Na manhã desta quarta-feira (18), o Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió realizou mais um dia de luta e paralisação das atividades para cobrar um reajuste digno, que vem sendo negado pelo Governo JHC. Com presença massiva de trabalhadoras/es da área da Educação, o Sinteal para, mais uma vez, reforçar, com cartazes, faixas e bandeiras, a necessidade das/os servidoras/es receberem uma proposta mais justa, digna e robusta de reajuste salarial.
O ato público teve concentração na Praça Deodoro, no Centro, onde as/os servidoras/es municipais se concentraram para, depois, sair em caminhada em direção à SEMGE, para denunciar à população o descaso com que a Gestão JHC vem tratando as trabalhadoras e os trabalhadores do serviço público da Capital.
A sede da Secretaria Municipal de Gestão de Maceió ficou lotada de servidoras/es. O Movimento Unificado fechou a rua em frente à secretaria como forma de protesto para cobrar propostas de valorização para todas as categorias. Sob os olhares e a atenção das/os manifestantes, a vice-presidenta do Sinteal, Célia Capistrano, deu o recado para o gestor da capital. “Precisamos valorizar a classe trabalhadora. Diminua as gratificações e os cargos comissionados, prefeito! Valorize os trabalhadores e as trabalhadoras de Maceió, porque são elas e eles que proporcionam o desenvolvimento desse município!”, cobrou.
Vale lembrar que a gestão vem dificultando a negociação, apresentando propostas irrisórias para a categoria. Na última, a gestão apresentou uma proposta com um reajuste de 4%, divididos em duas parcelas: 2% em julho e mais 2% em outubro de 2022, além do pagamento de duas progressões: em dezembro/2022 (ímpar) e abril/2023 (par), que foi rechaçada em assembleia das/os servidoras/es na última terça-feira (10).
Ao final do ato, o Movimento Unificado convocou todos/as os/as servidores/as para participar de uma grande assembleia, na próxima terça-feira (24), às 09hs, na sede do Sinteal (à Rua Comendador Palmeira, nº 502, bairro do Farol), para que o conjunto de servidoras/es municipais de Maceió discuta os próximos passos de mobilização.
Fonte: Sinteal