O suposto processo terapêutico do religioso incluía ainda um pedido para que as mulheres levassem fotos íntimas ou até uma lingerie ao atendimento.

O pastor Sérgio Amaral Brito, de 49 anos, teve a prisão preventiva decretada nesta sexta-feira (14) pela Justiça do Rio de Janeiro. Presidente de duas unidades da Assembleia de Deus, o pastor é acusado do estupro de pelo menos oito mulheres.

Os depoimentos de mulheres que contam ter sido abusadas pelo pastor revelam que o religioso oferecia um “abraço terapêutico” e, sob esse pretexto, esfregava o próprio corpo nas vítimas.

“Na relação de pastor, de terapeuta, ele ganhava a confiança, dava aqueles abraços, e ia evoluindo até chegar ao abuso”, afirmou ao jornal O Globo o delegado Angelo Lages, titular da 66ª DP (Piabetá), responsável pelas investigações.

Segundo as investigações, o pastor ainda orientava as fiéis a dizerem que eram “gostosas” para melhorar a autoestima.

Fonte: Brasil 247

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