Remuneração da presidente do TJMT, estourou o teto do funcionalismo em todos os meses de 2024, somando mais de R$ 1,5 milhão em valores líquidos, entre janeiro e novembro

O montante, quando dividido por 12 meses, alcança uma média de R$ 144 mil. Maior parte dos valores foi paga em folha complementar, em que não incide teto constitucional.

A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino da Silva, recebeu mais de R$ 1,5 milhão em subsídios durante janeiro e novembro de 2024. Os valores ultrapassaram o teto do funcionalismo no Brasil.

No último dia 18, foi divulgado que a presidente, que também preside o Conselho da Magistratura do Estado, liberou um ‘presente’ de Natal para servidores e colegas de magistratura. Cada um receberia R$ 10 mil a título de auxílio-alimentação. O benefício foi questionado pelo Conselho Nacional de Justiça, que chegou a suspender o pagamento, mas o Tribunal de Justiça depositou o auxílio-alimentação de R$ 10 mil.

Conforme levantamento realizado pelo jornal O Estado de São Paulo, em todos os meses deste ano, a remuneração líquida da desembargadora ficou acima de R$ 130 mil, quase quatro vezes o teto constitucional.

Durante janeiro e novembro, a remuneração bruta da desembargadora bateu em R$ 2 milhões. Com descontos, os contracheques somam mais de R$ 1,5 milhão no período.

Fontes: Olhar Jurídico e RD News

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