Nesta quarta-feira (19), o Conselho de Educação do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, aprovou novas regras a respeito de como a história negra será ensinada nas escolas públicas. Os críticos estão chamando a mudança de “retrocesso”.
De acordo com os novos padrões, os alunos devem aprender que pessoas que foram escravizadas “desenvolveram habilidades” que “poderiam ser aplicadas para seu benefício pessoal”. Já em relação à violência contra os residentes negros, os professores devem observar “atos de violência perpetrados contra e por afro-americanos”.
“Esses padrões são um desserviço aos alunos da Flórida e um grande retrocesso para um estado que exige o ensino de história afro-americana desde 1994”, criticou a Florida Education Association (FEA), o maior sindicato de professores do estado, em um comunicado.
As novas leis são apoiadas pelo candidato presidencial republicano e governador da Flórida, Ron DeSantis, que disse que as medidas removem a “doutrinação acordada” e capacitam os pais. Os novos padrões proíbem o ensino da teoria crítica da raça, movimento intelectual que examina a maneira como as políticas e leis perpetuam o racismo sistêmico. Além disso, os professores não podem oferecer instrução que faça outros alunos “se sentirem culpados” por ações cometidas por outros no passado.
Fonte: DCM