STF abre inquérito contra Moro e procuradores sobre delação de Tony Garcia

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, determinou, no último mês de dezembro, a abertura de inquérito na corte contra o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União-PR) e os procuradores que atuaram no acordo de delação do empresário e ex-deputado estadual paranaense Tony Garcia.

A Polícia Federal deve investigar o envolvimento não só do ex-juiz, mas também de sua mulher, a deputada federal e advogada Rosangela Moro (União-SP); do antigo coordenador da “lava jato”, Deltan Dallagnol; do procurador regional da República Januário Paludo e do ex-procurador Carlos Fernando de Santos Lima, outros ex-membros da força-tarefa curitibana; e do advogado Carlos Zucolotto Júnior, ex-sócio de Rosangela.

O inquérito deve apurar possíveis medidas invasivas da “lava jato”, como a determinação de tarefas ilícitas a Garcia — tais como promoção de escutas e entrega de gravações clandestinas de eventos não relacionados ao seu acordo de delação. Esse caso foi revelado ao público pelo site Brasil 247.

Outros pontos a serem investigados são as possíveis práticas de cooptação de colaboradores pré-selecionados; negociações para homologação de acordos de delação direcionados; e chantagens, coações, ameaças e constrangimentos para manutenção do acordo de Garcia.

Na visão da PF, tais condutas indicam a prática dos crimes de concussão, fraude processual, organização criminosa e lavagem de capitais.

O inquérito foi aberto após representações da PF e da Procuradoria-Geral da República. Elas se basearam em relatos do ex-deputado estadual, que disse ter atuado para Moro e os procuradores como “colaborador infiltrado” no meio político e empresarial.

“Diante da manifestação da PGR, que reproduz também a representação formulada pela PF, mostra-se necessária a instauração de inquérito neste STF para investigação sobre os fatos narrados, nos exatos termos em que pleiteados, na medida em que demonstrada a plausibilidade da investigação de condutas, em tese, tipificadas como crime”, pontuou Toffoli na decisão.

Em junho do último ano, o ministro já havia determinado a suspensão dos processos que envolvem Garcia na Justiça Federal de Curitiba e no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Agente infiltrado
Antigo delator do consórcio de Curitiba, Garcia ganhou o noticiário nacional no último ano por acusar Moro de coagi-lo a atuar como um “agente infiltrado” para perseguir desafetos. Ele também revelou que chegou a gravar o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) e outras autoridades a pedido do então juiz.

O depoimento foi feito em sigilo à juíza Gabriela Hardt, antiga substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, em 2021. O caso ficou parado até que foi remetido ao STF pelo juiz Eduardo Appio, em 2023, quando ele era o titular da 13ª Vara — atualmente, o magistrado comanda a 18ª Vara Federal de Curitiba.

Nova oitiva
Após pedido da PGR, a PF ouviu Garcia em setembro do último ano. Ele voltou a dizer que seu acordo de delação premiada, firmado com o Ministério Público Federal, foi um instrumento de chantagem.

Segundo o ex-deputado estadual, Moro e os procuradores de Curitiba buscavam aproveitar a sua “rede de relações sociais” para investigar políticos e empresários de destaque.

De acordo com o relato, o então juiz teria forjado a prática de delitos financeiros no consórcio Garibaldi, do qual Garcia fazia parte.

Com a assinatura do acordo de colaboração premiada, Moro e o MPF estipularam 30 tarefas a Garcia. Apenas duas tinham relação com o consórcio.

Em uma dessas tarefas, Garcia respondeu a um interrogatório no qual quase todas as perguntas foram feitas pelo prório Moro.

As demais tarefas envolviam investigados da “lava jato”. O delator era obrigado a investigar pessoas por meio do uso de escutas ambientais e fornecimento de números de telefones para interceptação.

Segundo ele, a todo momento havia intimidações de que, caso não colaborasse da maneira exigida, o acordo seria rescindido, com a prisão de Garcia e sua família, além de expropriação dos seus bens.

O empresário contou que Moro o orientou a se encontrar “umas sessenta vezes” com uma pessoa chamada Wagner (embora tivesse documentos com nomes diferentes), que se dizia agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Nessas ocasiões, ele entregava números de telefones que seriam interceptados, de pessoas a serem investigadas. O ex-deputado afirmou ter presenciado Wagner filmando um encontro entre investigados.

