Quase 1 milhão de manifestantes protestaram na capital do Reino Unido neste sábado (11) contra o massacre israelense dos palestinos na Faixa de Gaza, iniciado depois que o ataque terrorista do Hamas deixou cerca de 1.400 israelenses mortos no dia 7 de outubro.
Até agora, 11 mil palestinos morreram no revide israelense, que vitima principalmente civis. Os organizadores do protesto estimam que esta foi uma das maiores manifestações de rua na história da cidade.
Uma mulher usando um sistema de alto-falantes do palco no final da marcha em Nine Elms disse: “Há mais de 900 mil de nós aqui hoje e esse número pode chegar a um milhão, tornando esta a segunda maior marcha da história britânica.”
Uma bandeira palestina foi enrolada em torno de um memorial da Primeira Guerra Mundial perto do Arco de Wellington, também conhecido como Arco da Constituição ou Arco de Green Park, um arco do triunfo situado a sul de Hyde Park, no centro da cidade.
A estátua ficou com a bandeira pendurada na cintura. Os manifestantes escalaram o monumento, com um deles segurando um megafone e gritando: “Palestina livre”.
A multidão cantava: “Aos milhares, aos milhões, somos todos palestinos”. Eles também gritavam “Rishi Sunak, que vergonha para você”, entre outros cânticos contra o primeiro-ministro aliado de Israel.
A polícia prendeu mais de 80 pessoas na tentativa de impedir confrontos entre os participantes do protestos e pessoas contrárias a ele. A passeata pró-Palestina causou protestos contrários de grupos de extrema direita no Dia do Armistício, que celebra o fim da Primeira Guerra Mundial e relembra os britânicos mortos na guerra.
A polícia metropolitana de Londres informou posteriormente que 82 pessoas foram presas nos protestos opositores à marcha, em uma medida para manter a paz, já que os grupos de extrema direita tentaram se aproximar da manifestação pró-Palestina. Outras dez detenções foram feitas por motivos variados.
Fonte: DCM