Governo Lula reduz registro de armas de fogo em 82%

De acordo com balanço divulgado pela PF, foram feitos 20.822 novos cadastros para posse de armas no ano passado, representando uma diminuição de 82%, em relação a 2022

A Polícia Federal (PF) divulgou dados coletados em 2023 pelo Sistema Nacional de Armas (SINARM), revelando que, em 2023, houve o menor número de novos registros de armas de fogo para defesa pessoal desde 2004 – foram 20.822 cadastros, cerca de 82% a menos do que os contabilizados em 2022 (114.044).

A redução é resultado de medidas adotadas pelo Governo Federal para restringir a quantidade de armas e munições que poderiam ser acessadas por civis. Em julho de 2023, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, firmou o Decreto Nº 11.366, anunciado em 1º de janeiro, estabelecendo que poderiam ser compradas até duas armas, de uso permitido para defesa pessoal, e tornando obrigatória a comprovação de sua necessidade.

Para acessar o Decreto, clique aqui.

A medida faz parte do Programa de Ação na Segurança (PAS), lançado também em julho do ano passado. Até então, civis podiam comprar até quatro armas para a defesa pessoal, sem precisar de comprovação da efetiva necessidade. Com a medida, além da redução dos pedidos de posse de armas, 75% dos novos pedidos de porte foram negados, segundo a PF.

Além da redução de armas e munições acessíveis para civis, o decreto inclui a retomada da distinção entre as armas de uso dos órgãos de segurança, decreta o fim do porte de trânsito municiado para caçadores, atiradores e colecionadores, restrições às entidades de tiro desportivo, redução da validade dos registros de armas de fogo e a migração progressiva de competência referente às atividades de caráter civil envolvendo armas e munições para a PF.

Na ocasião, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que as novas regras devem prevenir acidentes e episódios de violência provocados pelo uso irresponsável de armas. “Estamos encerrando um capítulo trágico, de trevas na vida brasileira. Hoje, o senhor está assinando um decreto que põe fim, definitivamente, ao armamentismo irresponsável que o extremismo político semeou nos lares brasileiros. Armas nas mãos certas, e não armas nas mãos das pessoas que perpetram feminicídio”, argumentou o ministro.

Antes de ser firmado pelo presidente, em julho, o Decreto anunciado no início da gestão foi avaliado desde fevereiro de 2023, com a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para estudar o processo de reestruturação da política de controle de armas no Brasil. O GT contou com representantes do MJSP, Ministério da Defesa, Ministério da Fazenda, PF, Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público, Advocacia-Geral da União e de instituições sem fins lucrativos que atuam no tema.

O GT ficou responsável ainda por apresentar uma nova regulamentação para a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição e sobre o Sistema Nacional de Armas, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal. Trata-se do órgão responsável pelo controle de armas de fogo em poder da população, de acordo com o Estatuto do Desarmamento.

Fonte: AgênciaGov

Irá diz que ação terrorista no Líbano mostra que Israel ameaça todo o Oriente Médio

Chanceler iraniano diz que assassinato de líder do Hamas no Líbano mostra que Israel ameaça todo o Oriente Médio

O ministro das Relações Exteriores do Irã Hossein Amir-Abdollahian condenou em termos veementes o atentado cometido por Israel no Líbano, assassinando um alto dirigente do Hamas. “Uma operação terrorista tão covarde prova que o regime sionista não alcançou nenhum dos seus objetivos após semanas de crimes de guerra, genocídio e destruição em Gaza e na Cisjordânia da Palestina, apesar do apoio direto da Casa Branca”, escreveu ele no X, antigo Twitter.

O chanceler persa afirmou que a “atividade maligna da máquina terrorista” do regime sionista em outros países “é uma ameaça real à paz e à segurança e um grave alarme para a segurança de todos os países da região”.

O ministro manifestou condolências ao Hamas e à família do mártir. ~Pelo martírio do Sr. Xeque Saleh al-Arouri e de alguns dos seus companheiros, apresento as minhas condolências ao Sr. Xeque Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político do Hamas, aos membros deste movimento de libertação e à heroica nação da Palestina”.

