Flávio Show – Funcionário dos Correios

Maceió, 09 de Março de 2025

Luz, câmera e ação, gravando! Ainda Estou Aqui chegou lá e o Brasil verde e amarelo ganhou o primeiro Oscar da história, levando a estatueta de melhor filme estrangeiro.
O filme baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva caiu como uma bomba no colo dos milicos; e eu não tô falando do atentado do Rio Centro em 1981, para os ditadores da Ditadura da época o longa é só mais uma produção bancada pela Lei Rouanet, de comunistas esquerdistas, essa narrativa nem na bolha deles colou e Walter Salles conseguiu mostrar ao país e ao mundo que a Ditatura no Brasil foi um período tão horrendo que sua volta em 2023 estaria concretizada com a vitória da extrema direita nas urnas, mas no meio caminho tinha uma pedra, digo, tinha um Barba.

A premiação do Oscar coincidiu com o Carnaval e não víamos a muito tempo uma torcida pelo Brasil tão empolgada, o filme conseguiu resgatar o verdadeiro patriotismo dos tupiniquins, teve boneco de Olinda da Fernanda Torres, teve máscara da atriz nos blocos de rua, teve homenagens ao Rubens e Eunice Paiva de todas as formas e tamanhos, um sucesso à altura do amor que o brasileiro tem pela sétima arte.
Vamos sorrir!

Numa atuação digna de premiação, Lula zera os impostos de importação de vários produtos alimentícios, uma medida amplamente criticada pelo Agro e por muitos Governadores de direita, que disseram que não reduzirão o ICMS dos produtos em seus estados.
Um ataque direto ao maior projeto e promessa do Governo Lula, que é colocar comida barata na mesa dos brasileirinhos. Se Luiz Inácio optasse pela redução de impostos de mansões e carros de luxo, aí seria unânime a redução nesses estados comandados por aqueles que enfeitam a mesa com pão e margarina, mas por trás das câmeras comem caviar e bebem vinho importado, com imposto, claro.

Pra finalizar com chave de ouro, um parabéns especial a todas mulheres pelo seu dia, 08 de Março. Elas estão numa luta infinita por melhores condições de vida, salário igual ao dos homens, jornada reduzida, pelo fim do assédio moral e sexual e por mais segurança no país, que infelizmente, carrega o feminicidio como uma marca triste e inconcebível da sua historia. A luta dessas guerreiras não é digna de Oscar, pois a vida real delas é gigante e não tem filme que consiga retratar de forma fidedigna todas as suas infindáveis batalhas.
Elas ainda estão aqui!

Reflexões* Flávio Show 2025 , ano 05 – Edição 220

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