Atos em defesa da Palestina mobilizam milhares de manifestantes pelo mundo

Dezenas de milhares de manifestantes se espalharam por Washington, nos Estados Unidos, neste sábado (04/11) exigindo um cessar-fogo aos ataques de Israel na Faixa de Gaza, enquanto o número de mortes no território segue aumentando. 

Segundo o jornal norte-americano The Washington Post, o protesto no Freedom Plaza, a poucos metros da Casa Branca, foi mais um da onda de manifestações que acontecem pelo país em apoio ao povo palestino e contra os abusos das forças armadas israelenses. A guerra já chega em seu 29º dia após o ataque do Hamas em 7 de outubro.

A multidão se reuniu enquanto, no palco, os oradores conduziam os manifestantes em gritos de “Palestina livre, livre! Palestina livre, livre!” e “Cessar-fogo agora!”

Outras dezenas de milhares de manifestantes se espalharam pelas cidades de todo o Reino Unido. Só em Londres, mais de 30 mil pessoas saíram às ruas para exigir um cessar-fogo a Israel, de acordo com o jornal britânico The Guardian.

Nas estações ferroviárias de Edimburgo e Glasgow, e em Charing Cross, em Londres, as pessoas ficavam sentadas no chão impedindo os viajantes de pegar os trens.

Já a mobilização em Trafalgar Square começou pela tarde, com manifestantes chegando ao centro de Londres, vindos de outros protestos locais.

Em outros partes, o trânsito parou. Organizado pela Coligação Palestina Livre, um coletivo de grupos de base solidários com o povo palestino, o protesto travou o trânsito da Oxford Street por mais de uma hora durante o horário de maior movimento do distrito comercial. 

Os manifestantes gritavam “do rio ao mar” e seguravam faixas pedindo um cessar-fogo imediato aos israelenses.

A coalizão recém-formada, que inclui Sisters Uncut, Black Lives Matter UK e Black-Jewish Alliance, iniciou a manifestação na sede da BBC em Portland Place, antes de se mudar para Oxford Street. Foram centenas de pessoas acusando a emissora pela “cobertura tendenciosa” da guerra de Israel contra o Hamas.

Estes foram alguns de outros tantos protestos que aconteceram no Reino Unido neste sábado (04/11) em apoio ao povo palestino pela quarta semana consecutiva.

Segundo a emissora catari Al Jazeera, Berlim, Paris, Milan, Ancara e Turquia também realizaram manifestações nos principais pontos das cidades em apoio aos direitos do povo palestino, exigindo também a punição de Israel por intensificarem suas operações em Gaza para “eliminar o Hamas”, provocando milhares de mortes inocentes.

Em Istambul, um “comboio da liberdade para a Palestina” chegou a ir a uma base militar dos Estados Unidos no sul da Turquia, em solidariedade ao povo de Gaza. Carros e vans exibindo bandeiras palestinas e algumas turcas partiram do Estádio Olímpico Ataturk e seguiram para a cidade de Adana, onde está localizada a Base Aérea de Incirlik.

Países do mundo todo seguem realizando protestos na medida em que Israel não dá indícios de que cessará os ataques contra o povo palestino. Neste sábado (04/11), o Ministério da Saúde de Gaza já contabilizou 9.488 mortes na região, enquanto as autoridades israelenses estimam a morte de mais de 1.400 de seus civis pelos ataques do Hamas.

Fonte: Ópera Mundi

Movimentos sociais participam em Maceió do Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino

Representantes dos movimentos sociais participaram na manhã deste sábado, 04/11, de um ato público em solidariedade ao povo palestino. A manifestação fez parte das atividades do Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino, onde manifestações em várias partes do mundo foram realizadas.

Os participantes exigiram o o cessar-fogo imediato e o fim do bloqueio à Gaza. Para Ali Malim Omari, do Centro Islâmico de Maceió, “Israel pratica uma política de genocídio contra o povo palestino há décadas. Israel transformou Gaza numa cadeia a céu aberto, onde nossos irmãos palestinos estão aprisionados e sendo massacrados”.

Para o professor Luizinho, da Coordenação do Comitê Alagoano de Solidariedade ao Povo Palestino, o ato cumpriu o objetivo, “pois denunciamos a política genocida de Israel e estamos assumindo um compromisso público em defesa do povo palestino. Chega de genocídio, somos todos palestinos!”

Nos EUA, greve dos metalúrgicos termina em vitória histórica para os trabalhadores

O sindicato que representa os trabalhadores do setor automobilístico nos Estados Unidos, UAW, fechou um acordo com as chamadas “big three”, as três grandes montadoras de Detroit: GM, Ford e Stellantis (fabricante de carros Jeep, Chrysler e outros). O acordo é tão histórico quanto a greve que o precedeu, e já está afetando positivamente até mesmo trabalhadores não sindicalizados de outras montadoras.