Brasil flagra mais de 3 mil escravizados em 2023, maior número desde 2009

O Brasil encontrou 3.151 trabalhadores em condições análogas às de escravo em 2023. O número é o maior desde os 3.765 resgatados em 2009. Foram 582 operações de fiscalização e R$ 12,5 milhões de verbas trabalhistas pagas nos resgates, dois recordes no período de um ano, segundo dados da Coordenação-Geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas (CGTRAE) do Ministério do Trabalho e Emprego.Com isso, o país ultrapassou 63,4 mil trabalhadores flagrados desde a criação dos grupos especiais de fiscalização móvel, base do sistema de combate à escravidão no país, em maio de 1995. A totalização está passando por revisão e pode oscilar para cima.A atividade de onde mais trabalhadores foram resgatados foi o cultivo de café (300 pessoas), seguida pelo plantio de cana-de-açúcar (258), a limpeza e preparação da terra (249) e o cultivo de uva (210).Mas considerando a quantidade de operações de resgate, a atividade econômica campeã foi a criação de bovinos de corte (62 operações), seguida por serviços domésticos (59), o cultivo de café (54) e a construção civil (34).Levando em conta esses números parciais, Goiás foi o estado com o maior número de resgatados (735), acompanhado por Minas Gerais (643), São Paulo (387) e Rio Grande do Sul (333).

As operações são coordenadas pela Inspeção do Trabalho em parceria com o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União, entre outras instituições. Ou por equipes ligadas às Superintendências Regionais do Trabalho nos estados, que também contam com o apoio das Polícias Civil, Militar e Ambiental.

‘Escravizados do vinho’ narraram tortura com choque e spray de pimenta

O resgate de 207 pessoas que atuavam na colheita e carga e descarga de uvas em Bento Gonçalves (RS), em fevereiro de 2023, repercutiu dentro e fora do país.

Os trabalhadores denunciaram que foram vítimas de ameaças e maus tratos, incluindo o uso de choques elétricos e spray de pimenta. Eles trabalhavam para a empresa prestadora de serviço Fênix Serviços de Apoio Administrativo contratada pelas vinícolas Aurora, Salton e Cooperativa Garibaldi.

A operação teve início após um grupo fugir de um alojamento sem condições de higiene onde, segundo relataram, sofriam agressões. Vigilância armada era usada para garantir que tudo permanecesse do jeito que o patrão queria.

Eles já chegavam com dívidas de alimentação e transporte e, no alojamento, tinham que comprar produtos a preços muito acima do valor de mercado. Tudo isso era anotado como dívida, o que prendia os trabalhadores aos patrões.

Dos 207 trabalhadores resgatados, 56% têm entre 18 e 29 anos, 93% nasceram na Bahia, 95% se declaram negros (64% pardos e 31%, pretos) e 61% não concluíram o ensino fundamental ou são analfabetos. Todos são homens. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego.

Na época, as vinícolas Aurora, Salton e Cooperativa Garibaldi informaram a imprensa que não tinham conhecimento do ocorrido, que não compactuam com a situação trabalhista encontrada e que os contratos com a empresa Fênix eram apenas para carga e descarga de uvas.

Maior resgate ocorreu na produção de cana em Goiás

A operação em Bento Gonçalves permaneceu pouco tempo como a que resgatou a maior quantidade de escravizados. Em março, 212 foram encontrados no plantio de cana-de-açúcar em Goiás. Eles estavam alojados em Itumbiara e Porteirão (GO) e Araporã (MG) e atuavam para a mesma prestadora de serviços que fornecia mão de obra a quatro fazendas e uma usina.

A prestadora de serviços terceirizados SS Nascimento Serviços e Transporte e cinco tomadores – quatro fazendas de cana e a unidade de Edéia (GO) da usina BP Bunge Bionergia (uma das maiores processadoras de cana do país) – assumiram a responsabilidade e se dividiram para pagar os trabalhadores.

Elas eram arregimentados no Piauí, no Maranhão e no Rio Grande do Norte através de “gatos” (contratadores de mão de obra) e transportados de forma clandestina para atuar na produção de cana em Goiás. “Quem tinha um pouco de dinheiro, comprava um colchão. Quem não tinha, dormia no chão, em cima de panos ou de papelão”, explicou à coluna o auditor fiscal Roberto Mendes, coordenador da operação.

