Dezenas de organizações participaram do ato em Maceió

Movimentos sociais, comunidades, grupos populares de diferentes lugares, religiões e que resistem nas mais diversas lutas ganharam as ruas em todo o país, para dar voz ao Grito dos Excluídos neste 7 de setembro. O movimento, que completa 30 anos, trouxe em 2024 a reflexão “Vida em primeiro lugar: todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”

Em Maceió, a manifestação foi realizada nos Flexais, região que ficou isolada pelo crime ambiental promovido pela Braskem que devastou diversos bairros.

Os manifestantes chegaram logo cedo e com faixas e cartazes denunciaram os crimes da mineradora. Depois os participantes percorreram as ruas do bairro e terminaram a manifestação no bairro de Bebedouro, um dos vários bairros atingidos pela ação predatória da Braskem.

Para Luciano Santos, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Alagoas, “a presença das entidades aqui, significa a resistência contra os crimes da Braskem”.

Para Carlos Lima, da Comissão Pastoral da Terra, “a escolha do local para a realização do Grito dos Excluídos em Maceió não poderia deixar de ser os Flexais, por simbolizar a destruição promovida por essa mineradora, e por lado representar a resistência da população contra esse brutal crime ambiental”.

Redação com Agência Brasil

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