Garcia também revelou um acordo de delação fraudulento que envolveu a perseguição de desafetos de Moro — como o desembargador Edgard Antônio Lippmann Júnior, do TRF-4, e o procurador Dilton Carlos Eduardo Franga.

Por fim, o empresário mencionou uma missão em que teve de avisar o ex-deputado federal Eduardo Cunha, então presidente da Câmara, de que ele e a família Odebrecht (da empreiteira) estavam sendo investigados.

Estratégias
A PF acredita que possam existir até hoje diversas situações de chantagens, coações, ameaças e constrangimentos. Os relatos, caso comprovados, “apontam para um desvirtuamento” das decisões tomadas no âmbito da “lava jato”.

A autoridade ainda pretende ouvir Moro, Dallagnol, Rosangela, a juíza Gabriela Hardt e “membros remanescentes do sistema de Justiça criminal paranaense” que fizeram parte da “lava jato” ou atuaram com a força-tarefa.

Outra ideia é ouvir o doleiro Alberto Youssef, outro famoso delator da “lava jato”, que descobriu uma escuta clandestina na cela que ocupou na Superintendência da PF do Paraná em 2014 — quando ele ainda se recusava a colaborar com as investigações.

Outro lado
Em sua defesa, Sergio Moro disse desconhecer a decisão e reafirmou que não houve qualquer irregularidade no processo. O ex-juiz sustenta que o instituto da colaboração premiada não tinha à época dos fatos o mesmo regramento que tem hoje e que nunca obteve gravações de integrantes do Poder Judiciário.

Fonte: Conjur

Os 5 homens mais ricos do mundo dobraram fortuna, enquanto 5 bilhões ficaram ainda mais pobres

Levantamento da Oxfam, divulgado nesta segunda, revela que, se a tendência atual for mantida, o mundo terá o primeiro trilionário em uma década, enquanto o fim da pobreza poderá levar mais de 200 anos para chegar

A fortuna dos cinco homens mais ricos do mundo mais que dobrou desde 2020, de US$ 405 bilhões para US$ 869 bilhões. Uma taxa de US$ 14 milhões por hora. No mesmo período, no entanto, quase cinco bilhões de pessoas ficaram mais pobres. O levantamento é do novo relatório Desigualdade S.A., lançado nesta segunda-feira (15) pela Oxfam, organização que faz parte de um movimento global contra a pobreza, a desigualdade e a injustiça.

O relatório revela que, se a tendência atual for mantida, o mundo terá o primeiro trilionário em uma década, enquanto o fim da pobreza poderá levar mais de 200 anos para chegar. A Oxfam defende uma série de medidas para interromper esse ciclo de acúmulo de riqueza, como oferta de serviços públicos, regulação de empresas, quebra de monopólios e criação de impostos permanentes sobre riqueza e lucros excedentes.

A diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, ressalta que os super-ricos concentram cada vez mais poder, além de riqueza, e que isso agrava as desigualdades no mundo. “No Brasil, a desigualdade de renda e riqueza anda em paralelo com a desigualdade racial e de gênero – nossos super-ricos são quase todos homens e brancos. Para construirmos um país mais justo e menos desigual, precisamos enfrentar esse pacto da branquitude entre os mais ricos”, diz Katia, em nota.

A desigualdade no Brasil

Os destaques do relatório em relação ao Brasil mostram que, em média, o rendimento das pessoas brancas é mais de 70% superior ao das negras. Quatro dos cinco bilionários brasileiros mais ricos tiveram aumento de 51% da riqueza desde 2020. Enquanto isso, no mesmo período, 129 milhões de brasileiros ficaram mais pobres.

A pessoa mais rica do país tem fortuna equivalente ao que tem a metade da população mais pobre do Brasil, ou seja, 107 milhões de indivíduos. A parcela de 1% dos mais ricos tem 60% dos ativos financeiros do Brasil.

Poder corporativo

Publicado na data de início do Fórum Econômico Mundial de 2024, que reúne a elite do mundo corporativo em Davos, na Suíça, o relatório mostra que sete das 10 maiores empresas do mundo tem um bilionário como CEO (diretor executivo) ou principal acionista. Tais empresas têm valor estimado de US$ 10,2 trilhões, mais do que o Produto Interno Bruto (PIB) combinado de todos os países da África e da América Latina.

