Depois de usar, o capitão descarta agora, uma importante parcela da sua base de sustentação política

A Câmara dos Deputados aprovou a PEC na madrugada desta quarta-feira e agora os servidores civis e militares ficam sem reajuste salarial até 2025.

A PEC autoriza o governo Bolsonaro a conceder novas parcelas do auxílio emergencial, limitada a R$ 44 bilhões, e com isso os servidores públicos pagarão a conta. Para a oposição, ao invés de cobrar impostos dos mais ricos, Bolsonaro preferiu tirar dos servidores que estão enfrentado a pandemia de Covid-19.

A votação da proposta de Bolsonaro e de Artur Lira provocou a ira dos policiais, que acusaram o governo de “traição” e de tratá-los com “desprezo” depois de esses grupos terem servido de base de sustentação inclusive durante a campanha de Bolsonaro em 2018. A União dos Policiais do Brasil (UPB), prometeu manifestações e paralisações no País. “Os policiais estão extremamente irritados com a forma como estão ocorrendo as reformas”, disse o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Edvandir Paiva. Bolsonaro usou os policiais na eleição e agora está jogando fora. Parece que a aliança de Bolsonaro com o Centrão está fazendo ele se desfazer dos antigos aliados.

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