A perder de vista, as filas de carros. Mas também há quem fuja da Ucrânia a pé. Na zona de Mostyska, junto à Polónia, os veículos demoram várias horas para percorrer uma distância de vinte quilómetros.

Há muitos relatos de homens a serem intercetados pelas forças ucranianas para ficarem e lutarem, mesmo que carreguem crianças ao colo.

Tamara abandonou de carro a cidade de Jitomir. Diz estar à espera, no mesmo sítio, “há seis, sete horas”. Afirma também não querer deixar o seu país, mas que tem de o fazer rapidamente porque “os invasores vêm aí”.

Aqueles que conseguem alcançar a Polónia, têm por vezes voluntários à espera com alimentos ou a oferecerem abrigo.

Wiktoria veio dar o seu contributo. Explica que faz parte de um grupo de pessoas que está a ajudar com alojamento e transportes. Até agora, arranjaram casa para 12 famílias.

O que se passa na Polónia, reproduz-se na Eslováquia, Roménia, Moldávia ou Hungria, onde barreiras erguidas recentemente dão agora lugar à solidariedade.

Fonte: Euronews

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