Haddad lidera a corrida para o governo de SP e Alckmin aparece em quarto lugar, mostra pesquisa

O ex-ministro da Educação de Lula e Dilma aparece com 20,7%, segundo levantamento do Instituto Badra. É seguido por Márcio França, do PSB, com 17,6%, e Guilherme Boulos, com 10%.

Geraldo caiu para a casa de um dígito, com 9,8%, seguido do atual vice-governador, com apenas 1,3%.

O instituto é dirigido por Maurício Juvenal, ex-assessor de França.

O empresário se defende, alegando que o levantamento é sério, segundo a Folha.

“A Badra mantém boas relações com boa parte da classe política brasileira e trabalha com absoluta seriedade. Recebeu aliás, do Instituto Pindograma, que avaliou o nível de acerto de centenas de institutos de pesquisa na última eleição, a mesma nota B+ que o Datafolha”, diz Juvenal.

Fragilidade de Geraldo abre espaço para o campo progressista

Se não pode vencê-los, junte-se a eles.

Geraldo Alckmin está usando a velha lógica para tentar governar São Paulo pela quinta vez.

Sem espaço no PSDB – Doria já assumiu compromisso com o vice, Rodrigo Garcia -, o ex-governador negocia com Gilberto Kassab para viabilizar sua candidatura pelo PSD.

Kassab é um antigo desafeto de Geraldo. Disputaram a prefeitura de São Paulo em 2008 e o tucano foi surrado pelo então prefeito que tentava a reeleição.

Amargou um humilhante terceiro lugar – Kassab venceria Marta no 2o turno – numa eleição marcada por desavenças e traições.

Na época, José Serra era o governador do Estado. Fez parte do PSDB apoiar a reeleição de Kassab, enquanto um grupo menor acabou ficando ao lado de Geraldo.

Foi o primeiro passo para o fim do PSDB. Um partido que se dividiu e virou espaço de negociatas visando interesses particulares.

Geraldo deu o troco em Serra em 2016, quando lançou Doria contra Andrea Matarazzo. E agora segue para os braços de Kassab porque foi traído pelo gestor.

A ideia de Alckmin é ter Márcio França, do PSB, como seu vice. Seu problema é como se organizar para a disputa sem a estrutura do PSDB e o apoio do governo do Estado.

Andando sozinho nos bairros, visitando padaria e salão de cabeleireiro, sem estrutura, a coisa não funcionou em 2008.

Pelo andar da carruagem, a sensação que Geraldo transmite é de que o tempo passou para ele. Chegou a conversar até com o PSL, dá para acreditar?

Com tanta fragilidade no campo conservador, a esquerda finalmente tem a chance de chegar ao Palácio dos Bandeirantes e administrar São Paulo pela primeira vez em 2022.

Fonte: DCM

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