Katia Maia ressalta que o poder corporativo e monopolista desenfreado é uma máquina geradora de desigualdade, que pressiona trabalhadores, promove a evasão fiscal, privatiza o Estado e estimula o colapso climático. A conclusão é que as empresas estão canalizando a maior parte da riqueza gerada no mundo para uma ínfima parcela da população, que já é super-rica.

“E também estão canalizando o poder, minando nossas democracias e nossos direitos. Nenhuma empresa ou indivíduo deveria ter tanto poder sobre nossas economias e nossas vidas. Ninguém deveria ter US$ 1 bilhão!”, acrescenta Katia. A Oxfam destaca como os monopólios farmacêuticos privaram milhões de pessoas das vacinas contra a covid-19 durante a pandemia, criando o que chamou de um apartheid (segregação) vacinal, enquanto um grupo de bilionários continuava enriquecendo.

Riqueza às custas de todos

Para o diretor executivo interino da Oxfam Internacional, Amitabh Behar, o que a sociedade está testemunhando é o começo de uma década de divisão, com bilhões de pessoas sofrendo os impactos da pandemia, da inflação e das guerras, ao mesmo tempo em que as fortunas dos bilionários continuam em ascensão. “Essa desigualdade não é acidental. A classe dos bilionários está assegurando que as corporações entreguem mais riqueza a eles próprios às custas de todos nós”, afirma, em nota.

Dados do relatório revelam também que, a cada US$ 100 de lucro obtido por cada uma das 96 maiores empresas do mundo entre julho de 2022 e junho de 2023, US$ 82 foram pagos a seus acionistas mais ricos.

A análise dos dados do World Benchmarking Alliance, feita pela Oxfam em mais de 1.600 grandes corporações, mostrou que apenas 0,4% estão publicamente comprometidas com o pagamento de salários justos. A entidade estima que levaria 1,2 mil anos para uma mulher que trabalha no setor de saúde ganhar o montante que um CEO médio de uma das empresas da lista de 100 maiores da revista Fortune ganha em um ano.

Papel do Estado

Para a Oxfam, os governos devem assumir a responsabilidade diante desse cenário e reduzir drasticamente a diferença entre super-ricos e o restante da sociedade por meio de ações, como assegurar saúde, educação universal e explorar setores chave como energia e transporte.

“O poder público pode controlar o poder corporativo desenfreado e as desigualdades, obrigando o mercado a ser mais justo e livre do controle dos bilionários. Os governos devem intervir para acabar com os monopólios, capacitar os trabalhadores, tributar esses enormes lucros empresariais e, o que é crucial, investir em uma nova era de bens e serviços públicos”, recomenda Behar.

Para a entidade, os governos precisam controlar o poder corporativo, incluindo a quebra de monopólios e a democratização das regras de patentes, legislar sobre salários dignos, limitar os salários dos CEOs e criar impostos para os super-ricos e empresas, com impacto sobre a riqueza permanente e sobre lucros excessivos. A estimativa é que um imposto sobre a riqueza dos milionários e bilionários poderia gerar US$ 1,8 trilhões por ano.

De acordo com a Oxfam, a solução passa também pela reinvenção dos negócios, tirando a concentração de renda das mãos dos acionistas e colocando para os trabalhadores. Para a Oxfam, empresas de propriedade democrática equalizam melhor os rendimentos dos negócios. A organização estima que, se apenas 10% das empresas dos Estados Unidos fossem propriedade dos trabalhadores, isso poderia duplicar a parcela de riqueza da metade mais pobre da população do país.

Fonte: Rede Brasil Atual

Moradores dos Flexais protestam por realocação e segurança na região

Cercados e isolados, manifestantes vivem em risco iminente e cobram medidas urgentes da Braskem e das autoridades

Ainda vivendo sob risco e sem perspectiva de melhoria, os moradores das comunidades do Flexal de Baixo e do Flexal de Cima iniciaram um protesto, na manhã desta terça-feira (16), para cobrar realocação e,sobretudo, segurança para a região. O protesto começou às 07h30, com os manifestantes ateando fogo em pneus, galhos e árvores na Rua Tobias Barreto, no bairro do Bebedouro.

Os Flexais seguem rodeados pelos bairros atingidos pelo crime ambiental da Braskem. De acordo com o mapeamento da Defesa Civil de Maceió, a região não tem indicação para realização de evacuação, somente para monitoramento.

