O Bicentenário da da Independência foi marcado por atos eleitoreiros de Bolsonaro, com uso do cargo, da máquina do governo dos recursos públicos. E, pelo menos em Copacabana, uma fusão de seu comício com a comemoração cívico-militar que, por sinal, neste ano mudou o local costumeiro e “coincidiu” com o ato bolsonarista. Em Brasília também, pela manhã, não dava para distinguir o que era uma coisa e outra. 

Os discursos de Bolsonaro, tanto quanto as faixas de seus apoiadores, foram o de sempre: baixarias (não cabe aqui se estender sobre isso), ameaças ao direito democrático de voto e pedidos de intervenção militar (velados nos discursos, explícitos nas faixas). 

Bolsonaro falou para a sua bolha. Isolado, sem presença de autoridades de outros poderes, o genocida transformou as manifestações do 7 de setembro num grande “cercadinho” onde uma multidão de seguidores entusiasticamente repetia “imbrochável”, a palavra de ordem de um presidente transtornado pela derrota que se avizinha.

No mais, foi a turma de sempre: Luciano Hang, empresário sonegador, Silas Malafaia e líderes evangélicos conservadores e representantes do agronegócio que turbinaram o circo de horror.

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