A Semed continua provocando a ira dos professores da rede municipal de Maceió. Depois da repercussão negativa de sua Jornada Pedagógica, cuja estrela global Malvino Salvador foi contratado para “incentivar as professoras que estão desanimadas”, agora explodem duas denúncias de contratos suspeitos envolvendo empresas contratadas pela Secretaria.

A primeira, já foi denunciada no Ministério Público Estadual pelo Sinteal e envolve a empresa Instituto Alicerce.

Segundo o Sinteal, o contrato milionário foi feito sem transparência, licitação nem diálogo com o Conselho Municipal de Educação e os trabalhadores.

“São mais de doze milhões de reais do fundo municipal de educação sendo repassados para a iniciativa privada de forma arbitrária, numa clara tentativa de desestatizar a educação e repassar o trabalho que é da Semed para a iniciativa privada”, disse Izael Ribeiro, presidente do Sinteal.

A segundo denúncia, diz respeito a contratação da empresa Trakto, por inexibilidade com valor de 52 milhões por uma licença de 2 anos.

A Trakto é uma empresa alagoana, cujo principal produto é uma ferramenta de negócio digital. Os clientes são empresas do tipo Ifood. A Trakto não têm experiência alguma em educação. Suas assinaturas vendidas no mercado é metade do valor que a Prefeitura de Maceió irá pagar por aluno durante dois anos.

Para o Sinteal, “a Semed ao fazer esses contratos milionários e pouco transparente se choca com o discurso de não ter recursos para investir na educação e na recomposição salarial da categoria”.

Deixe uma resposta