A greve durou quase sete semanas e gerou um prejuízo aproximado de US$ 4,2 bilhões às empresas. Sob nova direção, o UAW reverteu uma maré de derrotas que vinha desde o fim dos anos 1970, garantindo uma primeira grande vitória aos trabalhadores em décadas.

O novo contrato contará com um aumento salarial imediato de 11% e um aumento de 25% até abril de 2028. Os salários reais, porém, devem ir além, pois o acordo também garante recuperação de poder de compra em relação à inflação, atingindo um aumento de 33% ao final do contrato. Já o salário inicial dos novos trabalhadores vai ter um reajuste de 70%.

A vitória incontestável dos trabalhadores está sendo tratada pela mídia como uma virada de chave histórica, que coloca os sindicatos novamente na ofensiva em todo o país. A greve do UAW deve servir como inspiração para outros trabalhadores exigirem melhora na qualidade de vida.

Impacto é sentido em toda a indústria

A Toyota, que não conta com trabalhadores sindicalizados, anunciou na quarta-feira (01/11) um aumento salarial de aproximadamente 9% para seus funcionários. A Honda, que também não possui força de trabalho sindicalizada, deve anunciar aumentos em breve.

As respostas das outras montadoras acontecem após Shawn Fain, o presidente recém eleito do UAW, anunciar após a vitória, que o objetivo do sindicato seria organizar trabalhadores das grandes montadoras que não são sindicalizados, como Toyota, Honda e Tesla. 

Na quinta-feira (02/11), em uma live sobre as vitórias alcançadas no contrato com a Stellantis, Fain afirmou: “a Toyota não está dando aumentos pela bondade do seu coração. A Toyota é a maior e mais lucrativa empresa automobilística do mundo. Eles poderiam, simplesmente, ter aumentado salários há um mês atrás, ou há um ano atrás. Eles aumentaram agora porque a empresa sabe que estamos indo atrás deles”.

Muitas vezes comparado a Bernie Sanders, com quem por muitas vezes dividiu púlpitos, Shawn Fain se consolidou como uma figura política proeminente no país. Um líder sindical que pode ir muito além. Na mesma live de quinta-feira (02/11), ele afirmou: “o nosso sindicato mostrou ao mundo o que é possível quando trabalhadores se unem para lutar por mais”.

Fonte: Ópera Mundi

Israel tortura brasileiros: mais uma vez fora da lista

Brasileiros ficam de fora de nova lista de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza. Embaixador do Brasil no Egito diz que autorização depende do governo de Israel. Nova relação traz mais de 500 nomes de pessoas com cidadania nos EUA, Reino Unido, México e outros países. As informações são do G1.

As autoridades de Gaza divulgaram uma nova lista com nomes de civis que poderão deixar o território, após um acordo fechado entre Israel, Egito e o Hamas, nesta sexta-feira (3). Mais uma vez, brasileiros foram deixados de fora da relação.

Ao todo, a lista traz 571 nomes de pessoas com cidadania nos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Indonésia, Alemanha e México. Este é o terceiro grupo de estrangeiros autorizado a deixar o território desde o início do conflito.

A primeira lista foi divulgada na quarta-feira (1º), com quase 500 nomes. Ao todo, a Embaixada do Brasil na Palestina monitora a situação de 34 pessoas que querem deixar a região.

Brasileiros que estão na Faixa de Gaza afirmam que estão aflitos com os bombardeios e relatam dificuldades na comunicação com parentes. A região também enfrenta escassez de água, alimentos e remédios.

“Mais um dia triste, mas chegará a nossa vez”, escreveu o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, em um grupo com os brasileiros que estão em Gaza.

Já o embaixador do Brasil no Egito, Paulino Franco de Carvalho Neto, afirmou que tudo depende de uma autorização das autoridades israelenses.

“Para o governo egípcio, segundo nos foi dito mais de uma vez, não há qualquer dificuldade para autorizar imediatamente a entrada dos brasileiros no Egito, no entendimento de que eles irão em seguida para o Brasil”, afirmou.

Um avião da Força Aérea Brasileira, que já está em território egípcio, deve ser usado para trazer o grupo de volta ao Brasil.

Os brasileiros que aguardam em Gaza afirmaram que o governo enviou um comunicado prometendo acolhimento com atendimento médico, assistência social e regularização migratória.

Ainda não há previsão para quando os brasileiros serão autorizados a deixar a região.

