Lemann, Itaú e fundos internacionais estão por trás da privatização da Eletrobrás. Bilionários brasileiros e fundos internacionais devem comprar o controle da empresa na privatização a ser feita pelo governo Bolsonaro

Eles querem se apropriar do setor energético, que deixaria de ser controlado pelo governo e passaria a ser controlado pelos bilionários, que passarão a ditar o preço, o que vai prejudicar o desenvolvimento econômico nacional e gerar alta no preços da energia no Brasil.

A privatização da Eletrobrás chegou de maneira definitiva ao mercado de capitais após a aprovação da operação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por 7 votos a 1. 

A venda da empresa foi modelada para ocorrer por meio de capitalização em bolsa. Serão emitidas ações e recibos de ações no Brasil e nos Estados Unidos. 

O governo buscou atrair fundos de previdência e fundos soberanos, e agora trabalha para garantir a participação desses atores. O GIC (fundo soberano de Cingapura) e o CPPIB (fundo de pensão do Canadá)  já teriam manifestado interesse em participar da operação. 

Segundo a Folha de S.Paulo, entre os grandes investidores que teriam interesse em atuar na oferta, estaria o fundo 3G, gestora de recursos dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. 

Há sinalizações positivas também da Itaúsa, que tem entre seus negócios o Itaú Unibanco e indústrias como Alpargatas. Em fevereiro deste ano, o presidente, Alfredo Setubal, chegou a comentar que possibilidades de negócios na área de saúde e de energias renováveis estavam sendo avaliadas pelo conglomerado.

CEO da gestora Logos Capital, Ricardo Vieira pretende aumentar sua posição na oferta de ações a ser realizada no âmbito da capitalização da companhia. “A depender do preço”, ressalta. 

Fonte: Redação com Brasil 247

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