A entrega de armas à Ucrânia está a aumentar, enquanto as tropas de Putin continuam a bombardear, o que as tropas ucranianas também estão a fazer. Esta guerra está agora mundializada. O imperialismo norte-americano e os países da NATO são cobeligerantes, com os seus fornecimentos de armas e instrutores militares.

Biden acaba de anunciar, a 4 de Setembro, um novo pacote de 11 mil milhões de euros de ajuda à Ucrânia, ao longo de três anos, mostrando assim acreditar que a guerra irá durar anos.

Ao contrário do que os governos ocidentais explicam, não é a guerra que provoca a inflação, pois ela já estava a acontecer antes dela. A guerra é apenas uma expressão da crise do Sistema capitalista mundial. É isto que eles querem esconder, procurando razões externas para a guerra, da mesma forma que, em 2019, inculparam a pandemia pela crise do Sistema capitalista.

A declaração de Macron de que “estamos em guerra” faz sentido. A economia de guerra é um meio de impor a inflação aos trabalhadores e às populações. E a inflação é uma necessidade para o capital, para baixar o custo da mão-de-obra e aumentar os lucros, numa situação de crise generalizada do Sistema.

Nesta situação, o imperialismo norte-americano procura realinhar todas as relações mundiais e enfraquecer e isolar a Rússia, mas visa sobretudo a China e o seu lugar na economia mundial. Putin, Jinping e Biden estão a tentar defender os seus interesses, mas dentro do quadro do mercado mundial capitalista de que todos eles dependem e que nenhum deles pretende pôr em causa.

Para o povo ucraniano bombardeado, para o povo russo sancionado e para todos os povos do planeta é preciso pôr fim a esta guerra que ameaça toda a Humanidade.

Nem Putin nem NATO!

Não à união nacional!

Levantamento dos estados de emergência, fim da repressão!

Parar as reformas dos Códigos do Trabalho!

Fonte: POUS4

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