.

Já a TV Asa Branca foi fundada em 1991 É afiliada da Globo na Zona da Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco.

Inocêncio de Oliveira foi deputado federal por Pernambuco durante 10 mandatos consecutivos. Assumiu o comando da Câmara em 1993 até 1995.

Fonte: Repórter Nordeste

Bolsonaro é condenado a pagar indenização de R$ 50 mil por ofensas a jornalistas

Presidente Jair Bolsonaro na saída do Palácio do Alvorada 05/05/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino

Decisão foi publicada nesta quinta-feira (19) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo

Transitou em julgado a decisão que condenou o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, a pagar indenização coletiva a jornalistas por danos morais em R$ 50 mil.

A decisão foi promulgada pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. O valor da multa será revertido ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos de São Paulo.

A ação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo alegou que Bolsonaro atacava sistematicamente a categoria de forma agressiva em seus pronunciamentos e na rede social.

O sindicato registrou 175 agressões de Bolsonaro contra a imprensa em 2020. A fonte é o relatório “Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil, da Federação Nacional dos Jornalistas.

O relatório apresenta exemplos, como os ataques homofóbicos, xingamentos, agressões às mulheres jornalistas durante entrevistas e até a ameaça de dar socos em um profissional.

Tentamos contato com a assessoria do ex-presidente Bolsonaro, mas não conseguimos contato até o fechamento dessa reportagem.

Fonte: Brasil de Fato

Obreiro evangélico é condenado a 57 anos de prisão por estuprar crianças durante ensaios de louvor

Uma das vítimas é sobrinha dele. Ele oferecia doces, dinheiro e ameaçava as vítimas para que não contassem dos abusos.

Um homem foi condenado a 57 anos de prisão por estuprar três crianças em Morrinhos, no interior do Ceará. Ele atuava como obreiro — cargo auxiliar ao pastor — em uma igreja evangélica do município, à qual as vítimas também frequentavam. Uma das meninas é, inclusive, sobrinha do abusador. A sentença foi proferida no último dia 5.

Todas as vítimas tinham menos de 14 anos à época dos crimes. Os abusos sexuais foram descobertos após uma das vítimas contar os acontecimentos para uma prima de seis anos. Após esse episódio, foram descobertos mais casos praticados contra outras crianças.

O Ministério Público do Ceará (MPCE) informou que homem utilizava o fato de ser obreiro para atrair as crianças para ensaios de louvor na casa dele, que ficava ao lado da igreja, e lá praticar os abusos. O sentenciado oferecia doces, dinheiro e ameaçava as meninas para que não contassem sobre o ocorrido.

O réu foi condenado por estupro de vulnerável em regime inicialmente fechado e sem direito de recorrer em liberdade. Conforme o Código Penal Brasileiro, o delito de estupro de vulnerável se configura quando há prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos.

A pena é de oito a 15 anos de reclusão, mas pode ser aumentada pela metade se o agente for ascendente, padrasto, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou outro título que indique autoridade sobre a vítima.

Fonte: G1

Estado terrorista de Israel já matou 1.524 crianças palestinas em 12 dias de bombardeios em Gaza

Números mais recentes revelam uma tragédia sem precedentes em Gaza, com um total de 3.785 palestinos mortos e 12.493 feridos

O Ministério da Saúde de Gaza divulgou um novo balanço das mortes e da destruição provocada pelo massacre de Israel contra o povo palestino. Os ataques começaram no dia 7 de outubro após um ataque do grupo armado Hamas em território israelense. Os números mais recentes revelam uma tragédia sem precedentes, com um total de 3.785 palestinos mortos e 12.493 feridos. Contudo, é seguro que estes números são ainda maiores.

Dentre os dados mais revoltantes para o mundo árabe e para os humanistas, destaca-se o fato de que 1.524 das vítimas fatais são crianças, mil são mulheres e 120, idosos. Além disso, 3.983 crianças e 3.300 mulheres estão entre os feridos. Israel já lançou mais de 6 mil bombas em um território menor do que a cidade de São Paulo. 

Entre os ataques israelenses, destacam-se aqueles em hospitais e centros de referência no atendimento a pacientes. De fato, trata-se do modus operandi das forças do estado sionista. Mais de 20 hospitais já foram bombardeados e mais de uma dezena de escolas da ONU também estão entre os alvos.

Como resultado, uma grande contagem de baixas entre os profissionais de saúde. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, ao menos 44 profissionais de saúde morreram, e outros 70 ficaram feridos, enquanto cumpriam seu dever humanitário de cuidar dos necessitados.

Ataques deliberados em Gaza

O Ministério da Saúde destacou a gravidade da situação. Representantes do ministério afirmam que “forças israelenses parecem ter deliberadamente atacado 23 ambulâncias que agora estão completamente fora de serviço”. A paralisação desses veículos de emergência representa um obstáculo adicional para o atendimento rápido e eficaz às vítimas.

Além disso, dados oficiais falam em 19 unidades de saúde que foram diretamente ou indiretamente visadas. A ação forçou a interrupção das operações em 14 centros de saúde vinculados ao sistema de cuidados primários do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza. A falta de energia já dura mais de sete dias e a grave escassez de combustível coloca em risco a operação de todas as instalações de saúde, agravando ainda mais a situação humanitária. “Todas as instalações de saúde correm o risco de paralisação total”, afirma o ministério.

