Há 76 anos os EUA lançaram duas bombas atômicas contra alvo civis das cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão.

No dia 6 de agosto de 1945, quando o avião bombardeiro B-29 chamado de “Enola Gay” jogou uma bomba de urânio de 4,4 toneladas apelidada de “Little Boy” sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, mais de 70 mil pessoas morreram instantaneamente pela explosão, que causou um raio de destruição de cerca de 1,3 quilômetro. Dois terços dos cerca de 60 mil edifícios de Hiroshima, fora reduzidos a escombros. Até 1950, o número de vítimas aumentaria para 200 mil, em decorrência das queimaduras fatais e doenças radiativas.

Dias depois, os EUA lançaram outra bomba atômica, dessa vez sobre a cidade de Nagasaki, deixando cerca de 50 mil mortos. “O lugar se transformou em um mar de fogo. Era o inferno. Corpos queimados, vozes pedindo ajuda em edifícios derrubados, pessoas com as entranhas caindo do corpo…”, disse à BBC Sumiteru Taniguchi, sobrevivente de Nagasaki.

Os EUA nunca foram julgados, nem condenados pelo monstruoso crime de guerra provocado. Até hoje, sua hegemonia mundial segue fundamentada no terror, na violência e na exploração econômica dos países submissos.

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