Estudo da Agência Europeia Ambiental afirma que a exposição aos poluentes pode trazer riscos de parto prematuro

A poluição do ar é a causa de mais de 1.200 mortes prematuras por ano em menores de 18 anos na Europa. Além disso, leva à perda de mais de 110 mil anos de vida ajustados por incapacidade. Os dados são da AEA (Agência Europeia Ambiental) e foram publicados nesta 2ª feira (24.abr.2023). Eis a íntegra do relatório (641 KB, em inglês).

Segundo a AEA, as mortes acontecem “juntamente com uma carga significativa de doenças não fatais”. O estudo também diz que antes do nascimento, a poluição do ar no ambiente aumenta o risco de bebês serem “menores” durante a gravidez. A exposição aos poluentes pode trazer riscos de parto prematuro ou baixo peso do bebê ao nascer.

A instituição disse que apesar da redução de emissão de poluentes nos últimos anos, o nível nos países europeus “permanece teimosamente acima das diretrizes baseadas em saúde da OMS [Organização Mundial de Saúde]“.

Faro (Portugal), Umeå (Suécia) e Uppsala (Suécia) foram classificadas como as cidades europeias mais limpas e tiveram os níveis médios mais baixos de partículas finas.

Sob o Plano de Ação de Poluição Zero do Acordo Verde Europeu, a Comissão Europeia estabeleceu a meta de reduzir o número de mortes prematuras causadas por partículas finas (PM 2.5, um poluente atmosférico chave), em pelo menos 55% em comparação com os níveis de 2005 até 2030. 

O relatório ainda afirma que, depois do nascimento, aumenta o risco de infecções respiratórias em crianças, incluindo infecções respiratórias agudas inferiores, pneumonia, infecções respiratórias superiores e otite média.

O estudo se deu em 32 países da Europa, incluindo os 27 integrantes da União Europeia.

Em 24 de novembro de 2023, a AEA disse que foram registradas ao menos 238 mil mortes prematuras na UE em 2020.

Fonte: Poder 360

Deixe uma resposta