Na época, a SS Nascimento Serviços e Transporte disse que “todos os fatos alegados serão devidamente esclarecidos no bojo dos processos administrativos e judiciais”. Já a BP Bunge Bioenergia disse, também em nota, que a empresa “agiu rapidamente em defesa dos trabalhadores para garantir as prioridades sociais e humanas e arcou prontamente com os pagamentos indenizatórios”.

Desembargador levou resgatada da escravidão de volta para casa

Sônia Maria de Jesus, resgatada de trabalho escravo doméstico por uma equipe de fiscalização na casa de um desembargador de Santa Catarina, em junho, foi levada de volta por ele para sua residência com anuência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, em setembro.

A Procuradoria-Geral da República denunciou Jorge Luiz de Borba e sua esposa, Ana Cristina Gayotto, pelo crime de submissão de alguém à condição análoga à de escravo previsto no artigo 149 do Código Penal. E endossou pedido da Defensoria Pública da União (DPU) para que ela seja novamente retirada da casa.

Com aval do ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Jorge Luiz de Borba levou Sônia de volta para a casa dele em 6 de setembro. Negra e surda, ela estava em um abrigo desde que havia sido resgatada.

Diante da operação de resgate, o casal negou todas as acusações, disse que Sônia foi criada como uma filha e entrou com um ação para ser restituída ao seu convívio familiar.

Logo após a decisão de Campbell, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, negou um habeas corpus impetrado pela DPU contra a decisão do STJ. Ambos autorizaram o desembargador e sua esposa a visitarem Sônia no abrigo e a levarem de volta para a residência deles, em Florianópolis (SC), caso ela demonstrasse “vontade clara e inequívoca”

Em seu parecer, a PGR afirma que há laudos técnicos que atestam a vulnerabilidade da mulher e a impossibilidade de sua manifestação de vontade de forma livre e inequívoca. E que há oito depoimentos prestados por ex-funcionários do casal confirmando que ela trabalhava cotidianamente sem o recebimento de salários.

Sônia tem deficiência auditiva, mas nunca havia sido ensinada a ela a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Com isso, ela se comunicava principalmente por gestos com a família. Ela começou a aprender Libras e português no abrigo onde ficou após resgatada. Ela está há quase 40 anos com a família.

Segundo a fiscalização, na casa do desembargador, ela fazia refeições com as demais empregadas e realizava tarefas domésticas necessárias à rotina da residência, como arrumar camas, passar roupas e lavar louças sem o devido registro em carteira, sem receber salário, sem jornada de trabalho, férias e descansos semanais definidos. Não tinha acesso a atendimento de saúde, tendo perdido dentes.

Jorge Luiz de Borba afirmou que ela é sua filha afetiva, prometendo adotá-la. Contudo, uma postagem no Instagram de sua esposa mostra Sônia relacionada em uma lista de “funcionárias” do casal, conforme esta coluna revelou ainda em junho. Questionada pelo UOL, na época da publicação do resgate sobre as postagens no Instagram, a família Borba afirmou, através de sua assessoria, que “em respeito às decisões da Justiça, não haverá manifestação enquanto perdurar o sigilo”.

Trabalho escravo contemporâneo no Brasil

A Lei Áurea aboliu a escravidão formal em maio de 1888, o que significou que o Estado brasileiro não mais reconhece que alguém seja dono de outra pessoa. Persistiram, contudo, situações que transformam pessoas em instrumentos descartáveis de trabalho, negando a elas sua liberdade e dignidade.

Desde a década de 1940, a legislação brasileira prevê a punição a esse crime. A essas formas dá-se o nome de trabalho escravo contemporâneo, escravidão contemporânea, condições análogas às de escravo.

De acordo com o artigo 149 do Código Penal, quatro elementos podem definir escravidão contemporânea por aqui: trabalho forçado (que envolve cerceamento do direito de ir e vir), servidão por dívida (um cativeiro atrelado a dívidas, muitas vezes fraudulentas), condições degradantes (trabalho que nega a dignidade humana, colocando em risco a saúde e a vida) ou jornada exaustiva (levar ao trabalhador ao completo esgotamento dado à intensidade da exploração, também colocando em risco sua saúde e vida).

Os trabalhadores resgatados, desde 1995, estavam em fazendas de gado, soja, algodão, café, frutas, erva-mate, batatas, cebola, sisal, na derrubada de mata nativa, na produção de carvão para a siderurgia, na extração de caulim e de minérios, na construção civil, em oficinas de costura, em bordéis, no serviço doméstico, entre outras atividades.

