Luiz Gomes – Professor da Uneal

Um estudo produzido pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Civis e Militares, revelou que a perda salarial dos servidores de Alagoas, só durante o período do governo Renan Filho (2015-2022), foi de 19,51%.

O governo Paulo Dantas (MDB) veiculou nos meios de comunicação que os servidores públicos tiveram “Em quatro anos, reajuste salarial em Alagoas superou União e Município”.¹ E mais: “o salário dos servidores públicos, que somado aos reajustes entre 2018 e 2022 na folha estadual de pagamento, chega a 17,53%”.

Nada mais falso. Pois, mesmo com os 17,53% falado pelo governo e mais os 10,06% reposto em 2022, as perdas dos últimos anos somam 19,51%. E isso o governo não diz!

No dia primeiro de junho, o governador recebeu, no Palácio República dos Palmares, uma delegação de representantes sindicais e das associações militares.² Anunciou que o Estado vai pagar 5,79% referente a data base de 2023. O que de fato, é uma sinalização importante.

Mas, pagar a data base somente em abril de 2024, é continuar com a política de reajuste zero, e isso os servidores não aceitam.

As entidades representativas vão continuar a mobilização pelo pagamento dos 5,79% ainda em 2023. E “é imperioso que a reposição seja realizada ainda em 2023 e que a totalidade das perdas seja reposta.”³

Assim, assumo as palavras do Movimento Unificado: “Governador Paulo Dantas, a valorização e o reconhecimento profissional não devem ser limitados a propagandas midiáticas, mas ao salário justo e digno, reconhecimento profissional e boas condições de trabalho”.

Referências:

1- Tribuna de Alagoas, 01/06/2023

2- RCP Alagoas, acesso 04/06/2023

3- Nota do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Civis e Militares Estaduais.

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