Ação movida pela procuradoria municipal foi recebida por diversos educadores como uma clara retaliação à categoria, em função da paralização de 48 horas realizada na semana passada.

Na manhã desta quinta-feira (22/07) os representes do SINTEAL, núcleo Teotônio Vilela, tiveram que comparecer a Delegacia de Polícia do município para prestar esclarecimentos sobre a paralisação de advertência realizada pelos educadores na quarta e quinta-feira da semana passada (14 e 15/07), para reivindicar direitos negados pela administração do município de Teotônio Vilela à categoria.

Segundo o delegado Artur César, um inquérito policial foi aberto contra os representantes do sindicato.  A ação foi proposta pelo Ministério Público, depois que a procuradoria do município ofereceu denúncia de fato contra o sindicato no órgão ministerial.

Nas redes sociais os profissionais da educação reagiram. Uma professora comentou uma postagem de um colega de profissão: “eles querem nos parar, mas nós vamos continuar lutando por nossos direitos”, escreveu. Outra funcionária rebateu a acusação sobre a suposta aglomeração atribuída à paralização: “a aglomeração acontece nas escolas, nas inaugurações, nas festas, nas visitas de equipes de outras cidades”, contrapôs.

Para a direção do SINTEAL, a ação é um claro ataque ao direito de manifestação e busca intimidar os professores em plena mobilização.

Redação com NN1

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