Como denunciar

Denúncias de trabalho escravo podem ser feitas de forma sigilosa no Sistema Ipê, sistema lançado em 2020 pela Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em 2022, 1.654 foram enviadas pelo sistema. Denúncias também podem ser feitas através do Ministério Público do Trabalho, unidades da Polícia Federal, sindicatos de trabalhadores, escritórios da Comissão Pastoral da Terra, entre outros locais.

Fonte: Uol

Nuvem tóxica assusta moradores de Maceió

Depois do desastre ambiental provocado pela Braskem, moradores se assustaram com o aparecimento de uma nuvem tóxica que pairou sobre Maceió

Para o professor Dilson Ferreira, o lixão em Cruz das Almas, foco do incêndio que provocou a névoa, é uma “bomba-relógio”.

A nuvem de fumaça que pairou sobre vários bairros de Maceió nessa segunda (1º) e terça-feira (2) é tóxica, por ter origem no antigo Lixão de Cruz das Almas, e é fruto de um grande crime ambiental. A névoa também revela a insegurança e os riscos à saúde das pessoas que moram, trabalham ou passam por aquele bairro. O alerta foi feito ao 082 Notícias pelo professor, arquiteto e urbanista Dilson Ferreira (assista ao vídeo no final da matéria).

“Fumaça tóxica, fumaça de lixo, fumaça de matéria orgânica, fumaça de deposição de resíduos de décadas. Lá tem gás, lá tem chorume, mas tem muita matéria orgânica. Então, querendo ou não, é crime”, explicou.

Segundo ele, o equipamento, que é administrado por uma empresa privada, deveria merecer maior atenção da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), devido ao risco que representa para a população em uma das áreas que mais crescem na capital alagoana.

O professor Dilson Ferreira denuncia que o antigo Lixão é uma verdadeira “bomba-relógio” plantada naquele local. “Na Avenida Josefa de Melo tem o Atacadão, alguns prédios que estão sendo construídos e tem shopping center. Gente, por lei, um raio de 500 metros deveria ser preservado [para edificações]e nada disso foi feito”, alertou.

De acordo com o arquiteto e urbanista, existem inquéritos e processo no Ministério Público, que não avançaram e a cidade vai crescendo ao redor do antigo Lixão de maneira desorganizada. “Ali tem risco de desabamento, que já ocorreu em 2015. Também tem risco de fumaça como ocorreu de ontem para hoje e tem risco de vazamento de chorume como já ocorreu indo para o riacho das Águas Férreas”, lembrou.

Dilson sugere que os órgãos ambientais deveriam “colocar uma lupa naquilo e fazer sim programa de mitigação, programa de monitoramento e ter que publicizar esses dados para a universidade, para a sociedade, para os investidores que estão ali”, ao citar hospitais que estão investindo lá, como a Unimed.

O setor imobiliário também pode ser prejudicado. “Como é que as pessoas vão investir na região se não têm segurança? Então, gente, dessa vez foi fumaça, mas pode ser que seja pior da próxima vez”, afirmou.

Redação com 082 Notícias

Uneal oferta 1.115 vagas para cursos de graduação pelo SiSU 2024

Podem concorrer os candidatos que tenham participado da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), referente ao ano de 2023

A Universidade Estadual de Alagoas vai ofertar 1.115 vagas no Sistema de Seleção Unificada (SiSU), distribuídas em 33 cursos de graduação nos campi de Arapiraca, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos, União dos Palmares e Maceió. O termo de adesão e o edital de abertura estão disponíveis no site da Universidade.

Os candidatos poderão escolher entre os cursos de Administração, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Direito, Geografia, História, Letras – Português e Francês, Letras – Inglês e suas respectivas literaturas, Letras – Português e respectivas literaturas, Letras – Português e Espanhol, Matemática, Pedagogia, Administração, Física, Zootecnia e Química.

As inscrições para os cursos cujas vagas serão ofertadas por meio Sisu/Uneal 2024.1 deverão ser realizadas no período de 22 de janeiro de 2024 até às 23h59min do dia 25 janeiro de 2024, observado o horário oficial de Brasília-DF, exclusivamente pela internet, por meio do portal do SISU, no endereço eletrônico www.sisu.mec.gov.br. Podem concorrer os candidatos que tenham participado da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), referente ao ano de 2023.