Fonte: G1

Governador de Rondônia a um passo da cassação do mandato

O desembargador Miguel Monico Neto, relator de uma ação no Tribunal Regional Eleitoral que pede a cassação do governador de Rondônia,  Marcos Rocha e Sérgio Gonçalves, ambos do União Brasil,  impôs mais uma derrota à chapa.

No dia 1 de novembro, o relator acolheu o pedido da parte autora para determinar o uso de “provas emprestadas”.

Entre outros elementos, haverá o compartilhamento de depoimentos colhidos no âmbito da AIJE nº 0601871-29, à exceção dos depoimentos das testemunhas Wellington e Erik, bem como a integralidade dos depoimentos registrados na AIJE nº 0602008-11.2022.

A análise de juristas ouvidos pelo jornal Gazeta de Brasília é de que, com isso, a ação de cassação fica ainda mais robusta e com mais provas. Marcos Rocha que é bolsonarista de mão cheia, está sendo acusado de abusos de poder econômico e político em face das eleições de 2022. Ele foi reeleito usando e abusando da máquina administrativa do estado de Rondônia. Assim como Bolsonaro, que usou uma festa cívica, o 7 de Setembro, para fazer campanha pela reeleição, ação pela qual foi punido com inelegibilidade por oito anos.

Em caso de cassação da chapa que concorreu em 2022, o próximo passo será o afastamento do governador e do vice, assumindo o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz (Patriotas), convocando uma nova eleição.

Fonte: Politica Federal

Israel comete crime de guerra em ataque a hospital e comboio médico, matando crianças e doentes

“Informamos a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, informamos o mundo inteiro, que essas vítimas estavam alinhadas nessas ambulâncias”, disse o porta-voz do Ministério da Saúde

Um ataque isarelense atingiu a entrada do Hospital al-Shifa em Gaza e diversas  ambulâncias que transportavam feridos para o sul da região, disse o Ministério da Saúde palestino. Segundo a rede Al Jazeera, dezenas de pessoas foram mortas e feridas no ataque desferido pelas tropas de Israel..Os militares de Israel dizem que estão a analisar o relatório do Ministério da Saúde de Gaza sobre o ataque ao hospital e ao comboio médico atingido.

Ainda conforme a Al Jazeera, as ambulâncias transportavam de 15 a 20 pacientes gravemente feridos que iam para Rafah, na fronteira com o Egito, em busca de tratamento. 

“Informamos a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, informamos o mundo inteiro, que essas vítimas estavam alinhadas nessas ambulâncias”, disse Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde palestino em Gaza. “Este era um comboio médico”, ressaltou.

Fonte: Brasil 247

Abandonados pelo governo e Braskem, trabalhadores do SAMU Maceió correm risco de morte

Sindprev/AL denuncia situação caótica dos trabalhadores do SAMU Maceió. Leia nota publicada pelo site do Sindicato:

“Chamamos a atenção das autoridades competentes, MPE, MPT, OAB, Direitos Humanos e outros para também atuarem em defesa e preservação das vidas humanas que estão sendo negligenciadas.

O SINDPREV-AL participou de reunião na manhã da última quarta-feira, 01/11/2023, com a Diretoria do SAMU-Maceió para se informar e cobrar da gestão os encaminhamentos adotados para a realocação dos servidores mediante a situação de abandono e insegurança vivenciada diuturnamente por todos os que trabalham no prédio, localizado Rua Oldemburgo da Silva Paranhos, bairro do Farol, em Maceió.

Representando o SAMU estiveram presentes:  Jhonat da Silva (Coordenador Geral); Kesley Garcia (Coord. Médico); Maynara Messias (Coord. de Recursos Humanos); Angela Dacal (Secretaria Geral); Isabel Araújo (Administração), Mirelle Torres (Coordenadora de Enfermagem), José Ataíde (Coordenador de Frota).

Situação caótica

A diretora do SINDPREV-AL Olga Chagas questionou sobre as precárias condições do prédio, com o portão de acesso quebrado aberto 24 horas, sem nenhuma segurança e sem iluminação no local. O diretor do SINDPREV-AL, Leonardo Correia identificou ambulâncias sucateadas; portas do banheiro feminino sem fechaduras com pedaço de esparadrapo improvisado; consultório de atendimento médico da saúde ocupacional com reboco caindo, além de vários outros objetos quebrados no prédio.

Responsabilidade é da SESAU

Diante da situação de caos, o Coordenador do SAMU, Jhonat da Silva afirmou que “ninguém da diretoria é conivente com as paredes caindo e nem com a situação que se encontra, porém, não há recursos em caixa do SAMU para serem realizadas as melhorias nas instalações do prédio e da parte da direção fazem o que podem para resolver os problemas”, disse.

