O Sindicato dos Professores de Alagoas alerta para os riscos que os professores das escolas privadas são obrigados a conviver no ambiente escolar e questiona o fato do governador Renan Filho, ter deixado as escolas particulares de fora do decreto de 16 de março.

Segundo Eduardo Vasconcelos, presidente da entidade, sem testagem e sem vacinação, os professores trabalham com medo e que “muitas escolas não tem respeitado os protocolos sanitários e isso tem acarretado casos de contaminação por Covid-19”. E o pior, algumas escolas chegam até a esconder as informações com medo da repercussão e de ter seu funcionamento suspenso.

Ainda segundo Vasconcelos, muitas escolas não fazem testagem e rastreamento por causa do custo financeiro, o que deixa os professores entre a cruz e a espada, tendo que trabalhar com medo. Mas, quando o Sindicato toma conhecimento de casos suspeitos de coronavírus entre alunos e professores ele tem comunicado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Vigilância Sanitária.

Para o Sinpro, o governo federal não tomou as medidas para garantir os empregos e o funcionamento das escolas. E isso provoca incertezas, pois se as escolas fecharem, a demissão pode ser em massa.

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