Doze alagoanos estão presos, em Brasília-DF, após participarem dos atos terroristas de 8 de janeiro, com ataques às sedes dos Três Poderes da República visando estimular um golpe de estado no Brasil.

Entre eles, está a social media e candidata a vereadora pelo Partido Social Liberal (PSL) nas eleições de 2020 em Arapiraca, Gabryelle Costa Estanislau Pereira, de 22 anos. Ela gravou um vídeo em que aparece festejando a invasão e destruição na capital federal.

Gabryelle segue na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como “Colmeia”, em Brasília. O nome dela está na lista divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal.

Outro alagoano preso por envolvimento nos atos democráticos é o empresário como André Heliodoro, dono do restaurante Maria Gorda, famoso pela feijoada. “Estamos em guerra!”, bradou o golpista em vídeo que divulgou nas redes sociais.

Atrás das grades, ele tem a companhia do empresário Henrique Souza, dono de uma sanduicheria no bairro da Jatiúca, e de Weslley Bolotas, proprietário do Bolota’s Burguer, na parte alta da capital alagoana.

Kayo Fragoso, que disputou uma vaga como deputado federal em Alagoas nas eleições de 2022 pelo Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, é outro alagoano preso, assim como  a internauta Gaby Stanys, que diz ser de Arapiraca e transmitiu live enquanto estava na rampa do Congresso Nacional durante a invasão.

Apesar de serem pessoas de classe social média e alta, que aparentemente poderiam pagar pelos serviços de advogados, todos terão apoio da Defensoria Pública de Alagoas, o que gerará despesas aos cofres públicos de Alagoas. Após solicitação do deputado estadual extremista Cabo Bebeto, defensores viajarão a Brasília para acompanhar a situação dos golpistas.

A decisão é questionável. “A questão é muito simples: a Defensoria Pública não tem nenhuma competência acerca de crimes acometidos fora do Estado de Alagoas. Porque se agora a competência se dá pelo local de nascimento, se um alagoano cometer crime no Rio Grande do Sul, a Defensoria Pública vai ter que mandar um defensor para lá?”, ressalta o advogado Welton Roberto, um dos mais renomados em Alagoas.

Ele explica que se compreende a questão dos direitos humanos e dos direitos fundamentais, mas, neste caso, isso deveria ser garantido pela Defensoria Pública da União, “que estava lá, inclusive, para que todos tivessem respeitados os seus direitos fundamentais e, agora, cada um, se tiver ou não condição de pagar a um advogado, paga. Quem não tiver, a Defensoria Pública da União vai fornecer defesa para eles”, disse.

Fonte: 082 Notícias

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