Flávio Show – Funcionário dos Correios

Parabéns para as mamães, hoje é o dia delas. Tem mãe nova, mãe idosa, mãe alta, baixa, tem mãe branca, tem mãe preta, tem mãe da “Ponte Pra Cá” (Racionais) e mães de Alphaville e todas essas mães viram que a semana foi recheada de filhos bonzinhos e outros nem tanto.

O que diria a mãe do Deputado Estadual pelo Paraná, Renato Freitas, se presenciasse seu filho sendo “sorteado” dentro de um avião pra ganhar um baculejo da Polícia Federal? Renato que nunca ganhou nem um frango assado no bingo da igreja, foi contemplado com esse “premio” . Sortudo ele, não?
Detalhe: Ele é um Deputado negro.

O que diria a mãe do Ministro Flavio Dino se assistisse seu filho dando aula no Senado, sobre segurança pública? Dino mais uma vez com sua leveza peculiar, esmagou seus colegas de Senado com muito conhecimento e novamente com bom humor. Sua mãe pode ficar feliz, pois o Brasil tem um super herói de verdade no Ministério da Justiça. Saiu um superman afogado na criptonita da imparcialidade e entrou um Vingador, uma espécie de Hulk comunista ou apenas Doutor “Dino” Bruce Banner.

O que diria a mãe da Michelle Bolsonaro, se visse uma amiga e assessora do Senado, emprestar um cartão de crédito para a filha fazer algumas comprinhas?
Nada demais em uma família comum, mas nessa, tudo é envolto numa inteira maracutaia rachada, começando pela própria mãe que na década de 80 foi acusada de falsidade ideológica, mas o foco aqui é a ex primeira dama cristã.
Conversas mostram que a fatura do cartão da amiga era paga com dinheiro vivo e que o ajudante de ordens do Bolsonaro, Mauro Cid, que tá preso, já havia alertado que essa prática se assemelhava muito ao que Flavio Bolsonaro fazia e que o MP investigava. Quem adivinhar o que o Flavinho fazia, ganha um doce.
Queiroz é coisa do passado e Micheque virou Micash.

Mãe é mãe e o que diria minha mãe, goiana, empregada domestica aposentada, se visse o filho dela escrevendo o que ela, no auge dos seus 87 anos, nunca lerá . Pois é, minha mãe, nasceu e vive da ponte pra cá até hoje, mas conseguiu me ensinar, mesmo sem saber ler e escrever, que o outro lado da ponte pode ser meu também.

Essa reflexão é dedicada a todas as mães e em especial a minha. Dona Jesuína, aquele abraço!

Maceió, 14 de Maio de 2023

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