Seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro que atacaram as sedes dos três poderes em Brasília no dia 08, são acusados de atacarem torres de energia elétrica para provocar o caos no país e justificar uma intervenção militar.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) identificou sete atos de vandalismo em torres de transmissão de energia pelo país após os atos extremistas no dia 8 de janeiro, em Brasília.

De acordo com o órgão, quatro torres foram totalmente derrubadas, e outras três foram depredadas, mas não chegaram a cair. Os ataques ocorreram nos estados do Paraná, Rondônia e São Paulo, entre os dias 9 e 14 de janeiro.

Segundo a Aneel, as empresas “estão atuando nas avarias detectadas e os eventos estão sendo monitorados e fiscalizados pela agência”. As instalações pertencem à Eletronorte, Evoltz, Furnas, ISA CTEEP e Taesa.

Ainda de acordo com o portal, nesta segunda-feira (16), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discutiu medidas para evitar novos atos com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues.

No encontro, eles debateram, por exemplo, o reforço do patrulhamento e monitoramento das linhas de transmissão.

“Vamos agir com o rigor da lei, punir e cobrar ressarcimento dos vândalos”, afirmou Silveira.

O ministério encaminhou ofícios para os governos de São Paulo, Rondônia e Paraná para que adotem medidas preventivas e investiguem os atos de vandalismo e acionou transmissoras e a Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate).

No último domingo, bolsonaristas radicais invadiram as sedes dos três Poderes, em Brasília, causando depredação no Palácio do Planalto, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional. Grupos que organizavam a ação também cogitavam bloquear rodovias e refinarias de petróleo, com o objetivo de criar um caos no país.

Redação com Sputnik News Brasil

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