De hospitais – na capital e demais cidades – a unidades de pronto-atendimento tiveram redução de pessoal nesse serviço

As unidades da rede estadual de saúde estão desfalcadas de pessoal de vigilância.

A situação atinge de hospitais da capital e outras cidades às UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) administradas pelo Estado, assim como postos de atendimentos a exemplo do Ambulatório Noélia Lessa (antigo mini pronto-socorro).

“É [uma situação] preocupante porque o fluxo de pessoas em qualquer unidade que preste atendimento médico é grande”, adverte Mônica Lopes, secretária-geral e presidente eleita do Sindicato dos Vigilantes.

Em comunicado distribuído esta semana, a entidade que representa os trabalhadores do setor diz que, no ano passado, 197 vigilantes foram dispensados das funções “e para agravar, os 80 que ainda estavam dando cobertura em alguns locais também receberam aviso prévio da empresa terceirizada, a Tigre Vigilância”.

A estrutura de vigilância patrimonial da rede estadual de saúde é prestada de modo terceirizado: o poder público estadual contrata as empresas, que colocam seu pessoal para trabalhar nas unidades.

O Estado repassa os valores do contrato e as empresas se encarregam de pagar os salários dos profissionais.

Ao longo do ano passado, de outras empresas que também prestam o serviço, o sindicato denunciou atrasos no pagamento de salários e décimo-terceiro.

Segundo a dirigente sindical, já foram desfalcados de pessoal desse serviço o Hospital Metropolitano, o Hospital da Mulher, Hospital da Criança, HGE e as UPAs administradas pelo Estado.

Em outras cidades alagoanas, a situação atinge, segundo ela, o HE (Hospital de Emergência), em Arapiraca; o Hospital do Alto Sertão (em Delmiro Gouveia), o Hospital da Mata (União dos Palmares) e Hospital do Norte (em Porto Calvo).

“Quando dispensam os profissionais responsáveis pelo controle de quem entra e sai, circula nas dependências internas, bem como na área externa do prédio, o acesso de indivíduos mal-intencionados fica facilitado”, adverte a sindicalista, acrescentando que, para denunciar a situação, o sindicato convocou ato público para a próxima terça-feira (06), em frente à Sesau.

Monica Lopes diz ainda que o serviço executado pelos profissionais vigilantes está sendo improvisado por pessoal de apoio das unidades e até por maqueiros.

“Outro agravante: essas vagas ociosas tendem a ser preenchidas de forma eleitoreira, por pessoas desabilitadas para desempenhar as atividades”, diz, acrescentando que procurou o Sindicato dos Médicos para fazer a advertência e que representantes da categoria tentaram audiência com o secretário de Saúde, Gustavo Pontes, mas, não conseguiram ser recebidos.

“Nós fomos preparados, fizemos curso e temos todos os certificados negativos exigidos para atestar nossa boa conduta – não é qualquer um que pode ocupar o cargo”, adverte.

A reportagem procurou ouvir a Secretaria de Saúde e aguarda retorno.

Fonte: Qr-Sabr

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