Ainda segundo Jhonat cabe a Secretaria Estadual de Saúde (SESAU) realizar os reparos e consertos necessários. “Inclusive, já foram enviados ofícios reiteradamente para SESAU, porém a mesma não tem atendido a todos os pedidos solicitados”, afirmou. Segundo outro coordenador, “às vezes para realizar alguns pequenos consertos (troca de fechadura, por exemplo) é feito uma vaquinha, uma arrecadação financeira entre eles para viabilizar o serviço”. A direção afirma que existe por parte da SESAU projetos para a realocação de outro local, já que a Braskem não está dando nenhum apoio.

Descaso total

Face às falas da direção do SAMU-Maceió, o SINDPREV-AL conclui que há um o descaso sem precedente do Estado com a vida dos trabalhadores que se encontram na “boca do furacão”, que podem a qualquer momento sucumbirem a exemplo do que ocorreu em Brumadinho. A briga do Estado com a BRASKEM está só começando, enquanto isso os trabalhadores da saúde estão esquecidos e submetidos a todos os tipos de periculosidade. Não é a primeira vez que o SINDPREV-AL faz denúncias sobre as precárias condições de trabalho e agora não é só a falta de condições dignas de trabalho, mas de segurança, pois não tem vigilantes no prédio e para piorar não tem iluminação no entorno, é uma escuridão total.

Criminosos

Este cenário de guerra é proveniente do crime ambiental praticado pela BRASKEM que expulsou os moradores daquela região afetada pelo extração da SALGEMA, restando apenas a permanência dos servidores do SAMU, da FARMEC, Hospital Escola Portugal Ramalho e Batalhão da Polícia Militar.

Não é aceitável que os moradores do Pinheiro e demais bairros tenham sido obrigados a abandonarem   suas casas e pontos comerciais em um tempo célere mediante ao grande risco de uma tragédia anunciada e o Estado mantenha os trabalhadores na eminência de uma catástrofe, fechando os olhos para essa fatídica realidade.

Muitos trabalhadores estão indo para os plantões assustados, com medo dos riscos que enfrentam a cada plantão, tendo como prejuízo o adoecimento psicológico, sendo esse um dos tormentos que mais afetam a saúde deles. É importante destacar que as vidas desses trabalhadores são tão importantes e valiosas quanto a vida daqueles que eles salvam.

Repúdio

Diante de tal descaso e abandono da gestão do governo Paulo Dantas e da omissão da BRASKEM para com a vida de centenas de trabalhadores que não estão tendo o mesmo tratamento isonômico que foi dado aos demais moradores do bairro do Pinheiro, o SINDPREV-AL REPUDIA veemente o descaso, o abandono e a falta de humanidade contra os trabalhadores do SAMU e das demais instituições que se encontram na mesma localidade e que estão invisibilizados aos olhos do Estado e da sociedade.  Por isso, chamamos a atenção das autoridades competentes, MPE, MPT, OAB, Direitos Humanos e outros para também atuarem em defesa e preservação das vidas humanas que estão sendo negligenciadas. Ali tem pais e mães de famílias, tem filhos e filhas, TRABALHADORES e TRABALHADORAS que estão renegados à própria sorte.”

Fonte: Sinprev/AL

Maceió terá ato no Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino, neste sábado (04/11)

Mobilização pelo cessar-fogo imediato e o fim do bloqueio à Gaza ocorrerá em todas as regiões do Brasil e em várias partes do mundo

Prestes a completar um mês, a ofensiva militar de Israel em Gaza iniciada em 7 de outubro segue motivando protestos pelo mundo. No Brasil, milhares de pessoas ocuparão as ruas de várias cidades de todas as regiões do país no próximo sábado (4), no Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino, que terá atos políticos, exibição de filmes e panfletagens. 

A data será marcada por protestos, marchas e seminários em mais de 100 cidades ao redor do mundo, como Washington, Buenos Aires, Dublin, Londres, Paris e Berlin. A organização é das comunidades árabes e palestinas e das cerca de 150 organizações populares e sociais que assinam um manifesto por solidariedade à Palestina. 

No sábado (4), São Paulo (SP) terá um protesto no Masp. Em Brasília (DF), o ato será na Ponta Norte. Maceió (AL) demonstrará apoio à Palestina no calçadão do Comércio. Porto Alegre e Florianópolis terão eventos no Largo Glênio Peres e no Parque da Luz, respectivamente. Veja a programação completa no final do texto. 

