Em maio, a alta dos alimentos que compõe a cesta foi de 1,36% e fez com que ela superasse o valor do mínimo de R$ 1.212

O salário não dá nem para comprar uma cesta básica em São Paulo, aponta pesquisa mensal Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon-SP em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De abril para maio, o preço da cesta básico teve alta de 1,36%, saindo de R$ 1.209,71 para R$ 1.226,10, enquanto o salário mínimo de R$ 1.212 se tornou mais uma vez obsoleto pela inflação. De maio do ano passado para maio de 2022, o aumento desse conjunto de produtos foi de 18%, acima dos 11,7% da inflação oficial (IPCA) para o período. Na época, a cesta custava R$ 1.038,45.

Segundo o levantamento, de abril para maio deste ano, os produtos de higiene pessoal tiveram a maior alta, de 1,83%, seguindo pelos alimentos, que subiram em média 1,70% no período. Entre os produtos pesquisas, 27 de 39 apresentaram alta, nove tiveram queda de preço e três permaneceram estáveis.

Fonte: Valor Investe

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