A comunidade internacional, liderada pelo Brasil à frente do Conselho de Segurança da ONU, continua pressionando por um cessar-fogo e um retorno ao diálogo. Contudo, Israel descarta a opção e conta com apoio dos Estados Unidos para manter a rotina de massacres. Ainda há a expectativa de ataques por tropas terrestres, o que deve deixar o genocídio ainda mais feroz, aumentando mortes e crimes de guerra como estupros e ataques em hospitais.

Fonte: Rede Brasil Atual e Brasil 247

Estudantes ocupam secretaria contra corte de 9 bilhões na educação proposto pelo governo Tarcísio

Diante de um corte brutal de R$ 9 bilhões anunciado pelo governo de São Paulo, os estudantes reagiram contra e em protesto ocuparam o prédio da Secretaria de Educação de São Paulo (SEDUC).

O protesto ocorreu no dia 17 de outubro e foi organizado pela União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) juntamente com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).
Pelas redes sociais os estudantes anunciaram a ocupação do prédio em protesto a medida do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Os estudantes exigem o fim do corte e a saída do secretário de educação Renato Feder, que é acusado de ser “privatista”.
Eles também lutam pela revogação do novo ensino médio. A ocupação ocorreu de forma pacífica.

Pastor condenado por homicídio é capturado após tentativa de fuga no interior da Bahia

Homem de 43 anos é preso em São Francisco do Conde após mudar-se para cidade afastada para evitar prisão em Salvador

Um pastor de 43 anos, condenado a 14 anos por homicídio em Salvador, foi capturado em São Francisco do Conde, Bahia, horas antes de iniciar uma vigília religiosa. Segundo informações da Polícia Civil, o homem tentou fugir das autoridades mudando-se para o interior, mas foi localizado após investigações detalhadas, destaca o jornal O Globo.

De acordo com a delegada Francineide Moura da Polinter, o pastor aplicou todos os recursos financeiros que possuía para mudar-se para a cidade afastada, a aproximadamente 71 quilômetros de Salvador. Ele planejava iniciar um culto religioso em uma igreja local, mas acabou sendo detido antes de concretizar seus planos de fuga.

“Ao perceber que estava sendo procurado, ele tentou escapar das equipes policiais mudando-se para o interior. No entanto, com nosso trabalho de inteligência, conseguimos localizá-lo e efetuar sua prisão”, afirmou a delegada.

Após a prisão, o pastor foi encaminhado ao presídio local, onde cumprirá a pena estabelecida pela Justiça pelo crime de homicídio. As autoridades destacaram a importância do trabalho de investigação e cooperação entre as forças de segurança para garantir a captura de indivíduos procurados pela Justiça.

Fonte: Brasil 247

Movimentos sociais realizam ato de solidariedade ao povo palestino em Maceió

Ocorreu na noite de hoje, 17/10, um ato de solidariedade ao povo palestino. O evento reuniu dezenas de lideranças de partidos de esquerdas, sindicatos e movimentos sociais e religiosos.

As diversas lideranças presentes foram unânimes em condenar o genocídio promovido pelo estado sionista de Israel contra o povo palestino e de exigir imediato cessar fogo.

Para o professor Luiz Gomes, representante do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Alagoas e um dos organizadores do ato, “há 76 anos que Israel promove massacres contra o povo palestino e esse genocídio precisa parar. A solução é a criação de um Estado Palestino, laico e com direitos iguais para palestinos e judeus”.

Para Lenilda Lima, representante da Marcha Mundial das Mulheres, “as mães palestinas já não suportam tanta dor e sofrimento. Esse genocídio tem que parar agora”.

O representante do Centro Cultural Islâmico de Maceió, Ali Malim Omari, explicou que “o povo árabe vem sofrendo todo tipo de agressão por parte de Israel e dos EUA há décadas e que só a solidariedade internacional pode parar esse genocídio”.

Ao final do evento, foram aprovadas várias iniciativas e por aclamação foi aprovado a criação de um Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino.

Israel bombardeia Hospital em Gaza e assassina 500 pessoas, sendo 200 crianças

O Estado sionista de Israel provoca mais um crime de guerra ao bombardear hospital palestino

O hospital de al-Ahli na cidade de Gaza foi bombardeado por Israel nesta 3ª feira, 17/10. Segundo informações do Ministério da Saúde palestino, cerca de 500 pessoas morreram, sendo pelo menos 200 crianças assassinadas pelo genocida Estado sionista de Israel.

Israel que já vem sendo acusado de praticar genocídio na Faixa de Gaza por Comissários da ONU, parece não ter limite na sua política de apartheid e de limpeza étnica.

O grupo Hamas declarou em nota que o ataque é um crime de “genocídio” e que “revela o lado feio do inimigo e seu governo fascista e terrorista”. Afirmou ainda que a explosão à unidade de saúde “expõe o apoio norte-americano e ocidental à esta ocupação criminosa”. 

Cinicamente, o ministro da Defesa de Israel, Itamar Ben Gvir, afirmou que “enquanto o Hamas não libertar os reféns que tem nas suas mãos, a única coisa que precisa para entrar em Gaza são centenas de toneladas de explosivos”.

Redação com Poder 360

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