Fonte: Ascom Uneal

Vacina contra Covid passa a ser obrigatória para crianças

Governo Lula incluiu a vacina no Programa Nacional de Imunizações.

A partir da última segunda-feira, 1º, os pais são obrigados a levar seus filhos para receber a vacina contra a covid-19, por imposição do Ministério da Saúde. A prioridade será para crianças de seis meses a cinco anos. Em outubro, o governo Lula incluiu a vacina no Programa Nacional de Imunizações, afirmando que bebês a partir dos seis meses devem receber o imunizante contra o coronavírus.

As crianças nessa faixa etária devem receber três doses da vacina contra a covid-19, sendo a primeira aos seis meses, a segunda aos sete meses e a terceira aos nove meses. A partir dos cinco anos, as doses de reforço serão apenas para crianças que fazem parte do grupo prioritário, com comorbidades e deficiência permanente.

Pais que não vacinarem seus filhos podem perder benefícios sociais, como o Bolsa Família, e estão sujeitos a penalidades, incluindo o pagamento de multa.

Sob chuva de bombas, mulher dá à luz quádruplos em Gaza. A vida resiste

As dificuldades de uma mãe palestina em dar à luz quatro bebês em meio a uma guerra de extermínio de seu povo

Estas são algumas das novidades de Gaza. Quatro novidades. Quádruplos nasceram em Gaza, enquanto Israel continua seus bombardeios.

Imam a-Masry teve seus quatro bebês por cesariana em um dos poucos hospitais que ainda funcionam em Gaza. É quase um milagre, não apenas pelo que está acontecendo em Gaza, mas porque a proporção para o nascimento de quádruplos é de 1 em 700 mil gestações.

Mas ter os bebês é só a primeira parte dos problemas.
 
Faz frio, venta, não há lugar para dar banho nos bebês” — lamenta a mãe. Ela só os limpa com lenços.

Um dos bebês é muito pequeno para deixar o hospital e teve que ficar por lá.
 

“Por falta de fraldas e fórmula infantil procuro amamentá-los, mas não há nenhum alimento nutritivo que eu possa comer e amamentar os três bebês.

“Eu deveria trocá-los a cada duas horas, mas não há fraldas. Então eu só troco as fraldas de manhã e à noite”.


O marido de Imam diz que faz tudo o que pode para ajudar.
 

“Eu parei de comer para dar a meus filhos. Eu não os vejo, porque saio de casa às 5 da manhã para tentar algo para alimentá-los. Esta é só a segunda vez que os pego nos braços”.

O casal fugiu do norte de Gaza pela primeira vez quando Imam estava grávida de 6 meses.

Imam, que tem 28 anos, diz que estresse do momento que estão vivendo em Gaza afetou os bebês.
 

“O ambiente aqui não é adequado, por causa da fumaça das bombas, a falta de banheiros e a falta de água. Tudo isso me afetou e às crianças que estavam em meu útero e agora aos meus bebês. É um ambiente de poluição e sujeira. Eles sofreram de diarreia e ainda sofrem com isso”.

Imam, seu marido e os bebês estão abrigados numa sala de aula de uma escola com dezenas de parentes.

Os bombardeios ocorrem com frequência.
 https://d-26873445451515336482.ampproject.net/2312012346000/frame.html

“Uma vez, meu marido estava dormindo ao meu lado, quando começaram as bombas. Ele se levantou e correu para proteger os bebês. Estávamos preocupados que o vidro da janela quebrasse e caísse nos bebês”.

Enquanto Israel continua tentando exterminá-los, a vida resiste em Gaza e se multiplica, dessa vez por quatro.

Fonte: Revista Fórum

Fome ronda 40% da população palestina de Gaza, alerta agência da ONU

Diretor da ONU para refugiados da Palestina disse que a população está desesperada e com fome; 40% dos palestinos não deverão ter água e comida nos próximos dias

Após quase três meses sob intensos bombardeios israelenses, 40% dos sobreviventes da população palestina em Gaza corre o risco imediato de não ter o que comer e praticamente nem água para beber. O alerta foi feito neste sábado (30) pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA).