Em nota, a Braskem diz que “A região dos Flexais é constantemente monitorada e, segundo estudos técnicos, não apresenta movimentação de solo associada à subsidência, mas uma situação de ilhamento socioecômico, motivo pelo qual não está incluída no mapa de desocupação definido pela Defesa Civil de Maceió em dezembro de 2020”.

Também por meio de nota, a Defesa Civil informou que “havendo constatação de movimento do solo em novas áreas, novas atualizações serão realizadas. Moradores podem solicitar vistorias para identificar fissuras pelo telefone 199”.

DIREITO À MANIFESTAÇÃO PACÍFICA

A Braskem encerra a sua nota afirmando que “respeita o direito de manifestação pacífica”, porém – na prática – se portou diferente ao longo dos anos. Por mais de uma oportunidade, a empresa recorreu à justiça para encerrar protestos das vítimas do desastre ambiental.

Em setembro de 2023, um grupo de manifestantes foi surpreendido por uma ação de interdito proibitório devido às ocupações nas proximidades da mineradora. No documento expedido, a empresa alegou “iminência de turbação/esbulho a qualquer momento”.

Na época, o Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) prestou solidariedade aos moradores e aos organizadores das manifestações que se tornaram réus no processo, bem como repudiou veementemente a medida.

Já em 2021, Em novembro de 2021, ex-moradores, comerciantes e lideranças dessas regiões (Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto, Flexal de Cima, Flexal de Baixo e Marquês de Abrantes) organizaram um protesto em frente à sede da Braskem, no bairro do Pontal da Barra.

Na ocasião, a Braskem entrou com uma liminar onde disse que não teria como garantir a segurança dos seus funcionários e das demais pessoas, caso as manifestações saíssem do controle.

O texto frisa ainda que a “eventual inviabilização compulsória da atividade fabril em questão – sobretudo como resultado de uma conduta ilegal – pode acarretar um prejuízo financeiro e operacional gigantesco para a Companhia, além de impactos nas economias local, nacional e até internacional”.

LEIA A NOTA DA BRASKEM NA ÍNTEGRA.

A região dos Flexais é constantemente monitorada e, segundo estudos técnicos, não apresenta movimentação de solo associada à subsidência, mas uma situação de ilhamento socioecômico, motivo pelo qual não está incluída no mapa de desocupação definido pela Defesa Civil de Maceió em dezembro de 2020.

Especificamente para a região, há um acordo firmado em outubro de 2022 entre o Município de Maceió, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública da União e Braskem que resultou no Projeto Integração Urbana e Desenvolvimento dos Flexais.

São 23 medidas socioeconômicas definidas nesse projeto que vêm sendo implementadas pela Braskem e o Município de Maceió. O detalhamento dessas ações é feito em permanente diálogo com moradores e tem como objetivo reverter a situação de ilhamento socioeconômico nos Flexais. O projeto prevê a requalificação viária, da iluminação pública e da Praça Nossa Senhora da Conceição, além da construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS), creche e escola infantil, centro de apoio aos pescadores, centro comercial e espaço para feira livre.

Também no âmbito do Projeto Flexais, o Programa de Apoio Financeiro (PAF) foi colocado à disposição da população local. O pagamento é feito às famílias que moram na região, que possuem comércio ou empresa e também para proprietários de imóveis desocupados nos Flexais. O valor da indenização foi estabelecido após discussões com as autoridades signatárias do acordo e abrange uma parcela única no valor de R$ 25 mil reais, que pode ser acrescida em R$ 5 mil por atividade econômica comprovada, além da possibilidade de apuração de lucros cessantes para comércios formais. O programa prevê um total de 1.776 propostas financeiras e registra a adesão de 99,7% dos moradores da área. Até o final de dezembro de 2023, 1.749 propostas foram apresentadas, das quais, 1.705 pagas. Ao todo, o PAF já pagou R$ 46,9 milhões.

Por fim, a Braskem informa que, além da indenização aos moradores e comerciantes do Flexal, em razão dos impactos decorrentes da situação de ilhamento socioeconômico, efetuou – em novembro de 2022 – o pagamento de R$ 64 milhões ao Município de Maceió para a execução de medidas adicionais na região.

A Braskem respeita o direito de manifestação pacífica.