Até esta quinta-feira (20), ataques e incursões militares de Israel em Gaza já deixaram mais de 9 mil mortos, segundo autoridades de Gaza. A Unicef descreveu bombardeios de Israel ao campo de refugiados de Jabalia como “carnificina” e apontou que crianças estariam entre as vítimas preferenciais.

Veja a programação do Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino e outros eventos de solidariedade à Palestina

Sudeste

São Paulo (SP)
03/11, 18h30, Al Janiah Festival “Palestine Cinema Days”
04/11, 16h, MASP
04/11, 18h às 21h, Al Janiah Festival “Palestine Cinema Days”

Campinas (SP)
4/11, 9h, Largo da Catedral

Ribeirão Preto (SP)
11/11, 9h, Praça XV

Santos (SP)
04/11, 16h, Praça das Bandeiras (Gonzaga)

Belo Horizonte (MG)
04/11, 10h, Praça 7

Juiz de Fora (MG)
04/11, 10h, concentração em frente ao Banco do Brasil do calçadão

Sul

Porto Alegre (RS)
04/11, 15h, Largo Glênio Peres (em frente ao Mercado Público)

Florianópolis (SC)
04/11, 15h, Parque da Luz

Centro-Oeste

Brasília (DF)
04/11, 10h, Feira da Ponta Norte
08/11, 17h, Agitação de solidariedade na rodoviária do Plano Piloto

Goiânia (GO) 
– 4/11, Panfletagem na Praça do Trabalhador, feira Hippie e 44, no período da tarde; Vigília Ecumênica e Cultural, na praça Palestina, a partir das 18h30

Campo Grande (MS) 
04/11, 13h, Marcha no centro da cidade, concentração na praça Ary Coelho

Nordeste

Maceió (AL)
04/11, 10h, calçadão do Comércio (antigo Produban)

Natal (RN) 
04/11, 15h, Midway Mall

Recife (PE)
– 04/11, 9h, Concentração praça Oswaldo Cruz e caminhada pelas ruas do centro

Aracaju (SE)
– 03/11, 18h, Ato Político Cultural Palestina Livre, em frente à Central Única dos Trabalhadores (CUT), rua Porto da Folha, 1039, bairro Cirurgia

Norte

Belém (PA)
– 04/11, 9h, panfletagem no Ver-o-Peso

Redação com Brasil de Fato

Bahrein expulsa embaixador de Israel e corta laços econômicos

(COMBO) This combination of pictures created on September 11, 2020, shows (L) Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu in Jerusalem on August 13, 2020, and (R) Bahrain's King Hamad bin Isa Al Khalifa in the Saudi capital Riyadh on May 21, 2017. - US President Donald Trump announced todaya "peace deal" between Israel and Bahrain, which becomes the second Arab country to settle with its former foe in just the last few weeks. (Photos by Abir SULTAN and Mandel NGAN / various sources / AFP)

O Bahrein chamou de volta seu embaixador em Israel e suspendeu os laços econômicos com Tel Aviv, anunciou o parlamento do país na quinta-feira.

A declaração publicada no site do parlamento do Bahrein confirmou que o embaixador israelense deixou o Bahrein, enquanto o Bahrein chamou de volta o seu embaixador de Israel e decidiu suspender todas as relações econômicas com Israel.

Acrescentou que a sua decisão de destituir o seu enviado e suspender as relações econômicas se baseia na “postura sólida e na histórica do reino que apoia a causa palestina e os direitos legítimos do povo palestino”.

Em setembro de 2020, o Bahrein assinou o Acordo de Abraão com Israel e os Emirados Árabes Unidos nos EUA com o seu anfitrião, o então presidente Donald Trump.

O objetivo do acordo era normalizar os laços entre as duas nações árabes e Israel – e mais tarde o Sudão e o Marrocos.

Os acordos mediados pelos EUA, destinados a obter um reconhecimento mais amplo de Israel no mundo árabe, abriram caminho para acordos comerciais e cooperação militar com o Bahrein e os Emirados Árabes Unidos a partir de 2020.

A Jordânia determinou na quarta a saída de seu embaixador em Tel Aviv de Israel, em protesto contra a ofensiva militar na Faixa de Gaza. A medida representa uma das maiores derrotas diplomáticas de Netanyahu e, segundo especialistas, podia desencadear um efeito cascata entre países árabes na região.

Ayman Safadi, ministro das Relações Exteriores da Jordânia, afirmou que a decisão será mantida até o fim do conflito e da crise humanitária em Gaza. O embaixador israelense em Amã, por sua vez, havia deixado o território jordaniano há duas semanas alegando motivos de segurança e está proibido de voltar.

Fonte: DCM

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