“Precisamos de abastecimentos regulares e de acesso humanitário seguro e sustentável em toda a Faixa de Gaza”, escreveu a UNRWA numa mensagem publicada na rede social X, partilhando também um vídeo do diretor desta agência que mostra a chegada de um comboio humanitário a Gaza: “As pessoas estão com fome e desesperadas por comida. Comboio da UNRWA na cidade de Gaza esta semana”, disse Thomas White.

Aumento dos ataques israelenses em Gaza

Nesta sexta-feira (29), o gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) disse à BBC que nos últimos dias pelo menos 100 mil pessoas se deslocaram para Rafah, cidade mais ao sul de Gaza. O motivo é o aumento dos combates em Khan Younis e arredores, também no sul de Gaza, aumentando a superlotação e reduzindo a disponibilidade de recursos.

Segundo Thomas White, que se encontra em Rafah, há “bem mais de um milhão de pessoas” em busca de segurança na cidade, uma situação de sobrelotação que está levando milhares de pessoas a dormir ao ar livre “sob frágeis pedaços de plástico”.

uliette Touma, também da UNRWA, disse à BBC que “as necessidades humanitárias no terreno continuaram a crescer enormemente”. E que “nenhum lugar é seguro em Gaza, nem no norte, nem no centro e nem no sul”.

Jornal de Israel fala em 1.300 israelenses mortos

De acordo com informações do Ministério da Saúde do Hamas, divulgadas na sexta-feira (29), pelo menos 165 palestinianos foram mortos e outros 250 ficaram feridos em 14 ataques israelenses nas 24 horas anteriores. Desde o início do conflito, em 7 de outubro, morreram 21.672 habitantes de Gaza. E foram feridos 56.165 devido aos ataques, dos quais 70% das vítimas são mulheres e crianças. Cerca de 5 300 pessoas precisam de ser retiradas para o estrangeiro, para receberem atendimento médico, na falta de assistência adequada na Faixa de Gaza.

Já segundo o jornal israelense Haaretz indicava também nesta quinta pelos menos 1.300 civis e militares em Israel desde 7 de outubro.

Ainda segundo o Ministério da Saúde palestino, atual mecanismo de retirada diária de pessoas feridas ou doentes, através da passagem de Rafah para a Península do Sinai, no Egito, “não satisfaz”. Até agora, apenas 1% dos feridos foram autorizados a sair.

A Federação Árabe Palestina do Brasil reproduziu a imagem do diretor da ONU. E classificou como mais uma consequência do “genocídio israelense”.

Fonte: Revista Fórum

Empresário do Paraná é o primeiro denunciado por financiar atos golpistas do 8/1

Pedro Luis Kurunczi é acusado de fretar quatro ônibus que transportaram participantes da intentona bolsonarista

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o empresário Pedro Luis Kurunczi, de Londrina (PR), tornando-o o primeiro denunciado sob a acusação de financiar os ataques golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. A denúncia corre sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, Kurunczi “é acusado de fretar quatro ônibus que transportaram 108 passageiros a Brasília, parte dos quais participantes da intentona bolsonarista, além de organizar alguns dos grupos que atacaram as sedes dos três Poderes”.

O MPF denunciou o empresário pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado mediante violência ou grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado. As penas somadas, caso ele condenado por todos os crimes, podem ultrapassar 30 anos de reclusão.

Segundo o MPF, Kurunczi teria incitado a sublevação contra o resultado das eleições e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , em grupos de aplicativos de mensagens. Ele também teria coordenado a organização do transporte de extremistas para Brasília, buscando garantir arrecadações para despesas, incluindo alimentação, das pessoas que participariam dos atos antidemocráticos.

Ainda conforme a reportagem, o empresário já figurava como réu em ações civis públicas movidas pela Advocacia-Geral da União (AGU) contra financiadores dos ataques de 8 de janeiro. Seu nome também consta no relatório final da CPI do 8/1, elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A denúncia de Kurunczi foi um dos últimos atos do subprocurador-geral Carlos Frederico Santos, que coordenava o Grupo Estratégico dos Atos Antidemocráticos. Este grupo denunciou 1.413 pessoas envolvidas nos eventos de 8 de janeiro, incluindo incitadores, executores, agentes públicos e financiadores.

Fonte: Brasil 247

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MAIS LIDAS