Presidente também afirmou que Israel não cumpre as decisões das Nações Unidas
Durante uma coletiva de imprensa, em Nova York, EUA, às margens da Assembleia Geral da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou, nesta quarta-feira (25), a escalada das tensões no Oriente Médio, destacando a contradição entre a criação do Estado de Israel e a ausência de reconhecimento da Palestina. Lula afirmou que “a ONU teve força para criar o Estado de Israel, mas não a Palestina”, enfatizando a necessidade de uma solução justa e equitativa para o conflito. Ele criticou a falta de ação da comunidade internacional em relação às violações de direitos humanos na região.
O presidente também mencionou a devastação causada pela guerra no Líbano, onde “morreram 620 pessoas, o maior número desde a guerra civil”. Lula manifestou preocupação com as ações de Israel sob o comando de Benjamin Netanyahu, lembrando que “Netanyahu foi julgado pelo TPI e foi condenado da mesma forma que o Putin”. Ele enfatizou que é imperativo que os países que apoiam Netanyahu se esforcem para interromper o que ele descreveu como genocídio, ressaltando que “tenho certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com o genocídio”.
Lula concluiu sua fala apelando ao Hamas para que “contribua e libere os reféns”, ressaltando a importância do diálogo e da cooperação para encontrar uma solução pacífica e duradoura para o conflito, que continua a ter consequências devastadoras para a população civil.
Fonte: Brasil 247