Novo programa ainda não tem nome, mas deve ser uma forma ampliada do antigo ‘Mais Médicos’. Prioridade será para profissionais brasileiros

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançará, em breve, um programa para levar médicos a regiões distantes do país. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, adiantou a informação hoje (14). A ideia é criar um programa nos moldes do “Mais Médicos“, aplicado a partir de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff (PT). Após sua saída da presidência, com o golpe de 2016, os governos seguintes de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) desmontaram a oferta dos profissionais de saúde nos rincões.

Ainda não há um nome oficial para o novo programa. Contudo, nos bastidores, chamam-no de “Mais Saúde para os Brasileiros”. De acordo com o ministro, além de levar médicos para cidades distantes dos centros urbanos, o programa incluirá a formação de especialistas na atenção básica da Saúde. “Vamos elevar a oferta de serviço não apenas de forma quantitativa, mas qualitativa, capacitando ainda mais a assistência básica em nosso país”, disse.

Prioridades na Saúde

“Voltaremos ao patamar que tínhamos de garantia de todas as cidades, regiões, distritos, localidades distantes terem a possibilidade de ter médicos para assistir à população”, completou. Inicialmente, não há previsão de incluir estrangeiros no programa. Em primeiro lugar, a ideia é privilegiar profissionais brasileiros, em especial os recém-formados.

Costa também afirmou que brasileiros formados no exterior terão a oportunidade de aderir ao programa. “O programa de revalidação volta para possibilitar que essas pessoas possam trabalhar. Para que tenham sua formação validada e possam trabalhar ajudando a alcançar essa assistência”, disse.

Reconstrução

Além do novo programa para distribuição de médicos pelo país, Costa anunciou a retomada de investimentos na Saúde nos estados e municípios. “Temos muitos serviços criados pelos municípios, unidades de saúde, unidades odontológicas, que o ministério deixou de cadastrar há anos e, portanto, esses serviços ou estão sendo realizados sem a participação dos recursos federais, como prevê a lei, ou simplesmente o posto de saúde ficou pronto, equipado, mas está sem funcionar porque não tem o financiamento federal”, disse.

Fonte: Rede Brasil Atual

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