Sem resistência da polícia, manifestantes invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF

Bolsonaristas radicais invadiram e depredaram instalações do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e o do Supremo Tribunal Federal neste domingo (8), após entrar em confronto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, os participantes de atos antidemocráticos sem resistência avançaram em direção aos prédios dos três poderes.

Aos gritos de “faxina geral”, um grande grupo de bolsonaristas invadiu a Esplanada dos Ministérios. Alguns estão, inclusive, protegidos com máscaras de gás.

Início da invasão

Parte dos extremistas seguem à região central da capital da República com pedaços de pau na mão. Enquanto desciam pelo Eixo Monumental, sentido Rodoviária, algumas pessoas jogaram garrafas de água em um carro, no qual o motorista buzinou e fez o sinal do “L”, referência ao chefe do Executivo Federal.

Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava o Congresso Nacional. Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d’água do monumento.

No local, há pontos com fumaça. Além disso, vidraças do monumento foram quebradas. Os bolsonaristas radicais alcançaram o Salão Verde da Câmara dos Deputados, área que dá acesso ao plenário da Casa.

Os policiais também usaram bombas de efeito moral na tentativa de conter os participantes do ato antidemocrático. Até a última atualização desta publicação, a Polícia Militar ainda não havia se manifestado sobre a invasão.

O ex-ministro da Justiça e atual secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, disse que determinou que o setor de operações da pasta tome “providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília. “Cenas lamentáveis agora na Esplanada dos Ministérios”, afirmou.

Após a ivnasão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco disse em uma rede social que em uma conversa por telefone, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que “está concentrando os esforços de todo o aparato policial, no sentido de controlar a situação”. Pacheco disse ainda que repudia os atos antidemocráticos e que eles devem “sofrer o rigor da lei com urgência”.

Fonte: redação com G1 e Metrópoles

Deixe uma resposta