A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas – Sindpol aderiu à mobilização nacional contra a reforma administrativa – PEC 32, realizando ato público em frente à Assembleia Legislativa.

O Sindicato seguiu a orientação da Cobrapol, que junto à União dos Policiais do Brasil (UPB) e entidades representativas dos profissionais de segurança pública realizam mobilização nacional nesta quarta-feira (23), para barrar a Reforma Administrativa, que é prejudicial aos policiais civis e servidores públicos.

Com a faixa: “Estabilidade não é privilégio”, o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, esclareceu que a reforma Administrativa acaba com o serviço público, põe fim os direitos dos policiais civis e dos servidores públicos, destrói a estabilidade no serviço público, elimina o formato do concurso público, prejudicando o trabalho-fim dos policiais civis, o que abre possibilidade para a interferência política dentro da Polícia Civil, infiltração das facções criminosas nas instituições policiais.

Com a PEC, o ingresso à Polícia Civil será terceirizada ou por Organização Social. “Sabemos que os políticos indicam pessoas para estarem trabalhando nessas empresas terceirizadas que prestam serviços ao Governo do Estado. Isso é uma preocupação nossa. Em Alagoas, já temos a Ronda do Bairro, que é um trabalho terceirizado da Polícia Militar. Isso já é um exemplo do perigo para as polícias de um modo geral, o que faz a gente combater essa reforma administrativa”.

O sindicalista pede que os policiais civis entrem em contato com os parlamentares alagoanos para que eles votem contra a reforma administrativa. Veja os contatos abaixo.

Por conta da pandemia, a diretoria do Sindpol decidiu não convocar a categoria para o ato público. A manifestação contou com a presença dos dirigentes Ricardo Nazário, Jânio Vieira, Edeilto Gomes, Bartolomeu Rodrigues, Charles Alcântara, Fernando Amorim, Adriano Gama e Carlos José. Dessa forma, foi evitada aglomeração de pessoas e risco de morte e contágio aos policiais civis e seus familiares.

Fonte: Ascom Sindpol

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