Ao preferir ignorar a greve da categoria, JHC enterra seu discurso de que a educação é prioridade no seu mandato.

Massacrados por JHC, o Sinteal e trabalhadores e trabalhadoras da educação de Maceió realizaram uma grande caminhada em uma das principais avenidas de Maceió durante a programação de mais um dia de greve na rede municipal. O protesto que enfrentou sol e chuva é contra a proposta de 4%, a precarização das escolas, e das relações de trabalho e conta com a participação de estudantes, mães e pais da comunidade escolar.

“Exigimos valorização! JHC continua ignorando nossa luta, nos atacando com ações judiciais para impedir que denunciemos o descaso com a educação dessa gestão irresponsável. Nas ruas, estamos recebendo diariamente o apoio da população que sabe a importância de valorizar a educação”, disse Consuelo Correia, presidenta do Sinteal.

Concentrados no CEPA desde às 8h da manhã, manifestantes fizeram um corredor humano com cartazes e muito barulho, chamando atenção de todos os carros que passavam sobre a greve da educação em Maceió. “JHC!! O fim da greve só depende de você!”, gritavam as palavras de ordem.

Dos carros e pedestres, a luta recebeu apoio da população que compartilhou a indignação com o prefeito e parabenizou pela luta. Foram muita buzinas, sinais com a mão, apoios de todas as formas, engrandecendo a luta.

Após algumas horas, o protesto ocupou duas faixas da Avenida Fernandes Lima, uma das principais vias da capital, e seguiu em caminhada até a Praça dos Martírios.

Com muita criatividade, a auxiliar de sala Suelen criou uma paródia de uma música de grande sucesso atual nas redes sociais (Ameaça – Canção de MC Danny, Marcynho Sensação e Paulo Pires). A versão de luta já virou hit da greve e animou a caminhada com muita irreverência. No refrão, todos gritavam “GREVE, GREVE, GREVE, ESTAMOS EM GREVE”.

As panelas, instrumentos musicais e os apitos também marcaram presença no ato, ampliando o alcance das vozes dos educadores. “Estamos em greve e a culpa é de JHC!”, diziam os cartazes e muitas falas ao microfone.

“A categoria está na luta, cada vez mais forte e com mais apoio da população, nossa greve está com visibilidade e tudo o que esperamos é que o prefeito JHC se sensibilize e cumpra suas promessas de valorizar a educação. 4% não aceitaremos, é urgente que ele destrave esse valor e venha negociar”, finalizou Consuelo.

Redação com Sinteal

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