Fonte: Mídia Caeté

Pastor em Mercedes de R$ 1,3 milhão é uma das razões para uma CPI das Igrejas Evangélicas

Nas redes sociais, cresce o clamor por uma CPI das Igrejas Evangélicas, com especial foco na exuberante fortuna acumulada por seus líderes.

Usuários do X (antigo Twitter) estão enfatizando como essas organizações, isentas de impostos, arrecadam milhões em dízimos. Há relatos de igrejas que exigem contribuições substanciais dos fiéis como condição para permanência, sem transparência quanto ao uso desses fundos.

“É espantoso ver como algumas igrejas movimentam quantias exorbitantes. Enquanto os fiéis, muitas vezes em situação financeira precária, doam tudo o que têm, os pastores desfrutam de um estilo de vida luxuoso, viajando para Dubai e morando em mansões”, critica o professor e político Thiago Bagatin em um vídeo viral.

Silas Malafaia, uma das figuras públicas mais abjetas do país, nunca fez questão de mostrar que se deu bem. Imagens de suas viagens a Dubai e detalhes sobre sua opulenta residência estão circulando online. Outro exemplo é o pastor José Wellington Bezerra, flagrado dirigindo uma Mercedes de mais de 1 milhão de reais.

Bagatin também condena o uso político dessas igrejas, enfatizando que a isenção fiscal não deve ser uma ferramenta para ganhos políticos por líderes religiosos. Ele destaca a incoerência de líderes que exploram a busca espiritual dos fiéis para benefício próprio.

As redes sociais também têm sido palco de denúncias de ostentação.

O perfil do Instagram Outfit do Templo revela pastores exibindo itens de grife avaliados em até R$ 400 mil. Este perfil, criado em novembro, já acumula 55 mil seguidores e enfrenta ameaças e ofensas por parte de seguidores dos pastores expostos.

Além dos homens, as mulheres líderes religiosas também são conhecidas por exibir riqueza, com acessórios que custam milhares de reais e viagens internacionais a destinos como Paris.

A pastora Viviane Martinello, por exemplo, do Ministério Abba Pai Church, na cidade de Criciúma, Santa Catarina, aparece com um look de R$ 10 mil — só em acessórios.

Não é preciso muito esforço para entender por que eles odeiam o padre Júlio Lancellotti.

Fonte: DCM

Em 100 dias de ataques, Israel já assassinou 24 mil palestinos

Relatives carry the bodies of children from the Abu Quta family who were killed in Israeli strikes on the Palestinian city of Rafah in the southern Gaza Strip, during their funeral on October 8, 2023. - Fighting between Israeli forces and the Palestinian militant group Hamas raged on October 8, with hundreds killed on both sides after a surprise attack on Israel prompted Prime Minister Benjamin Netanyahu to warn they were "embarking on a long and difficult war". (Photo by SAID KHATIB / AFP)

Ofensiva genocida de Israel já assassinou 24 mil palestinos, sendo mais de 10 mil crianças

Com tanques e aviões, Israel atingiu alvos no sul e no centro de Gaza neste domingo (14), data em que o conflito completa 100 dias e o número de mortos chega perto de 24 mil. Em algumas áreas houve tiroteios. Segundo agências internacionais, as comunicações e os serviços de internet foram interrompidos pelo terceiro dia consecutivo, prejudicando o trabalho das equipes salvamento, que tentam ajudar as vítimas nas regiões de combates.

Os alvos dos ataques se concentraram na cidade de Khan Younis, ao sul, onde o Hamas disse que seus combatentes atingiram um tanque israelense. E também em Al-Bureij e Al Maghazi, região central de Gaza. Ali, segundo o exército israelense, há muitos mortos porque suas forças destruíram vários locais usados pelo Hamas para disparar foguetes contra Israel.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, nas últimas 24 horas 125 pessoas foram mortas e 265 ficaram feridas. Com isso subiu para perto de 24 mil o número total de mortos. Já os feridos passam de 60.000 mil.

Segundo as Forças Armadas israelenses a guerra passou para uma nova fase, com foco no extremo sul do território, onde estão abrigadas quase 2 milhões de pessoas em acomodações temporárias. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou os apelos por um cessar-fogo, dizendo que Israel continuará os ataques até alcançar a vitória completa sobre o Hamas. Os militares afirmam, no entanto, que a próxima fase da guerra terá operações mais direcionadas aos líderes e às posições militares do movimento.

