Estado genocida de Israel promove livremente carnificinas contra o povo palestino. ONU e EUA são cumplíces desse genocídio
Um ataque aéreo israelense atingiu uma escola transformada em abrigo na cidade de Gaza, na madrugada deste sábado (10), resultando na morte de mais de 100 pessoas, de acordo com a agência de comunicações do governo de Gaza. Inicialmente, as autoridades palestinas haviam relatado cerca de 40 mortes, mas o número foi atualizado, tornando este um dos ataques mais letais no massacre de 10 meses de Israel aos palestinos.
“O número de mortos está agora entre 90 e 100, e há dezenas de feridos. Três foguetes israelenses atingiram a escola que abrigava palestinos deslocados”, afirmou Mahmud Basal, porta-voz da organização, à AFP. A agência governamental de Gaza também confirmou que “mais de cem mártires” perderam a vida no ataque.
A escola, que vinha sendo utilizada como abrigo para pessoas forçadas a fugir de suas casas devido à guerra, foi atingida sem qualquer aviso, segundo relatos. Abu Anas, uma testemunha que participou dos esforços de resgate, descreveu a cena devastadora.
Havia pessoas rezando, pessoas lavando roupa e pessoas lá em cima dormindo, incluindo crianças, mulheres e idosos. O míssil caiu sobre eles sem aviso. O primeiro míssil e o segundo. Os recuperamos como partes de corpos”, afirmou.
O ataque ocorreu no momento em que mediadores dos Estados Unidos, do Qatar e do Egito intensificavam seus esforços para negociar um cessar-fogo na região. O massacre, que já dura 10 meses, foi desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro, quando militantes de Gaza invadiram o sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando outras 250.
A campanha militar israelense em Gaza já resultou na morte de mais de 39 mil palestinos e deixou mais de 91 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Mais de 1,9 milhões dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foram forçados a abandonar suas casas, buscando refúgio em acampamentos de tendas em ruínas, numa área de aproximadamente 50 quilômetros quadrados na costa de Gaza.
Fonte: DCM