Ademir Almeida da Silva, morador de Maceió, disse à Polícia Federal (PF) que recebeu R$ 400 mensais e citou o nome do pastor Adiel Brandão de Almeida, como sendo o financiador de seus custos mensais em Brasília

Nesta semana, evangélicos bolsonaristas que viajaram a Brasília para participar do ato antidemocrático do dia 8 de janeiro relataram, em depoimentos prestados à Polícia Federal (PF), que igrejas de diversos estados do país bancaram os ônibus e organizaram as caravanas para irem ao evento.

E foi em um desses depoimentos que um pastor de uma Igreja Batista de Maceió foi citado por um homem preso nos ato terrorista como sendo o seu financiador. 

Ademir Almeida da Silva, disse à PF que recebeu R$ 400 mensais e citou o nome do pastor Adiel Brandão de Almeida, como sendo o financiador.

O pastor, em entrevista, negou que financiava os atos mas disse que “cooperou” com a viagem de Ademir, pois ele estaria com pouco dinheiro. Porém, disse que essas despesas não tiveram relação com a Igreja. “Isso é financiar a ida de alguém? Não é”, afirmou o pastor.

O pastor ainda tentou justificar dizendo: “e mesmo que alguém fosse financiar, não é da conta de ninguém não”, concluiu.

É da conta sim pastor, pois financiar ato golpista é crime. E se comprovada a participação como financiador, o pastor Adiel Brandão de Almeida pode ser indiciado no processo que apura a participação e o financiamento do ato terrorista de 08/01.

Redação com Jornal de Alagoas

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