‘Soldados eram usados em festas particulares como garçons e outros absurdos que não constam na disciplina militar’, escreve a jornalista Denise Assis
Por Denise Assis, 247 – A Revista Sociedade Militar, voltada para o segmento dos militares, publicou nesta sexta-feira (16/05) matéria assinada pelo editor, Robson Augusto, com grave denúncia sobre movimentações alheias às atividades do Regimento de Carros de Combate (1º RCC), em Santa Maria (RS).
Logo agora, quando oficiais do Exército se sucedem em processos já com vários oficiais enquadrados como réus, por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes, incluindo formação de quadrilha armada, a denúncia torna-se ainda mais incômoda para o Alto Comando. Generais têm sido levados a vir a público se explicar e dizer, como há dois dias (Folha e São Paulo), que não estão acompanhando as negociações pela anistia dos que participaram do evento, pois só esperam que os culpados sejam punidos.Play Video
Em manchete de página, a revista diz que: “Oficiais do Exército admitem “caixa 2” para eventos da “confraria dos camaradas”: soldados usados como garçons, dinheiro coletado de empresas “amigas” e até cobrança de ingressos no quartel”
E aponta que “Irregularidades e desvios de finalidade com o objetivo de realizar comemorações e festas entre membros da confraria da cavalaria”.
E com base em documentos, que exibem no corpo da matéria, revelam que soldados eram usados em festas particulares como garçons, empresas eram abordadas para contribuir com pagamentos e outros absurdos que não constam do manual da disciplina militar. O grupo se intitulava: “Confrades da Cavalaria”. O inquérito foi conduzido pelo Ministério Público Militar, que confirmou a existência “de uma reserva informal de recursos financeiros, comumente chamada de “caixa 2”.
Fonte: Brasil 247