Israel segue contra todos os apelos de cessar-fogo

Há combates também na fronteira norte de Israel com o Líbano, contra combatentes do grupo Hezbollah, apoiada pelo Irã. Segundo os israelenses, vários mísseis antitanque foram disparados contra o norte de Israel, atingindo uma casa na comunidade de Kfar Yuval. Uma pessoa morreu e outras ficaram feridas..

Os pesados ataques israelense a Gaza tiverem início em 7 de outubro, em resposta a a uma ação do grupo armado Hamas, que matou 1.400 israelenses, além de sequestrar cerca de 50 pessoas. A violência dos israelenses contra Gaza tem sido criticada internacionalmente, com diversos pedidos de cessar-fogo. Com o fracasso de medidas nesse sentido na ONU, onde os EUA, aliado de Israel, tem poder de veto, os países tentam outras iniciativas.

A África do Sul, com apoio de diversos países, inclusive o Brasil, ingresso com denúncia contra Israel por prática genocida na Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, na Holanda. O julgamento, que pede também o cessar-fogo imediato, já teve início. Neste sábado (13), manifestações em diversas partes do mundo, também na cidade de São Paulo, pediram o fim da guerra.

Fonte: Rede Brasil Atual

A JUIZA

Flávio Show – Funcionário dos Correios

Maceió, 14 de Janeiro de 2024

O 8 de Janeiro passou sem alterações, mas foi lembrado pelo Governo Lula pra que nunca mais possamos assistir a atos daquela natureza, condenáveis pela Constituição de 1988.
Um ano após a tentativa fracassada de um golpe de Estado, as instituições seguem firmes.
Por falar em instituições!

Essa semana viralizou nas redes um vídeo em que uma Juíza no TJ de Roraima, Lana Leitão, toma o depoimento de um preso em uma audiência de custódia. O depoimento chamou a atenção pelo comportamento da Juíza, que usou das suas prerrogativas para que o depoente tivesse um tratamento dentro daquilo que prega os Direitos Humanos. Algo como desligar o ar condicionado e oferecer café para o preso foi motivo de estardalhaço pela Direitinha Golpista. Parlamentares que se dizem cidadãos de bem queriam o que? Que a Juiza empunhasse um bastão de beisebol e desferisse vários “cascudos” no moleque?
Uma enxurrada de comentários tentavam contra a vida do preso. Um linchamento quase que ininterrupto transbordava o mais puro ódio com demasiados likes com gosto de sangue nas redes.
O que ele fez? Roubou? furtou? matou? Até agora ninguém sabe, mas o que é sabido é que Juiz não pode tratar bem o réu, tem que colocar na máquina de moer e se for, lá na frente, inocente, fazer o que né?
A Justiça tarda e muitas vezes falha.

Isso que aconteceu em Roraima me fez lembrar do depoimento do Lula para a Juíza(copia e cola) da Lava Jato Gabriela Hardt, ressalvando todas as diferenças, claro! Mas na ocasião, a então Juíza soltou a fatídica frase “se começar comigo nesse tom, a gente vai ter problema”. A frase causou um frenesi, quase um orgasmo judicial naqueles que viam na figura da Juíza a figura do carrasco, que prendia seus “prêmios” e os enforcava em praça pública.
Realmente teve problema, pra ela, que está na mira do CNJ.
Quem sabe, um dia, ela aprenda fazer um café quentinho, para os inocentes que um dia farão uma pequena visita no parlatório. Quem sabe?

O Brasil passou pelo calabouço jurídico nos últimos anos, porque não conseguimos multiplicar Juizes e Juízas como a de Roraima e deixamos o país nas mãos de Moros, Bretas, Gabrielas e tantos outros, que usaram a toga pra julgar, antes mesmo de um cafezinho.
O que a Juíza Lana Leitão fez, foi simplesmente aquilo que tá na CF/88. “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. O café era só um café, nada mais que isso!

De duas, uma! A Direitinha Golpista ama a guilhotina ou odeia café. Fico com a primeira!
Vai um cafezinho aí, Bolsonaro?

Reflexões Flávio Show 2023 , ano 04 – Edição 162

Ao menos 11 pessoas morrem após fortes chuvas no Estado do Rio

As fortes chuvas que atingiram o Estado do Rio de Janeiro neste fim de semana deixaram ao menos 11 mortos, segundo informações do Corpo de Bombeiros fluminense, que atendeu somente nas últimas 24 horas 200 chamadas relacionadas a ocorrências provocadas pelos temporais.

