Autoridades gregas escondem números verdadeiros; 29 suspeitos foram presos

O número de imigrantes mortos na tragédia de Messenia ainda é um mistério. No último dia 14 de junho, um barco pesqueiro carregado de paquistaneses, afegãos e sírios afundou nas proximidades de Pylos, na Grécia.

Estimativas falam que o barco abrigava entre 450 e 700 pessoas, mas um mistério paira sobre o número verdadeiro de mortos na tragédia.

As autoridades gregas afirmam que 82 imigrantes morreram na tragédia envolvendo a embarcação. Contudo, o país não fala o número de sobreviventes.

O governo de Karachi, no Paquistão (país que abrigava a maioria dos refugiados) afirma que pelo menos 209 paquistaneses que estavam no barco estão desaparecidos.

Uma estimativa das Nações Unidas afirma que mais de 500 pessoas estão desaparecidas, o que bate com as informações do governo paquistanês. 

Além dos paquistaneses, sírios e afegãos também estavam na embarcação. Não se sabe sabe se existiam pessoas de outra nacionalidade na tragédia.

Segundo a Agência Federal de Investigação do Paquistão, 29 coiotes paquistanesas que organizaram a viagem já foram presos.

As autoridades gregas não afirmam que 104 pessoas foram resgatadas com vida. Nenhum deles falou com a imprensa até o momento, o que dificulta a compreensão da dimensão de uma tragédia deste tipo.

Uma reportagem da BBC indicou que as autoridades gregas agiram de maneira suspeita no caso e que falta transparência com mortos, sobreviventes e com as buscas.

Em 2022, pelo menos 1953 pessoas morreram fazendo o traslado entre África e Europa de barco. Neste ano, mais incidentes do tipo tem sido reportados.

Fonte: Revista Fórum

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