Trabalhadoras/es da rede pública municipal de Educação de Arapiraca, convocadas/os e organizadas/os pelo Núcleo Regional Sinteal/Agreste, iniciaram, nesta 4ª feira (28), três dias de paralisação total das atividades em protesto contra a política de desvalorização praticada pela gestão do prefeito Luciano Barbosa (MDB) contra a categoria.
Com carro-de-som, carregando faixas e cartazes, gritando palavras-de-ordem e com muita disposição de luta, as/os manifestantes, ao lado de diretoras/es do núcleo regional, se concentraram, às 09hs, na Praça Luiz Pereira Lima, com o objetivo de denunciar a política antieducação da prefeitura e da Semed, e também dialogar com a população arapiraquense.
Depois de vários pronunciamentos em defesa da valorização profissional e denunciando a defasagem salarial enfrentada pela categoria (em cerca de 30,75%), as/os trabalhadoras/es saíram em caminhada de luta pelas principais ruas do centro de Arapiraca, reivindicando da Prefeitura de Arapiraca uma complementação salarial justa, de acordo com aquilo que os recursos do FUNDEB possibilitam.
Reajuste
Segundo o presidente do Núcleo Regional Sinteal/Arapiraca, Paulo Henrique Costa, “o prefeito sinalizou com cinco por cento de complementação salarial, reajuste absurdo tendo em vista o montante de recursos [do FUNDEB] que a educação em Arapiraca ainda vai receber até o final do ano, mais de cento e quarenta milhões de reais, exclusivamente para pagamento de salários”. Segundo ele, Sinteal e trabalhadoras/es da educação reivindicam um reajuste porcentual que chegue a R$ 2.403,33 (atual valor do Piso Nacional da
A paralisação de luta por valorização e respeito recomeça amanhã “para continuar denunciando esta política de desvalorização da prefeitura, dialogar e agradecer o apoio da população e exigir a urgente recomposição salarial para todos os trabalhadores e trabalhadoras da educação em Arapiraca”, disse Costa, acompanhado pelos diretores Carlos Jorge, Célio Sampaio, Elvis Gomes e a diretora Josy Pereira.
Nesta quinta-feira (29) e também na sexta-feira (30), a luta continua e, como disse uma trabalhadora da educação, “ninguém solta a mão de ninguém, porque precisamos nos respeitar e fazer com que nos respeitem!”.
Fonte: Sinteal