A chuva forte inundou ruas, casas e avenidas, invadiu a linha do metrô na capital, elevou o nível de rios e canais e provocou deslizamentos, soterramentos e quedas de árvores. A circulação dos transportes ficou prejudicada e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), foi às redes sociais pedir para que a população fique atenta e evite locais de risco.

Autoridades do governo federal, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entraram em contato com Paes para oferecer ajuda. A situação levou Paes a decretar situação de emergência na capital fluminense.

Na rede social X, antigo Twitter, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que entrou em contato com Paes para colocar o governo federal à disposição do município.

“Seguindo orientação do presidente @LulaOficial, estamos atuando junto com prefeito @eduardopaes para garantirmos todo o apoio do governo federal à população atingida pelas fortes chuvas no Rio de Janeiro”, escreveu o ministro na plataforma.

Em mensagem nas redes sociais, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), que está de férias, manifestou condolências às famílias das vítimas e disse que o momento agora é de união.

“Seguimos trabalhando incansavelmente para prestar toda a assistência e evitar mais perdas”, afirmou. “O momento exige união. Mantenho constante diálogo com prefeitos para garantir ações efetivas. A vida de cada fluminense e a segurança de todos é a prioridade no momento.”

Em alguns locais, moradores ilhados precisaram usar botes, pranchas e motos aquáticas para se deslocar e ajudar vizinhos.

As mortes confirmadas até agora aconteceram em diferentes pontos do Estado. Entre os mortos estão atingidos por deslizamentos de terra, vítimas de afogamento e pessoas que sofreram descargas elétricas, segundo os Bombeiros. As mortes aconteceram na capital e em municípios da Baixada Fluminense.

Fonte: Terra

https://www.terra.com.br/noticias/brasil/ao-menos-11-pessoas-morrem-apos-fortes-chuvas-no-estado-do-rio,8b042dcdb5ab0afd8525d55ef5503d76947vn3yf.html?utm_source=clipboard
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Manifestação pelo fim do genocídio do povo palestino em Maceió

Representantes de movimentos sociais protestaram hoje, 13/01, em Maceió, contra o genocídio do povo palestino promovido pelo estado sionista de Israel. A iniciativa fez parte do movimento chamado Ação Global por Gaza, em que mobilizou centenas de milhares de pessoas em todo o mundo.

Para Luciano Santos, presidente da CUT/AL, “temos que protestar contra esse genocídio televiso, chega de assassinar palestinos”. Para Lenilda Lima, militante dos movimentos sociais, “a brutalidade dos ataques de Israel contra povo palestino desarmado não pode continuar”.

Os manifestantes seguram cartazes contra o genocídio do povo palestino e distribuíram 2 mil panfletos às pessoas que circularavam pelo Calçadão do Comércio.

Para o professor Luizinho, da Coordenação do Comitê Alagoano de Solidariedade ao Povo Palestino, “a atividade cumpriu o objetivo, pois dialogou com a população sobre o situação de sofrimento do povo palestino e do genocídio cometido por Israel”.

EUA e Reino Unido realizam ataques no Iêmen contra alvos Houth

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse ontem que os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, com o apoio da Austrália, Bahrein, Canadá e Holanda, realizaram ataques no Iêmen em locais usados pelos Houthis, informou a Reuters.

“São uma resposta direta aos ataques sem precedentes dos houthis contra embarcações marítimas internacionais no Mar Vermelho – incluindo o uso de mísseis balísticos anti-navio pela primeira vez na história”, disse Biden em um comunicado divulgado pela Casa Branca.

“Esses ataques colocaram em risco o pessoal dos EUA, marinheiros civis e nossos parceiros, prejudicaram o comércio e ameaçaram a liberdade de navegação”, disse Biden.

Biden afirmou que “não hesitará” em tomar medidas adicionais para proteger as pessoas e o livre fluxo do comércio.

Em resposta, o membro do Conselho Político Supremo Houthi, Mohammed Ali Al-Houthi, disse hoje que os ataques ao Iêmen foram “bárbaros”. Ele acrescentou que uma declaração será emitida em breve em resposta aos ataques

Fonte: Monitor do Oriente

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