Bolsonaro é o responsável por mais um assassinato de eleitor de Lula. Ele tem as mãos sujas de sangue e isso preciso ser dito. Sua pregação de ódio precisa ser detida. Bolsonaro precisa ser derrotado no primeiro turno.

Na noite de quarta-feira (7), durante uma discussão política, o apoiador de Bolsonaro, Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, matou com 15 facadas e uma machadada o eleitor de Lula, Bendito Cardoso dos Santos, de 44 anos, em uma chácara em Agrovila, zona rural de Confresa, cidade que fica a 1.160 km de Cuiabá, capital do Mato Grosso.

Rafael confessou o crime na delegacia e foi preso em flagrante.

No despacho em que transformou a prisão do assassino em preventiva – sem data para acabar, o  juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra de Menezes, da 3ª Vara de Porto Alegre do Norte, destacou: “A intolerância não deve e não será admitida, sob pena de regredirmos aos tempos de barbárie”.

Este foi o segundo crime eleitoral do ano provocado pela intolerância política, consequência do estímulo ao ódio, como disse o ex-presidente Lula em entrevista ao Jornal Nacional (JN) da TV Globo no dia 25 de agosto.

Você tem divergência, você briga, você diverge, você tem divergência programática, mas você não é inimigo”, disse Lula na sabatina do JN.

“A polarização é saudável no mundo inteiro. Polarização tem nos Estados Unidos, tem na Alemanha, tem na França, tem na Noruega, tem na Finlândia, tem em tudo quanto é lugar”, concluiu o ex-presidente.

Em julho, o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, pai de 4 filhos, militante do PT e dirigente do sindicato dos servidores municipais de Foz do Iguaçu (PR), foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos pelo bolsonarista  Jorge José da Rocha Guaranho, policial federal penitenciário.

A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, lembrou o assassinato de Marcelo Arruda em postagem onde comentou o crime no Mato Grosso.

“Benedito foi morto porque defendia Lula, da mesma forma que Marcelo Arruda, vítima de um assassino bolsonarista em Foz do Iguaçu”, disse Gleisi, que criticou Bolsonaro e seus apoiadores, chamando-os de “milicianos” e relembrou que o presidente mandou “extirpar” adversários no 7 de setembro

Fonte: Redação com CUT

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